sábado, 28 de setembro de 2013

Prisões Sem Muros

Prisões Sem Muros
          Mais uma vez o que me proponho a escrever é com o objetivo de glorificar ao Senhor, e que vidas sejam libertas. Prisões sem muro retratam algumas ações demoníacas sobre a vida do homem e da mulher sem DEUS, e daqueles que pensam que tem DEUS, pelo fato de terem um cartão de membro ou estarem presentes entre quatro paredes (templo). Nós somos a igreja templo do Espírito de Deus, nós que amamos a palavra e andamos por ela.

          Desde quando foi expulso do céu (Ez 28:11-19), e veio como invasor a terra satanás tem lançado prisões sobre a vida do homem, e quero que você preste a atenção em algumas dessas prisões sem muros como me revelou o Espírito do Senhor. (Detalhe importante estas prisões são compostas por palavras). Deus te fez chegar a este estudo baseado na revelação do seu próprio Espírito, porque quer falar contigo, talvez você ou algum parente seu esteja preso por uma ou algumas delas; então leia com muita atenção.

          Existe uma variedade incrível de prisões em que satanás vem mantendo cativos os seres humanos (sem DEUS), e algumas delas são:

SINDROME DO PÂNICO: Esta prisão tem por objetivo limitar o espaço das pessoas, mantendo-as cativas dentro de suas próprias casas, pois esta investida, visa fazer com que a pessoa não deslumbre coisas que lhe façam entender que quem manda nesta terra é a igreja do DEUS VIVO, e que falta de espaço para atuar vai existir somente para satanás quando a igreja entra em ação, (Jo 8:36).

DEPRESSÃO: Embora a ciência e muitos crentes achem que depressão e algo físico eu afirmo que se trata de mais uma cadeia de satanás, veja que a palavra depressão espiritualmente falando é: ficar de baixo de uma condição maligna, o diabo esta totalmente no controle das ações da pessoa direcionando seus passos e suas atitude e inclusive fazendo aquilo que se propõe a fazer: levar à pessoa a morte como os inúmeros casos que conhecemos. Só uma intervenção da palavra de DEUS, pode repreender e expulsar esse mal (Hb 4:12), por isso te digo há esperança para você.

VICIO: Esta cadeia visa escravizar o homem através da doença, pois todo vicio é maligno e nocivo à vida do homem, a ciência diz que o vicio leva a dependência, ou seja, você fica dependente daquele mal para viver, mas eu afirmo a única dependência que temos que ter é ao Espírito Santo de Deus e a palavra do Testemunho, pois o vicio mata, mas a palavra de DEUS e o Espírito Santo dão vida.

SENTIMENTOS: Eu conheço inúmeras pessoas presas nesta área que considero particularmente a mais vulnerável na vida do ser humano. E a que o diabo mais procura investir, lançando setas malignas nos sentimentos e com isso levando jovens a engravidar de namorados, homens e mulheres se meterem em casamentos no qual DEUS não está no negócio, e consequentemente causando muitos sofrimentos nas famílias. Relacionamento em que ambos se espancam, sem amor, sem respeito, sem objetivo, sem fidelidade e sem comunhão; gerando assim traumas nas vidas que só DEUS, pode apagar inclusive dependendo do grau em que a pessoa esteja sendo atingida pode levá-la até mesmo a tentativa ou ao suicídio. DEUS nos tem concedido por misericórdia a palavra de ciência e o dom de cura, por isso escrevo baseado no que tenho recebido do SENHOR, não de mim mesmo. Outro objetivo de satanás com essa cadeia é condicionar a vida da pessoa à outra, aceitando conselhos que muitas das vezes são inspirados pelo diabo, e levando-a a fazer coisas sem pensar nas consequências. Nossas vidas têm que estar condicionada somente ao Espírito do Senhor e a palavra do testemunho. (Jo 8:32).

PRISÃO NA MENTE: Este tipo de prisão acontece quando a pessoa aceita a palavra de satanás que passa então a condicionar as suas ações usando a mente e interferindo no que a pessoa passa a pensar, quero aqui deixar bem claro que o diabo não sabe o que pensamos, mas ele pode sugestionar palavras, se aceitas, vão influenciar nos pensamentos do homem. Pois conhecer o que pensamos antes mesmo de pensarmos (Sl.139) só DEUS que é o­nisciente. Isto significa ser conhecedor de todas as coisas; atributo exclusivo de DEUS.

TRAUMAS: Há três maneiras de a pessoa ser atingida por traumas, que é outra terrível prisão sem muro de satanás. São elas pelo que a pessoa vê, ouve ou pelo que fala: Explico: quando VÊ: Há certas ações demoníacas em algumas cenas que quando as pessoas as vêem, funciona como que um flash que vai reproduzir a foto na mente da pessoa. Então, sempre que lembra do fato sente os sintomas das consequências, mesmo que já tenha passado muitos e muitos anos. Pelo que OUVE: satanás fala, cuidado! E ele tem várias maneiras de falar. Ele pode estar presente em uma pessoa bem próxima a você e naquele momento usar uma palavra que fira a sua mente. E você se vê não conseguindo esquecer o fato e sempre que vê uma cena na tv, cinema, dvd, ao vivo e etc... a sua mente fica condicionada ao que ele falou a você, diretamente ou usando alguém que não tem o Espírito de DEUS. Pelo que FALA: JESUS disse: (Mt 15:11), o que contamina o homem é o que sai da boca, por isso os dois fios da espada que é um dos símbolos da palavra de DEUS, tanto pode ferir aos outros mas pode e vai primeiramente ferir a você. Cuidado com o que falas! Pois por tuas palavras serás julgado e por ela condenado.

          Existem muitas outras prisões sem muros que satanás tem lançado por ai, mas creio que com este esclarecimento básico irá despertar a sua atenção para o fato. Cuidado! Nem tudo é natural; o diabo pode estar por trás de muitas coisas que você não sabe. Conte sempre com o Espírito de DEUS! Ele é VIVO e fala e nos ensina todas as coisas.

Autor: Pastor Carlos Andre
Fonte: www.estudosgospel.com.

Os Traumas dos Sentimentos! Como resolvê-los?



Os Traumas dos Sentimentos

-
Os Traumas dos Sentimentos
 LEITURAS:
 
           A realidade dos traumas: "Pois o inimigo me perseguiu; abateu-me até o chão; fez-me habitar em lugares escuros, como aqueles que morreram há muito." (Sl. 143:3).
          A promessa de Cura: "Pois te restaurarei a saúde e te sararei as feridas, diz o Senhor; porque te chamaram a repudiada, dizendo: É Sião, à qual já ninguém procura." (Jr. 30:17).
          O plano perfeito de Deus - "E o próprio Deus de paz vos santifique completamente; e o vosso espírito, e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo." (1s. 5:23).
 
INTRODUÇÃO
 
          Muitos líderes jamais desenvolveram seu potencial por causa dos sentimentos em desarmonia. Outros tantos têm caído por não tratarem dessa área tão sensível de sua vida. Ex. Jimmy Sweggart, Davi, Pedro, etc.
          Os problemas emocionais são os mais visíveis e mais dolorosos. Uma ferida nas emoções desencadeia uma série de dificuldades que se arrastam pela vida, até que seja alcançada uma cura permanente.
          Torna-se necessário sondar o coração e localizar as velhas feridas, os velhos traumas que, apesar de terem ocorrido às vezes num passdo tão remoto, são tão vivos hoje e causam toda sorte de dificuldades, impedindo o líder de deslanchar e alcançar seu potencial em Deus.
          O tempo não cura traumas e feridas. Por esta razão vamos lidar eles na presença de Deus, entregando-lhe o coração do jeito que ele está a fim de que seja curado e liberto. "Filho meu, dá-me o teu coração; e deleitem-se os teus olhos nos meus caminhos." (Pv. 23:26).etc.
           Um coração ferido é prisioneiro do passado e limita o fluir da unção de Deus. Se alguém deseja ser uma bênção plena na vida de muitos precisa primeiro provar a unção o liberta e cura também na área emocional. não pode extravasar a unção de Deus. Precisamos ser livres no nosso sentimento, para que sejamos uma bênção para outros.”

