Os Doze Filhos de Jacó formaram as Doze Tribos de Israel
OS DOS DOZE FILHOS DE
JACÓ
(Gênesis 37;
44.1-45.10).
Em Padã-arã Jacó casou-se com duas esposas, Lia e Raquel. Cada uma
dessas esposas possuíam servas. A serva, ou empregada, de Lia chamava-se Zilpa e
a serva de Raquel, Bila. Ambas servas tornaram-se concubinas de Jacó, o que quer
dizer que lhe deram filhos legítimos. Não devemos ver isso como a vontade de
Deus, pois, apesar de ser uma pratica da época, Deus nunca pretendeu que os
homens tivessem concubinas ou mais de uma esposa (Mateus 9.4-6).
Podemos
agradecer a Deus por, pelos séculos, usar homens para fazer sua obra apesar da
natureza e práticas pecaminosas deles. Jacó teve doze filhos, nascidos na
seguinte ordem: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Dã, Naftali, Gade, Aser, Issacar,
Zebulom, José e Benjamim. Esses homens são muito importantes porque são
basicamente os pais das doze tribos de Israel.
Jacó era parcial para José e
José era favorecido por Deus com visões e revelações de Deus. Por isso, José foi
invejado e odiado por seus irmãos. Um dia, quando José saiu para ver o que seus
irmãos mais velhos estavam fazendo com os rebanhos no campo, conspiraram
matá-lo. Deus, porém, interveio e venderam José a mercadores medianitas, invés
de matá-lo. Depois, medianitas venderam-no como escravo a Potifar (o capitão da
guarda do faraó egípcio). Que crime terrível! Pense em como aqueles homens eram
sem coração e impiedosos o suficiente para vender seu próprio irmão.
Deus não
estava dormindo durante tudo isso, mas escolheu usar o pecado deles para seu
próprio bem e para a execução de Seu plano. Muitos anos mais tarde, esses mesmos
dez homens, que haviam vendido seu irmão, foram ao Egito comprar milho durante
um período de escassez. Lá encontraram seu irmão José. Depois de duas viagens,
apresentou-se a eles e os mandou para casa para buscar Jacó, seu pai. Toda a
família mudou para o Egito, onde foram salvos da escassez. A família de Jacó
viveu no Egito por aproximadamente quatrocentos anos a partir de então.
JOSÉ
(Gênesis 39-41). José foi o décimo primeiro filho de Jacó. Porém, o que fez dele
tão importante foi ter sido um servo escolhido do Senhor. Como de costume,
Satanás vive ao redor dos filhos de Deus tentando causar-lhes problemas. Aqui
ele usou a mulher de Potifar (uma mulher má) para tentar destruir José. Quando
José refutou pecar com ela, ela mentiu e afirmou a Potifar que José tinha pecado
contra ele. Então Potifar colocou José na prisão.
Isso não mudou os planos de
Deus para José, Deus estava com ele na prisão e usou esse aprisionamento para
colocá-lo na casa do Faraó. Na prisão, estavam juntamente com José, o padeiro e
o mordomo do Faraó. Cada um deles teve um sonho interpretado por José. O padeiro
seria enforcado a o mordomo voltaria a sua posição. José disse ao mordomo que se
lembrasse dele junto a Faraó. Durante dois anos o mordomo não se lembrou de
José, então, na hora certa, quando o Faraó teve um sonho, o mordomo se lembrou
de José, o revelador de sonhos. José foi, então, levado ao Faraó e interpretou o
sonho do Faraó, prenunciando 7 anos de abundância e, logo após, 7 anos de fome.
Isso permitiu ao Faraó abastecer os depósitos de grãos do Egito durante os 7
anos de grande produção. Devido ao conselho sábio (divino) de José, foi-lhe dado
a responsabilidade de cuidar dos depósitos de grãos, e promovido a governador de
todo o Egito. Isso resultou na salvação de toda a casa de Jacó.
Você se
lembra da lição anterior, em que José levou seus irmãos e seu pai a Egito
durante o tempo de fome. Por causa de José ser um excelente governador, sua
família foi altamente honrada, recebendo a terra de Gósen para viver.
Quando
José morreu, mencionou que um dia Deus resgataria a casa de Israel do Egito e
deu ordens para que, quando esse resgate viesse, seus ossos fossem levados e
enterrados em Canaã. Isso aconteceu muitos anos mais tarde.
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