 
A – ENTENDENDO NOSSA ESTRUTURA
 
1. Somos uma Tricotomia (1 Ts 5:23)
• Somos um espírito – Com ele conhecemos a Deus – Reino espiritual
• Possuímos uma alma – com ela conhecemos a nós mesmos – Reino psicológico
• Habitamos em um corpo – Com ele conhecemos o mundo físico – Reino material
 
2. Somos uma Personalidade. Temos capacidade de pensar, sentir e querer.
Em outras palavras, temos
• Pensamentos – Uma mente que pensa, raciocina, reflete, analisa
• Sentimentos (coração em linguagem popular) – Emoções que expressam sentimentos de alegria, amor, paz, tristeza, saudade, amargura, angústia, etc.
• Vontade – Poder de decisão, escolha.
 
3. Definição de Termos
• Personalidade: É aquilo que a pessoa é, a expressão dos poderes de sua alma, que a Bíblia chama psiquê. “Caráter ou qualidade do que é pessoal. O elemento estável da conduta de uma pessoa; sua maneira habitual de ser; aquilo que o distingue da outra” (Dicionário de Aurélio). “É o reflexo das nossas heranças paternas, culturais, ambientais, etc. Todo ser humano nasce com uma personalidade, mas esta é altamente influenciada pelo meio. A personalidade é desenvolvida a partir do momento em que o ser humano passa a desenvolver suas tarefas existenciais. É a PERSONA de cada indivíduo.” (Manual de Reencontro do MIR).
• Temperamento – Temperamentos são características que estabelecem a maneira de uma pessoa atuar. É algo nato, isto é, nascemos com ele. Nossa personalidade será influenciada por ele Alguns o classificam, em quatro temperamentos básicos: São eles:
• Sangüíneo.
• Colérico.
• Fleumático.
• Melancólico.
Todos estes temperamentos têm suas qualidades e seus defeitos, seus pontos fortes e outros fracos.
• Caráter: “O caráter diz respeito aos valores adquiridos, às características adquiridas. Envolve a formação da índole. O caráter é determinado em primeiro lugar pelo aspecto moral, ou seja, por aquilo que consideramos correto ou errado. Se uma pessoa aprova aquilo que definitivamente é errado, então se pode dizer que ela tem um mau caráter. É a soma de todas as qualidades positivas e negativas de uma pessoa. O caráter é manifesto através dos pensamentos, dos sentimentos, das motivações, das atitudes, das ações, e até mesmo da vontade. No grego a palavra “caráter” significa: marca, imagem, selar uma madeira, pedra ou metal.
          Todo ser humano, a partir do seu nascimento, começa a receber influências do meio em que vive. Essas influências são assimiladas, e com o tempo passam a fazer parte vital do caráter. Esse processo de aprendizagem é feito através de identificações, de imitações, das punições e recompensas. O modo como pensamos hoje é a soma de tudo que foi impresso no nosso caráter..
Podemos conhecer um pouco do caráter de um ser humano através das suas formas de pensar, de seu estilo de vida e da sua conduta (Mt 7:19-23). A vontade de Deus é que tenhamos o caráter de Cristo, a mente de Cristo. O caráter de Deus estava impresso em Jesus (Hb 1:3). ” (Manual de Reencontro do MIR). "Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor." (2Co. 3:18).
"Sendo ele o resplendor da sua glória e a expressa imagem do seu Ser, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo ele mesmo feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade nas alturas," (Hb. 1:3).

 
B - O MUNDO DOS SENTIMENTOS

1. Definição
 
• Sentimento - O dicionário define como: “ato, efeito ou faculdade de sentir; aptidão para receber impressões; sensibilidade; manifestação do que se sente; compreensão; percepção; intuição; sensação interna, amor, paixão, etc. São respostas internas a coisas externas que aconteceram a nós e que interiorizamos. Nossos sentimentos têm duas origens:
  • Nosso mundo interior (temperamento e caráter) e
  • As experiências do passado.
.         Estes elementos não podem ser observados separadamente. Em tudo o que fazemos apresentamos estes aspectos simultaneamente. Precisamos saber se estamos feridos nos sentimentos por causa do nosso temperamento e pelas atitudes de nosso caráter ou porque as circunstâncias realmente fizeram de tudo para nos trazer o mal. (MIR)
• Trauma - Uma ferida no coração que foi feita de modo rápido e violento, deixando marcas e sequelas que desequilibram
 
2. A influência dos Traumas nos Sentimentos.
 
a. Danificam a personalidade. Eles afetam o coração, o intelecto e a vontade.
b. Interrompem o crescimento emocional produzindo adultos imaturos.
c. As reações diante do presente são determinadas pelas experiências do passado.
d. A percepção do tempo presente é distorcida pelas feridas do passado
e. Prisão ao passado
f. Dificuldade de amar e receber amor
g. Timidez e agressividade

 
C - CAUSAS DOS SENTIMENTOS FERIDOS
 
1. Experiências pré natais: rejeição, tentativa de aborto, enfermidades, violência
2. Insegurança causada na infância por situações traumáticas. Quando a pessoa cresce torna-se acessível a feridas mais profundas
3. Falta de amor na vida: Sem amor a alma é lançada num sofrido vazio.
4. Toda forma de rejeição
5. Quando nós abrimos a porta. Ex. Sansão pôs os olhos em Dalila, ligou-se a alguém pouco confiável e pronta a feri-la. Ele escolheu alguém que o decepcionou. Não fique perto destas pessoas que estão causando dano. Não consinta.
6. Palavras que nos são dirigidas e que nos destrõem. Ex. Você vai ao Encontro e alguém que você ama diz: Seu fanático.
7. Falta de Proteção - Devemos procurar não ferir as pessoas, Dalila não protegeu os sentimentos de Sansão e, Tudo isso gera timidez e indiferença
Juizes 16:20 – Dalila brincou com os sentimentos de Sansão. Sansão perdeu sua visão e, sua tristeza era tão profunda que alimentou sentimentos de vingança, e morreu enterrando consigo o ministério. Quantas pessoas brincaram com os seus, trazendo-lhe infelicidade?

 
D – ATITUDES QUE PROTEGEM OS SENTIMENTOS
 
1. Analisar nossos sentimentos
O que nos leva a dizer a alguém: “Você me feriu, me machucou. Isto é uma revanche ou é uma busca de cura? Nem sempre sabemos, pois nossos sentimentos, às vezes, estão confusos.
“Se o nosso coração estiver na mão do Senhor, os nossos sentimentos estarão ajustados e a nossa personalidade refletirá um caráter controlado pelo Espírito Santo. Deus diz: “Filho meu, dá-me o teu coração...” (Pv. 23:26)
Quando os nossos sentimentos estão presos, geralmente mascaramos algumas situações. Há muitas pessoas que usam máscaras e se escondem: colocam culpas sobre si ou nos outros e escondem-se” (MIR)
 
2. Confrontar nossos Sentimentos
“Quando é que as máscaras são removidas e nossos sentimentos são tratados? Quando somos confrontados. É aí que podemos começar a experimentar a cura do nosso coração. Davi foi confrontado por Natã e Saul por Samuel. Pedro foi confrontado por Jesus, e isto para que fosse curado no seu caráter” (MIR)
 
3. Guardar os Nossos Sentimentos
• “Nosso coração é um tesouro que foi preparado para reter a Palavra de Deus “Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra ti”. (Sl. 119:11).
• Quando Davi não guardou o seu coração, nem guardou a Palavra no seu coração, ficou vulnerável. Sendo tentado, gerou pecado de adultério e esse acabou terminando em um homicídio.
• Precisamos cuidar do que ouvimos e vemos. Nossa mente é como um prédio em construção. Leva-se muito tempo para construir, mas através da implosão, em poucos segundos tudo é destruído. Podemos imaginar o quanto já fomos prejudicados pelo que vimos e ouvimos, por quantas implosões nossa mente já passou.
• Não envolver os sentimentos com jugo desigual
• Recomendações importantes para que tenhamos cuidado, quanto ao caminho que trilhamos. "Jesus, prosseguindo, disse: Um homem descia de Jerusalém a Jericó, e caiu nas mãos de salteadores, os quais o despojaram e espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto. Casualmente, descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e vendo-o, passou de largo. De igual modo também um levita chegou àquele lugar, viu-o, e passou de largo. Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou perto dele e, vendo-o, encheu-se de compaixão; e aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho; e pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem e cuidou dele. No dia seguinte tirou dois denários, deu-os ao hospedeiro e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que gastares a mais, eu to pagarei quando voltar." (Lc. 10:30-35).
“Jesus relatou a história do bom samaritano que foi atacado no caminho. Por que este homem foi ferido? Por causa do caminho que seguia. Os ataques vêm por causa dos caminhos que escolhemos. Nossa alma é traumatizada quando andamos por caminhos errados. Nosso caminho tem que ser seguro e nele não pode existir comprometimentos. Que coisas podem comprometer?
- As seduções da carne (ânsia pelo prazer carnal).
- As atitudes indevidas.
- O descontrole do nosso temperamento (falta de paciência, ira, rancor, etc.).
- Os sentimentos negativos alimentados.
- As mágoas.
- A falta de perdão.
- O ódio no coração.
- A insatisfação no ministério.” (MIR)

 
E - PASSOS PARA A CURA:
 
1. Vontade - Querer ser sarado completamente e Reivindicar as promessas.
2. Localizar o problema - Pedir ao Espirito Santo que traga à memória onde os sentimentos foram danificados.
3. Ser sincero – Diga, expresse para Deus tudo o que está reprimido e que você nunca disse para ninguém, mas que está acumulado.
4. Renunciar a esta dor e perdoar
5. Entregar toda ferida a Jesus
6. Aceitar o fato de que é amado
7. Encontrar sua identidade em Cristo
8. Aceitar-se a si mesmo
9. Pedir ao Espirito Santo que venha como o bom samaritano para curar. Clame por libertação e receba a cura. Talvez você esteja tão arrasado que não consiga ver, localizar a dor profunda, mas o Espírito Santo a vê.

 
CONCLUSÃO -

Uma palavra de advertência
           Sansão tinha tudo para ter um ministério glorioso, mas abriu o coração para a pessoa errada. Se você se envolve com a pessoa errada, perde o ministério, é tão ferido e morre por dentro.
           Seja radical com isso e não se envolva com a pessoa errada, é preferível romper com a pessoa errada do que ferir o coração de Deus e perder o chamado. Para não sair da vontade de Deus, envolva-se primeiro com Ele, enamore-se dEle e Ele lhe dará a pessoa certa. Satanás está trabalhando para levar líderes a queda, por tanto é necessário também que esposos e esposas cultivem um bom relacionamento
          “Precisamos aprender como nos livrar dos traumas. Todos os traumas nos levam a mendigar ou a recusar favores, amores, etc. Tantos mendigam nos bares, nos motéis, nas drogas, etc. Deus não quer que seus filhos vivam mendigando. Às vezes mendigamos prazer num filme pornográfico ou de violência. Mendigamos atenção em conversas tolas que despertam sensualidade. Os nossos sentimentos mais profundos não podem ser negociados. Vamos pedir que o Senhor tome os nossos sentimentos e que guarde o nosso coração.
           O que não serve para a nossa vida não pode nos amarrar. As mágoas destróem nosso ser e nossa vida ministerial, mas hoje Deus quer remover nossas dores e nos dar um novo coração. Ele nos dará um novo coração para que vivamos melhor, respiremos melhor, e, assim, possamos dar mais e melhores frutos. Deus nos dará um coração idôneo, autêntico e preparado. (Ez. 11:19)
Oração – Pacto de fidelidade entre os casados. Oração pelos solteiros para que não se equivoquem e recebam a pessoa certa.


Comente:

Receba a Unção da Alegria!

A unção de alegria
22 Julho 2012
       
                                                                                           
“Amaste a justiça e odiaste a iniquidade; por isso, o teu Deus te ungiu com o óleo da alegria mais do que a teus companheiros.” (Hebreus 1:9)
Verdade Central: As pessoas precisam receber a unção do óleo da alegria, porque muitas vivem debaixo de traumas. E o trauma freia a vida de uma pessoa, de um líder, de um casal e de uma família.
 
Introdução: Quando você ver uma pessoa, um líder, um casal ou uma família freados, pode ter certeza que é por causa de um trauma. Tais pessoas precisam ter suas vidas mudadas por Deus para viverem uma vida em abundância, como a Palavra promete.
Se há uma pergunta chave para o Planeta neste tempo, é saber das pessoas se elas são felizes. Se você não é completamente feliz, o que está faltando? Você pode dizer: dinheiro. Mas quantas nações como a América do Norte, o Japão e a Suíça tinham tanto dinheiro e, mesmo assim, foram recordistas em suicídios?

Dinheiro não é a solução
Apesar de muitos pensarem que a solução para as suas vidas e para a cura dos traumas é o dinheiro, sabemos que isso não é verdade. O dinheiro não é solução.
No Brasil, apesar de ainda não sermos reconhecidos com uma Nação rica, somos felizes e temos nossas emoções bem ordenadas, pelo menos, se olharmos do ponto de vista das emoções dos europeus. Estes são ricos, detentores da história, do conhecimento, mas são infelizes; claro que não estamos generalizando.
Então, a pergunta chave é: O que faz uma pessoa, um líder, um casal, uma família ser feliz? Todos têm o direito de ser felizes. A verdadeira alegria está em Deus, na unção dEle derramada sobre uma pessoa, um líder, um casal, uma família. E é essa obra linda que Deus quer realizar no Seu povo. Acredite: Deus quer que você seja feliz, que seja possuído pela alegria do Senhor.

O óleo da alegria
Em Hebreus 1:8, diz que “o Senhor te ungiu muito mais do que todos os teus amigos e derramou sobre a tua cabeça o óleo da alegria”. Como a Bíblia é um livro de promessa, essa é uma promessa para a sua vida, a vida do líder, a vida do casal e a vida da família.
Deus quando olha para os Seus filhos, independente da condição em que se encontram, a intenção do coração dEle é sempre a de colocá-los por cabeça e não por cauda. Ele abençoa todas as obras das nossas mãos quando acrescentamos o Reino com nosso trabalho.
É verdade que toda a Palavra contém inúmeras promessas para a nossa vida. Mas se essas promessas são verdadeiras, como usufruirmos a verdadeira alegria? Por que muitos cristãos vivem tristes, frustrados, traumatizados?
Para experimentarmos o óleo da alegria com o qual o Senhor quer-nos ungir, é necessário que haja remoção de muitas situações, lembranças, mágoas, traumas. Tudo isso freia a vida e, às vezes, paralisa até à morte. Precisamos de cura na vida pessoal, na liderança, no casamento e na família.
Quando o casal é curado, por exemplo, na figura do sacerdote e da sacerdotisa, um ministra e anima ao outro; há cumplicidade. E ambos encorajam os filhos. Aí está a cura do casamento e da família. Deus quer remover todos os traumas que impedem a conquista e quer fazer de você um vencedor.
Deus quer entrar na mente da família para que a Sua glória invada toda a casa. É possível que a casa dos filhos de Deus seja a sede e a arca do avivamento, a base da profecia de Deus. A glória de Deus vai encher a sua casa por dentro e por fora. A blindagem do Altíssimo vai invadir a sua casa e a mente da família será sarada no poderoso Nome de Jesus.

Por que a mente da família ainda não foi mudada
A mente da família ainda não foi mudada por causa da ausência da glória de Deus na casa, porque está faltando a unção do óleo da alegria. Mas quando o óleo da alegria chegar a sua casa, então, ela se tornará o recanto da paz. Todos que entrarem na sua casa não vão mais querer sair dela, porque a presença de Deus os atrairá.
Infelizmente, muitas casas têm mais de inferno que de céu. Mas quando a alegria do Senhor for derramada sobre a sua vida e sua família, então o céu virá para sua casa. Deus fará esse milagre. Só depende de você.

Evangelho, a glória de Cristo
O Evangelho, a glória de Cristo, quando chega à vida de alguém, é sempre para transformar o dia, mudar a sorte, criar uma nova história. Então, considere que hoje pode ser o dia da sua mudança em todas as áreas. Talvez, você olhe para a sua vida e só veja guerra, esteja parado olhando para o dia mau, mas lembre-se de que a Bíblia diz que existe o dia difícil, o chamado dia mau, mas também está escrito no Salmo que o Senhor fez o dia para você se alegrar.
E o dia do Senhor na sua vida é hoje. Este é o dia em que o Senhor quer curar você como pessoa, como líder, como casal e como família. Ele quer curá-lo de todos os traumas que prendem sua vida.
O Evangelho é a glória de Cristo. A Bíblia diz em Apocalipse que quando entrarmos no céu, não haverá noite nem trevas, porque o Senhor é o Grande Sol que brilhará eternamente. É claro que sabemos que, nos dias atuais, deparamo-nos com tantos traumas na vida das pessoas...
Jesus disse que as pessoas que são infelizes denunciam no olhar. Há tanta doença matando o homem. Há homens feridos por mulheres e mulheres feridas por homens. Tais feridas os fazem arrogantes e prepotentes, tanto homem quanto mulher, e fazem com que vivam matando um ao outro.
O casamento está a um passo da falência, porque os traumas do passado ainda estão vivos. Porém, o Senhor está dizendo hoje que Ele vai mudar sua sorte. O Evangelho da glória de Cristo entrou na sua casa, por isso ela será a manifestação do poder de Deus.
Todos os seus traumas podem ser apagados através da confissão e arrependimento com ministração específica. Você pode hoje fazer uma liberação no seu coração do trauma que seu pai, sua mãe, seus familiares e autoridades causaram e que tem sugado e roubado sua paz, alegria, prazer de viver.
Hoje é o basta de Deus. Ele mudará a sua sorte e restituirá a alegria da sua salvação. Somente Ele pode fazer isso, o Pai dos pais, o Senhor dos senhores, Yeshua, o Messias. Hoje Yeshua toma a figura do Pai do Céu e cura os traumas para fazer de você a melhor pessoa do Planeta.
Receba a unção do óleo da alegria sobre sua vida, sua liderança, seu casamento, sua família. Você precisa ser feliz, você tem essa necessidade e esse direito!

Os Traumas de Mefibosete!

Esboço de Pregação - Os traumas de Mefibosete
Texto chave - 2 Samuel 9:1-9

O que é trauma?
A palavra trauma é oriunda do vocábulo grego e mantém um significado de ferida. Já no contexto psicológico o trauma é considerado como uma interferência forte o suficiente para não permitir que uma ação original aconteça, tendo assim a capacidade de mudar o rumo, o direcionamento da vida de uma pessoa, de forma que esta pessoa seja afastada por forças externas de seu projeto de vida.


A história de Mefibosete
A Bíblia narra em II Samuel a história de um homem chamado Mefibosete, filho de Jonatas, filho de Saul, um príncipe, homem de descendência real que quando criança é acometido por um acidente e se torna aleijado (IISm 4: 1-4). Uma interferência forte começa então a mudar a história de Mefibosete, o seu projeto de vida, tudo aquilo que seu pai tinha sonhado para ele.

O que tem te afastado da posição de príncipe? Uma queda (pecado), forças externas?

Mefibosete é o que podemos denominar O COLECIONADOR DE TRAUMAS, toda a sua vida foi marcada por decepções, perdas irreparáveis, frustrações e angústias. O histórico de vida de Mefibosete nos mostra que os traumas começaram na sua infância.

O significado do nome Mefibosete
O primeiro nome de Mefibosete tinha sido meribe-baal (O senhor contende) mais por causa da semelhança ao deus dos cananeus, logo seu nome foi mudado para ISHBOSET (homem de vergonha) algum tempo depois surge Mefibosete (alguma coisa indigna/ exterminador da vergonha)
O príncipe, herdeiro do trono, agora é um homem envergonhado, detentor de traumas, cheio de frustrações.

Os traumas da vida de Mefibosete

1- O trauma físico 
(II Sm 4) – O trauma físico sofrido por Mefibosete impedia que ele exercesse a posição de guerreiro, de valente. Geralmente todos os príncipes em Israel tinham que ir a guerra, empunhar suas espadas, defender o rei, Mefibosete não conseguia, imagine a frustração de ver todos os seus irmãos irem à batalha vestidos com armaduras, e ele sozinho não poder ir. O trauma físico veio acompanhado de outra notícia bombástica, de uma dor terrível.

2 - O trauma familiar 
Imagine alguém chegando à porta de sua casa gritando: TEU PAI É MORTO E TODOS OS SEUS FILHOS E SUA CASA, essa noticia chegou aos ouvidos de Mefibosete, um novo trauma, uma dor ainda mais forte, Mefibosete naquele momento passava a estar sem pai, sem irmãos sem ninguém.

3 - O trauma emocional
As dores físicas e familiares causaram em Mefibosete uma dor emocional profunda, a ponto dele mesmo olhar para ele como um cão morto. Um dos mais inferiores tratamentos em Israel era ser chamado de cão ou cabeça de cão. Agora imagine a própria pessoa se autodenominar CÃO MORTO. (II Sm 9:8) Ser chamado de cão morto dava a ideia de ser imprestável, miserável e sujo (II Sm 16:9) O Senhor Jesus disse certa vez: vinde a mim todos os cansados e sobrecarregados e Eu vos aliviarei.

4 - O trauma social
Em conseqüência do trauma físico e familiar Mefibosete é levado a um lugar denominado LÔ DEBAR (sem pasto/ lugar do esquecimento) um lugar onde ovelha nenhuma poderia viver. Uma cidade destinada aos doentes, aos miseráveis, cegos leprosos enfim os emprestáveis. Foi no lugar do esquecimento, no meio deste cenário que Mefibosete viveu por quase vinte anos. Mefibosete era um homem que tinha nascido para viver de tragédias, ou melhor, não viver. Ser esquecido é um dos piores sentimentos sociais que alguém pode sentir. Mas o Senhor não nos esqueceu. Em Lc 19:10 o pastor vai em busca da ovelha perdida, num lugar sem pasto, ou seja, em lô debar. O rei Davi se lembrou da aliança que tinha feito com Jonatas. Jesus te lembra hoje da aliança feita com você. O posicionamento de Davi foi semelhante à ação de Jesus. ( restituição)

5 - O trauma espiritual-
Os complexos, feridas na alma causaram na vida de Mefibosete uma idéia de escravidão, ele perdeu a posição de príncipe, todos os bens de sua família, passando a ser escravo de seus traumas. Mefibosete talvez tinha esquecido da ação de Deus, talvez este não se lembrava mais das vitórias que Deus tinha concedido ao seu pai Saul.
Mefibosete era oprimido espiritualmente,e andava se arrastando sem FÉ alguma. Alguns homens de Deus, também, passaram por grandes crises e traumas, o próprio Davi nos salmos narra suas constantes aflições (Sl. 57:6/ Sl. 38:8/ Sl. 69:29)
Diante de tudo isso, de todas as frustrações o Rei olha para um homem lançado ao chão, no meio da amargura e vê um príncipe, foi assim que Davi olhou para Mefibosete. A Bíblia ao narrar os milagres de Jesus diz que ELE fitava os olhos nas pessoas, fixava os olhos e dizia a tua fé te salvou. Deus não te vê como um derrotado, como um aleijado, mas sim como um príncipe. O próprio Davi tinha saído de um lugar de esquecimento e foi posto como príncipe.

A restauração de Mefibosete

A restauração começa em Jerusalém, Mefibosete foi levado do lugar do esquecimento a uma terra de paz (Jerusalém) A restauração na sua vida pode começar com os princípios existentes na ação de Mefibosete:

1- Mefibosete foi ao Rei como estava.
A bíblia narra à história de uma mulher sírio-fenícia que foi até Jesus e se humilhou na presença dele de maneira semelhante à ação de Mefibosete.

2- Mefibosete reconheceu sua situação.
Para que haja restauração é necessário reconhecimento, confissão. Davi enquanto não reconheceu seu estado, seu pecado tinha os seus ossos envelhecidos (Sl 35:2) O povo de Israel precisou reconhecer sua situação de escravidão para que houvesse restituição

3- Mefibosete estava cheio de temor.
O temor no Senhor é fonte de sabedoria (Pv. 9:10). Precisamos entrar na sala do trono, diante do REI com temor (Sl 19:9) Assim, faziam os sacerdotes quando entravam no santo dos santos.

A partir do dia em que Mefibosete entrou na presença do rei, ele passou a comer pão continuamente na presença do REI, os seus termos de possessão foram restituídos, o homem que tinha perdido a posição de príncipe e se tornado escravo é novamente colocado como príncipe, como um dos filhos do Rei.




Read more: http://www.mefibosete.com/2011/07/esbocos-e-pregacoes-os-traumas-da-vida.html#ixzz2g1DGkcsR

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Traumas Familiares

Texto: Malaquias 4:6

Introdução:
- A família influencia e causa um grande impacto em cada um de nós
- Sua influência pode ser boa ou ruim, para o bem ou para o mal
- Sua influência afeta nosso caráter e o que seremos no futuro
- Muitos dos hábitos, sentimentos e princípios que trazemos, os recebemos no contexto da família

1- O PROPÓSITO DE DEUS AO ESTABELECER A FAMÍLIA
Nos marcar com hábitos bons
Nos abençoar com amor, proteção, aceitação, suprimentos, etc
Nos compreender e nos aceitar
Nos fazer pessoas estáveis, seguras e bem afirmadas emocionalmente

- Deus definiu nossa família para demonstrar atenção, suprir nossas necessidades, suprir nossos
sentimentos;
- Deus planejou com que a família fosse um escola de treinamento para o êxito na vida (ou seja para
que desde pequenos fossemos valorizados e amados nas pequenas e grandes vitórias)
- Deus criou a família para que tivéssemos méritos, e através deles (estímulos) não fôssemos pessoas
amargas, rebeldes, inseguros...

Porém, o pecado afetou profundamente o propósito original de Deus. Com isto vieram os conflitos
familiares (abandono, mágoa, ressentimento, rejeição familiar, ausência dos pais, discórdias,
separações, etc) e a conseqüência disto são os traumas familiares.

2- OS TRAUMAS FAMILIARES
Os traumas familiares são a causa da existência de um grande número de famílias disfuncionais.

Família Disfuncional = família que não funciona conforme o propósito de Deus

Num mundo marcado pelo pecado, as famílias estão esfaceladas, e ao estarem esfaceladas
emocionalmente, criam filhos esfacelados. E a cada geração os sintomas vão se agravando...
A célula máter da sociedade se tornou um lugar de guerra, discórdias, dissensões, rebeldia, separações.
Tem gerado pessoas disfuncionais, com personalidades destruídas, distorcidas, machucadas,
feridas, inseguras, rebeldes, etc.
 
Na palavra de Deus nós vemos famílias que passaram por problemas e que necessitaram de auxílio
divino para serem curadas. Vejamos alguns exemplos bíblicos de homens de Deus, que em
determinado momento de vida foram instrumentos para ferirem a vida de seus próprios filhos, irmãos,
pais, esposas...

2.1 – A Família de Adão – Gn 4.1-7
  Caim e Abel eram diferentes
  Caim era lavrador e Abel era pastor de ovelhas
  Caim trouxe oferta ao Senhor do fruto da terra / Abel trouxe dos primogênitos das ovelhas.
“mas para Caim e para a sua oferta não atentou. Pelo que irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o
semblante.
Então o Senhor perguntou a Caim: Por que te iraste? e por que está descaído o teu semblante?
Porventura se procederes bem, não se há de levantar o teu semblante? e se não procederes bem,
o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo; mas sobre ele tu deves dominar.
  O Egoísmo, o ciúmes, a inveja e a ira racham a primeira família da terra.
  Caim se irou contra Deus e se desfigurou...
  Conflitos entre os irmãos ainda continuam vivos até o dia de hoje gerando morte nos
relacionamentos, morte nos laços de amizade e fraternidade, gerando traumas e feridas.
  A medida que o pecado entra na família, entra também o conflito e os traumas

2.2 - A Família de Noé – Gn 9.1 ; 20-23
  Sendo Noé lavrador, passou a plantar um vinha. Bebendo do vinho, embriagou-se e se pôs
nu dentro de sua tenda. Cão, pai de Canaã, vendo a nudez do Pai , fê-lo saber, fora, a seus dois irmãos.
  Uma família com a promessa e incumbência de frutificar e multiplicar entra em conflitos
  Um Pai que não tinha nada que se embriagar, quanto mais estar nu onde não devia
  Um filho que, a despeito do erro do pai, não devia desrespeitá-lo como autoridade.
  Desrespeito mútuo. Difamação familiar
  Insubmissão a autoridades

. CONSEQÜÊNCIAS: MALDIÇÃO EM CÃO - Multiplica-se a Rebeldia

2.3 - A Família de Abraão
  Abraão vai para o Egito e diz que Sara é sua irmã (isto gera rejeição em Sara – sua esposa)
  Sara rejeita a Agar - . Agar rejeita o filho (Ismael) , uma nação inteira é rejeitada
  Uma família de preferências e acepção de filhos:
- Abraão preferiu Isaque - Isaque preferiu Jacó - Jacó preferiu José - José preferiu Manassés
  Abraão e Ló (Tio e Sobrinho) tiveram que se separar
  Uma família marcada por mentiras, rejeição, acepção de pessoas, separação..

2.4 – A Família de Jacó
  José era o filho preferido do Pai . Claro ! Ele era o queridinho da velhice de Jacó!
  José era filho da mulher que ele amava.
  Ciúmes e revolta entre os irmãos.
  Aqui temos uma Injustiça familiar: Jacó faz uma túnica para José (representava a autoridade e
 realeza que somente os primogênitos teriam direito de recebê-la)
  Aqui temos uma confusão e intriga familiar: Por ser mais amado que seus irmãos, estes o
venderam a uma caravana que o levou ao Egito.
  Aqui temos um grande trauma familiar: Quando José foi vendido...
- Trataram-no asperamente (tiraram-lhe a túnica e o lançaram no poço)
- Deixaram-no preso num poço por 1 noite.
- Venderam José por 20 moedas
- Mentiram sobre sua túnica (manchada de sangue de animal)

  No Egito dá a volta por cima e se torna governador
  Aqui temos um grande trauma familiar:
- Cerca de 20 anos se passaram
- A posição de José no Egito não apagou suas feridas
- José nunca voltou para casa , nem os procurou (por que não? já que agora podia ir ou buscar)
- O tempo e a posição não podem apagar suas feridas. Elas precisam ser curadas
- José levava a dor no coração e as feridas de rejeição que ainda carregava contra seus irmãos

  Teve 2 filhos: Atestados do seus traumas
- Manasses: “Deus me fez esquecer”
Esquecer do quê ? Do seu passado, de seus traumas familiares.
“Eu me esqueço do que meus irmãos fizeram comigo” SERÁ ???

- Efraim: “Deus me fez próspero na terra da minha aflição”
“Aqui é o lugar que eu estou, mas não é o lugar onde gostaria de estar; eu queria é estar na terra de
meu Deus e do meu Pai”. Aflição e dores no meio da prosperidade

  Quando José se depara com seus irmãos, ele prepara uma vingança. Agora ele vai fazer o mesmo
que fizeram com Ele. Suas feridas estão vivas em sua mente.
- Tratou-os asperamente - Gen 42.7
- Os colocou na prisão por 3 dias
- Devolve as moedas. Lembrando do barulho das mesmas moedas que seus irmãos receberam na
noite em que ele foi vendido.
- Mente, devolvendo o dinheiro, diz que eles é que roubaram.

  Uma pessoa ferida que está ferindo e escondendo seus traumas familiares
- Chora escondido – Gen 42.24 – Choro de uma pessoa ferida.
- Ódio e amor se misturam em feridas familiares (Benjamim) Gen 43.29,30

O processo de Cura na Família:
  José só se deixou ser tratado quando fez-se conhecido de seus irmãos. Quando encarou a realidade
e enfrentou-a . Gen 45.1-4.
  Desde este momento ele chorou intensamente. O choro que estava engasgado há 20 anos.
  Ele chorou a dor da alma que não chorava há 20 anos.
  Depois do choro e do perdão, ele entrou num processo de cura em seus relacionamentos familiares.
Só a partir de então Ele foi um canal de Deus para preservar a vida de sua família e abençoá-la.

Conclusão: Deus ama a família e quer remover todas as mazelas que tenta destruí-la.
 

Triunfando sobre os Traumas da Infância! História de Jabez


INTRODUÇÃO: Texto Bíblico: I Crônicas 4:9-10
1.   Podemos viver uma vida normal ou uma vida extraordinária: Muitos vivem apenas 10, 20 ou 30% do que poderiam viver.
2.  Podemos viver as bênçãos de Deus ou apenas saber que elas existem: Muitos não sabem como viver as bênçãos de Deus em sua vida.
3.  Podemos mudar nossa história ou apenas deixá-la acontecer: Uma história sem acontecimentos marcantes não inspiram ninguém à vida extraordinária.

I.    QUEM ERA JABEZ (I Crônicas 4:9):
Entre os mais de 500 nomes que cercam o breve relato de Jabez encontra-se um precioso tesouro escondido. O texto sagrado tem lições magníficas com uma redação tão resumida.
1.   A história de Jabez é uma das biografias mais curtas da Bíblia: A história deste jovem interrompeu bruscamente uma extensa lista de nomes num capítulo que parece tedioso por ser uma longa lista genealógica.
2.  Jabez recebeu um nome pejorativo: O nome de Jabez significa “Ele causa dores”, um nome que todo garoto odiaria. Além disso, ele sofria com as dores.
3.  Jabez teve sua vida determinada pela dor de sua mãe: A própria mãe de Jabez o limitou à dor. Ela não acreditava no futuro do filho, nem no seu progresso. Ela escolheu o nome que lhe moldaria a vida por ter-lhe dado à luz com muita dor.
4.  Jabez foi mais honrado do que seus irmãos: A história bíblica de Jabez inicia com o estado final ou conclusivo de sua vida, “Ele foi mais ilustre do que seus irmãos”. A oração fez toda a diferença na vida dos jovens. A oração enobrece, transforma e liberta.

II. TRIUNFANDO COMO JABEZ (I Crônicas 4:10):
A oração é poderosa quando feita de maneira certa, com a intenção certa à pessoa certa. Aprendamos com Jabez alguns princípios que transformarão nossos traumas e limitações numa vida extraordinária, intensa e cheia de realizações.
1.   Ore urgentemente pelas bênçãos de Deus sobre você: Embora Jabez tivesse motivos de sobra para passar a vida se lamentando, ele reage pedindo a Deus por Suas bênçãos.
2.  Peça urgentemente que Deus amplie suas fronteiras: Jabez pediu mais oportunidades, que implicariam em mais responsabilidades. Ele queria trabalhar mais, influenciar mais, fazer mais. A preguiça trás suas conseqüências, o trabalho suas recompensas.
3.  Suplique urgentemente pela direção de Deus: Jabez entendeu a importância de ser conduzido por Deus a fim de se livrar da situação em que se encontrava. A mão de Deus é a expressão bíblica para expressar a presença e o poder de Deus a Seus servos.
4.  Clame urgentemente pela proteção de Deus: Jabez entendeu que precisa de Deus para ser livre do mal causado na infância. E por isso pede que Deus o proteja a fim de ser livre da dor.

CONCLUSÃO:
1.   O resultado da oração de Jabez já foi apresentado no início de sua biografia. No entanto, depois de sua oração o autor bíblico acrescenta: “E Deus lhe concedeu o que lhe tinha pedido”.
2.  O resultado da oração de Jabez nos mostra que Deus está disposto a responder a oração de todo àquele que sinceramente O busca. Ao orarmos ao Deus Todo-poderoso passaremos de uma vida normal para uma vida extraordinária.
3.  O resultado da oração de Jabez mostra a importância de recorrer a Deus em oração. A oração de Jabez não é uma reza, é um exemplo a ser seguido. Siga a veja o resultado!

 Pr. Heber Toth Armí

O Trauma de Jefté e a Vitória de Gideão! Exemplos marcantes para a nossa Realidade!

O Trauma de Jefte e a Vitória de Gideão



Posted on maio 22, 2010 by Rogerio

 
O TRAUMA DE JEFTE E A VITÓRIA DE GIDEÃO

 
          Neste paralelo proposto entre Jefté e Gideão, quero destacar a forte diferença que uma família redimida faz em termos dos resultados colhidos na batalha espiritual. A história de Jefté fala sobre um homem que morava na famo­sa Gileade, a terra do bálsamo, mas que não foi curado.
 
          O drama de Jefté, o perigo de um líder que não foi sarado por e que acabou não deixando descendência e sucessor. Ele o destruiu sua posteridade. Trouxe a morte para dentro da casa. O preço de entrarmos em determinados níveis de bata-espiritual sem estarmos suficientemente curados pode ser muito problemático. No caso de Jefté, foi a própria filha. Como podemos conferir, o ponto principal de ataque do inimigo é a família.
 
          Ao contrário de Jefté, Gideão soube discernir todos aspectos que envolviam o seu chamado para aquela guerra. Ele era um ho­mem sarado, que soube restaurar sua família e triunfou incólume numa grande vitória.
 
O TRAUMA DE JEFTÉ (Jz 11) – O FRACASSO DA VITÓRIA
 
           E Jefté fez um voto ao Senhor, dizendo: Se tu me entregares na mão os amonitas, qualquer que, saindo da porta de minha casa, me vier ao encontro, quando eu, vitorioso, voltar dos amonitas, esse será do Senhor; eu o oferecerei em holocausto. Assim Jefté foi ao encontro dos amonitas, a combater contra eles; e o Senhor lhos entregou na mão. (Jz 11:30-32.)
 
           Esse foi o voto de Deus feito por Jefté. O que levaria uma pessoa a fazer um voto como esse a declaração “qualquer que, saindo da porta da minha casa, me vier ao encontro” indica que de alguma forma Jefté estava expondo sua família. Ele estava abrindo a porta da sua casa para um espírito de morte. Tenho dúvida» sinceras se Jefté podia ou não imaginar que o preço da vitória seria a vida da sua filha. Se, calculadamente, ele estivesse disposto a sacrificar a filha pelo sucesso pessoal, o que levaria um pai a isso?
 
          Vamos, portanto, dar um mergulho na alma de Jefté, deixando com que a Bíblia nos esclareça os bastidores da situação.
 
PERSONALIDADE DESCOMPENSADA
 
          Voltando ao início da história de Jefté podemos acompanhar uma série de acontecimentos traumáticos que promoveram abalos comprometedores na sua personalidade.
Era então Jefté, o gileadita, homem valoroso, porém filho duma prostituta; Gileade era o pai dele. (Jz 11:1.)
 
          Podemos perceber uma balança neste versículo, na qual dois pesos são contrabalançados tendo como ponto intermediário o “porém”.
 
No primeiro prato da balança temos:
  • Jefté era gileadita. Morava na terra do bálsamo. Era um lugar muito abençoado. Gileade era uma cidade famosa pela des­treza, força e saúde dos seus filhos.
  • Era um homem corajoso e valente. Um grande guerreiro.
  • Tinha um excelente potencial de liderança. Em qualquer situação, sua liderança destacava.
  • Servia a Deus com muita seriedade. Era valoroso, homem de palavra. Manteve o voto de sacrificar a própria filha.
          Muitas vezes estamos numa igreja abençoada, onde há o bálsamo de Deus. Temos fôlego e disposição para servi-lo. Há um grande potencial de liderança em nossa vida. Somos sinceros e procuramos andar retamente diante do Senhor. Tudo isso como Jefté. Porém, no segundo prato da balança: H* Era filho de uma prostituta. Este grande “porém” em sua vida foi onde todo o seu potencial B descompensou.
 
          Isso passou a ser um referencial de identidade perante sua família e, consequentemente, perante toda a socieda­de. O peso de um legado como esse pode facilmente impedir o desenvolvimento psicoemocional de um indivíduo,  comprometendo seu destino, Jefté estava debaixo de um terrível legado de rejeição e imorali­dade. Um homem maldito e discriminado. Era literalmente a expressão da vergonha do pecado do pai. Era filho de um adultério. Esse fútil legado estava consumindo-o internamente. Golpes de rejeição afligiam continuamente sua alma.
 
          Como que, vez após vez, Satanás o esfaqueasse com esta dolorosa realidade, para que em por um momento ele viesse a se esquecer de que era inferior, impuro, filho da prostituta. Isso o empurrava para baixo dentro de si mesmo.
 
          O ataque mais fulminante de Satanás é a rejeição. Ela se aloja tão profundamente na mente que produz orfandade e esterilidade. A maldição familiar é propagada primariamente através da re­jeição. Um passado de orfandade não resolvido produz um futuro de esterilidade ou perda de filhos. Aqui fica fácil entender como uma situação não resolvida como esta, pode pesar contra nós quando resolvemos ir para a linha de Batalha.
 
Nessa brecha de rejeição, Satanás colocou sua cunha e começou a bater. Golpes fortes e calculados acabaram expelindo Jefté da sua família.
 
1. A rejeição pelos irmãos:
 
          Era abertamente taxado pelos “meio-irmãos” como o “filho de outra mulher”. Por causa da identidade que ganhara – filho da prostituta – imediatamente ele se viu sem herança. Quando sua identidade foi traumatizada, os relacionamentos se tornaram ame­açadores e a herança acabou sendo saqueada.
 
… quando os filhos desta eram já grandes, expulsaram a Jefté, e lhe disseram: Não herdarás na casa de nosso pai, porque és filho de outra mulher. (Jz 11:2.) Ele foi deserdado, expulso de casa sem direito a herança. Foi também expulso da cidade: Jefté, porém, perguntou aos anciãos de Gileade: Porventura não me odiastes, e não me expulsastes da casa de meu pai? (Jz 11:7.) Este estigma começou a nutrir uma ferida muito grande na vida de Jefté.
 
2. A indiferença do pai
 
          Gileade parece não fazer nada para resolver esta situação: na verdade foi ele quem criou e seria, portanto, o mais irresponsável. Enquanto Jefté sentia as consequências, Gileade parado, calado, sem fazer nada. Quando os irmãos o deserdaram o pai não fez nada, ele por tantas vezes foi agredido moralmente por ser filho de outra”, e o pai nunca fez nada. Quando os anciãos o expulsaram de sua própria casa, o pai continuou não fazendo nada. Imagino que isso tenha ferido ainda mais Jefté.
 
          O grande problema de Jefté não eram seus irmãos que o rejeitaram ativamente, mas o seu pai que o rejeitava passivamente Vivenciava a dor de um filho abandonado e totalmente de pelo pai. Claramente Jefté foi um filho desprezado por ele.
 
3  a vergonha da mãe
 
          Sua mãe era uma prostituta, uma mulher vil e discriminada pela sociedade. Fico imaginando quantas vezes Jefté via sua mãe saindo com outros homens. Aquilo o machucava. Uma vergonha tamanha era constantemente sedimentada na sua alma.
 
          Lembro-me da história de um querido irmão e amigo que veio do submundo do crime. Ele morava num barraco, numa das favelas de maior volume de tráfico no Rio. Era apenas uma criança. O barraco em que morava era tão pequeno que sua cama era debaixo da do irmão mais velho. Frequentemente, daquele cantinho, testemunhava a mãe entrando com homens conhecidos e desconhecidos. Aquelas relações sexuais o atormentavam, mas ele sabia que era a única fonte de renda da família. Ele não teve dúvidas: aquela dor que vinha de um sentimento de impotência e da vergonha moral a que foi submetido o transformou precocemente num dos bandidos mais perigosos do morro.
 
          Esse era também mais um pesadelo de Jefté. Ele tinha de carre­gar nas costas e na face o pesar em relação à vulgaridade da mãe. Por onde ia, essa vergonha o atormentava.
 
4. O abandono do lar
 
          Então Jefté fugiu de diante de seus irmãos… (Jz 11:3.) Aqui, Jefté abertamente corresponde à rejeição recebida com rebelião. Não suportando o impacto da dor emocional, ele aban­donou o lar numa atitude de represália e desgosto. Após esse quadro de linchamento emocional, Jefté fugiu de casa. Porém, ape­sar de ter saído da situação, obviamente, a situação não saiu de dentro dele. Levou consigo uma grande dor e uma pesada baga­gem de tantas pedradas recebidas.
 
          Ele carregava dentro de si uma ferida que se mantinha aberta pela possibilidade de uma vingança emocional. Sua alma estava esburacada pela rejeição. Isso se tornou sua motivação existencial, fazendo dele um homem em perigo e potencialmente perigoso.
 
5. A marginalização: a maldição do filho bastardo
 
… e habitou na terra de Tobe; e homens levianos juntaram-se a Jefté, e saiam com ele. (Jz 11:34
Machucado e desprotegido espiritualmente, ele mesmo se mar­ginalizou, segregou-se, confirmando seus sentimentos de rejeição. Acreditou na rejeição. Essa é espiritualmente “a terra de Tobe”, um ambiente de orfandade, onde nos sentimos renegados pela família e a renegamos. Esse é um lugar de muitos traumas e feri­das. Tobe é a “rua” para onde muitos vão fugindo do lar que se tornou uma ameaça. Só que neste caso, a “rua” Tobe não está fora, mas dentro das pessoas.
 
A maldição do bastardo

A Bíblia explica a dinâmica de um filho bastardo.
Nenhum bastardo entrará na assembléia do Senhor; nem ainda a sua décima geração entrará na assembléia do Se­nhor. (Dt23:2)

          Acredito que este texto discerne uma das maiores cargas do coração de Deus em relação a esta sociedade modernista. Temos em pauta a dramática consequência espiritual dos filhos que são gerados fora da aliança do casamento. Uma aliança tem o poder de congregar, proteger e abençoar as pessoas em todas as condições da existência. Em contra-partida, toda afronta contra o princípio da aliança dispersa as pessoas, expulsando-as do meio onde de­veriam ser protegidas e geradas. Bênção e maldição são situações inteiramente ligadas com o princípio da aliança.
 
          A maldição do filho bastardo pode ser traduzida na síndrome da rejeição e segregamento. São os solitários no meio da multidão, independentemente de que meio seja este. O que este versículo realmente quer dizer com não entrará na congregação do Senhor? Filhos concebidos fora da aliança de casamento quase sempre não foram planejados e por isto inicial­mente também não são bem recebidos. São gerados na lascívia e não no amor. Na verdade esta inocente criança passa a ser a péssima notícia, o maior problema da vida daquelas pessoas. Rara mui­tos ele é até visto como “castigo de Deus” e a vergonha da família.
 
          Tentativas de esconder a gravidez, cogitações e até iniciativas de aborto, desentendimento entre o casal, abandono do parceiro (pai), rejeição pelos avós, palavras de maldição ditas contra a situ­ação e o filho indesejado, etc. invocam um espírito de rejeição e segregamento que segue esta pessoa ao longo da sua vida parasitando sua auto-estima.
 
          Essa criança cresce com um profundo sentimento de inadequação. Perseguida por esse espírito, torna-se irritada e rebelde. Não se sen­te parte da família, não consegue se encaixar na igreja, fica à mar­gem na escola. Vê a si mesmo como o patinho feio e com uma difi­culdade constante de se ajustar em qualquer ambiente.
 
          Aqui entendemos a complicada síndrome dos meninos de rua e o drama que muitos pais de filhos adotivos experimentam. Ape­sar de muitos pais adotivos criarem o filho com todo amor e disci­plina, eles apresentam uma postura de rebelião e segregamento “inexplicável”. Estão debaixo ainda do legado dos pais biológicos que, na maioria das vezes, envolveu prostituição, abandono, mi­séria, filho bastardo, estupro, etc. Ignorar esse componente here­ditário tem colocado muitos pais adotivos num beco sem saída.
 
          Existe também um caráter hereditário na situação de filhos bastardos que a Bíblia não deixa de mencionar. Portanto, pessoas que geram filhos fora da aliança do casamento quase sempre são também filhos de mães solteiras e apenas estão reproduzindo a própria condição. O manto do filho bastardo é capaz de se esten­der até dez gerações, o que estabelece o limite até quando a ini­quidade precisa ser confessada em relação aos nossos pais.
 
          Uma dificuldade crônica de congregar e frutificar no corpo de Cristo está diretamente ligada à maldição do filho bastardo. Certa­mente, isto é o que mais impede as pessoas de serem batizadas no corpo de Cristo e no coração de Deus. É o resultado dramático da quebra ou do pecado contra a aliança conjugal.
 
          Em libertação, temos atendido muitos casos de pessoas que demonstram esta dificuldade enclausurante de congregar. Quan­do perguntamos sobre a situação conjugal debaixo da qual a pes­soa foi gerada, a resposta evidencia um caso de filho fora da alian­ça de casamento. Quando a maldição é devidamente quebrada, a pessoa naturalmente sente-se parte da igreja e se encaixa nela.
 
          Esta é a maldição do filho bastardo que também se estigmati­zou na vida de Jefté. Ele tornou-se um líder muito zeloso, po­rém ferido. Isso, de alguma forma, corrompeu seu conhecimento de Deus, o que se evidencia quando ele empenha a vida da pró­pria filha num voto a Deus.
 
O PRINCÍPIO DA RETALIAÇÃO

          Armadilhas e retaliações sempre acontecem à sombra de forta­lezas espirituais internas ou “brechas”. Quando uma pessoa man­tém uma ferida aberta em sua vida, então as coisas se tornam mui­to fáceis para o inimigo. As feridas da alma debilitam a pessoa tornando-a uma presa fácil. O ataque certo, no ponto certo, na momento estratégico, pode facilmente conduzir a pessoa a uma armadilha fatal.
 
          Qualquer oportunidade que nos leva a ignorar conflitos não resolvidos é potencialmente perigosa. Por um lado a pessoa É uma fonte inesgotável de inspiração e motivação baseada na dor emocional que sente. Por outro lado já está com o anzol do inimi­go na boca. A posição de liderança sem a genuína autoridade e a corres­pondente patente que vem do alto implica a dinâmica de um sonho que vira pesadelo. O conflito não resolvido de hoje é a cria de amanhã.
 
          Jefté subitamente é levantado como líder da sua cidade. Quem estava por trás dessa situação? Deus ou o diabo? Pode até ser que ambos. Independentemente de qualquer coisa, foi algo muito peri­goso. Um homem ferido e marginalizado de um momento para o outro, torna-se o líder da cidade. Isso me faz lembrar de muitos casos nos quais um pastor sai arrebentado de um ministério e já é convidado para assumir a liderança de outra igreja. Os pecados não são resolvidos e as feridas não são investigadas e muito me­nos tratadas. Tudo em nome do “amor” e em prol do potencial e do carisma da pessoa.
 
          Assumir uma posição de liderança sem estar suficientemente curado é uma das mais terríveis armadilhas em que um líder pode cair. É nesse sentido que a Bíblia afirma: O receio do homem lhe arma laços (Pv 29:25.) Essa bajulação em forma de “amor” que igno­ra a integridade moral e um verdadeiro quebrantamento da pessoa é uma autêntica cilada. A tendência dessas situações é de se repeti­rem em profundidades e consequências cada vez mais graves.
 
          Os anciãos de Gileade precisavam de um testa-de-ferro, e Jefté queria estar por cima daqueles que antes o rejeitaram. Estava pronto a negociar qualquer coisa por uma situação como essa. Aqui esta­va sua oportunidade de compensar sua inferioridade perante sua família e cidade de onde saiu com o rabo entre as pernas. Inspira­do por essa dor de ser um renegado, ele liderou o exército de Israel na guerra. Na verdade, porém, estava mais vulnerável do que podia perceber. Então Jefté disse aos anciãos de Gileade: Se me fizerdes voltar para combater contra os amonitas, e o Senhor nos entregar diante de mim, então serei eu o vosso chefe. Res­ponderam os anciãos de Gileade a Jefté: O Senhor será tes­temunha entre nós de que faremos conforme a tua pala­vra. (Jz 11:9-10.)
 
          Jefté mal podia se conter pensando nessa virada de mesa. Ti­nha tanta necessidade de se auto-afirmar perante seus rejeitadores que negociou com Deus a ponto de expor sua própria família. Aquela oportunidade parecia um sonho. Não podia perdê-la. O maior perigo de uma liderança inspirada em feridas é que apesar da degradante situação espiritual que a pessoa está viven­do muitas vezes as coisas dão certo. Só que isto pode durar ape­nas algum tempo.
 
          Algumas vezes tenho acompanhado líderes vivendo situações críticas envolvendo pecados sérios. Eles se recusam a parar. Ten­tam justificar sua insistência com alguns resultados. Nesse pro­cesso em que a pessoa tenta se convencer de que Deus a está usan­do – e o pior é que muitas vezes até está mesmo – simultaneamen­te ela está sendo cevada para um golpe mortal. Muitos escândalos em relação a grandes líderes tem este selo.
 
          O mais dramático em toda essa situação é que, apesar de Jefté ter exposto sua filha em troca de uma vingança emocional em rela­ção à família que o rejeitara, a Bíblia fala que o Senhor lhe deu a vitória. Seria bem melhor se tudo tivesse dado errado de cara e sua filha única pudesse ter sido poupada. Assim sendo, muitas vezes até acertamos o inimigo, mas ele também nos acerta e mais bem acertado do que o acertamos. Isto é o que define uma retaliação. Jefté ganhou a guerra, mas perdeu a filha. Arruinou seu lar e extinguiu sua linhagem. Um preço deprimente. Nenhum tipo de vitória compensa a destruição da família.
 
FAZENDO UM DISCERNIMENTO DA BATALHA
 
          Vamos nos aprofundar um pouco mais desvendando o quadro espiritual no qual Jefté se inseriu. Quero mencionar apenas dois pontos relevantes no contexto espiritual vivenciado por Jefté:
A inconstância moral de Israel. O ambiente espiritual que envolvia os líderes da nação era ca­racterizado pela inconstância espiritual e falta de zelo para com Deus. Estava instaurada uma verdadeira crise de liderança. A nação vinha de um longo período no qual se consertava e logo após se desviava de Deus. Jefté entrou numa batalha sem cobertura nenhuma. A própria forma como sua posição de lide­rança foi negociada mostra que a nação estava sem nenhum teto espiritual.
 
Quem era o exército inimigo?

          Os amonitas. Quem eram os amonitas? Eram uns dos piores inimigos de Israel. Conhecer o inimigo gera informações que podem fazer a diferença entre a vitória e a derrota. Quando você identifica o inimigo, você pode discernir não só o tipo de tarefa que ele desempenha, como suas estratégias e sutilidade de ataque.  O principado demoníaco que dominava territorialmente em Amon pode ser identificado quando voltamos ao embrião espiritual dessa nação:
 
          Amon e Moabe eram filhos de Ló com suas filhas (Gn 19:24-8). Eram filhos bastardos frutos de um incesto. Tornaram-se povos avessos à salvação: Nenhum amonita nem moabita entrará na assembléia do Senhor; nem ainda a sua décima geração entrará jamais na assembléia do Senhor. (Dt 23:3.)
 
          Podemos identificar o principado demoníaco de Amon como a perversão sexual. Qual era o caráter do estigma que também descompensou a vida Jefté? Era também um filho bastardo, fruto de prostituição e adultério. Ambas as situações concorrem num mesmo quadro de imoralidade e perversão. Com isso desvenda-os a vulnerabilidade de Jefté em relação ao inimigo que teria de enfrentar. Estava numa batalha perdida. O inimigo já estava infiltrado na sua própria vida. Perversão sexual nunca é um pecado isolado. Envolve muitas outras situações, como bebedice, sedução, desonra ao pai, imoralidade, aliciamento, cumplicidade, opróbrio, inferioridade, rejeição e solidão.
 
          Ló, o pai dos amonitas, havia perdido tudo. Estava colhendo o todo da sua cobiça. Enquanto estava com Abraão, era um homem rico, porém acabou cobiçando e escolhendo as campinas do Jordão, o fértil vale de Sodoma. Agora, nada lhe sobrara. Foi traído pelos olhos e vencido pela cobiça, o que trouxe perturbação e destruição para sua família. O que se dá à cobiça perturba a sua própria casa (Pv 15:27.)
 
          A família foi contaminada pelo espírito de Sodoma. Não su­portaram o juízo de Deus. Sua mulher havia se tornado uma está­tua de sal ao deixar seu coração em Sodoma. Tornou-se um emble­ma da apostasia. As filhas estavam no mesmo caminho, perderam a casa, a cidade, os bens, a mãe, e agora perderam a moral e o respeito pelo pai.
 
…vem, demos a nosso pai vinho a beber, e deitemo-nos com ele, para que conservemos a descendência de nosso pai. (Gn 19:32.) Não podiam suportar o opróbrio de não deixarem uma descen­dência. Esse é um quadro de verdadeira ruína e miséria familiar. Essa foi a herança de Amon e Moabe. Assim podemos definir espiritualmente e entender melhor quem eram os amonitas.
 
          Vale a pena nos perguntar: Será que o que aconteceu com as filhas de Ló tem a ver com o que aconteceu com a filha de Jefté? Na verdade, o mesmo espírito que destruiu as filhas de Ló também destruiu a filha de Jefté. Ló e Jefté, um paradoxo maligno, dois heróis da fé que perderam a família. Milcom, abominação dos amonitas é uma entidade demoníaca que destrói os filhos através da perversão sexual.
 
          A imoralidade é um inimigo implacável que se achega à medida que nos afastamos do Senhor. O próprio Deus faz uma declaração interessante ao dizer: Moabe é a minha bacia de lavar… (SI 60:8.) Salomão entendeu esta dura verdade sobre o juízo de Deus: Salomão seguiu a Astarote, deusa dos sidônios, e a Milcom, abomi­nação dos amonitas (I Re 11:5), portanto confessa: E eu achei uma coisa mais amarga do que a morte, a mu­lher cujo coração são laços e redes, e cujas mãos são gri­lhões; quem agradar a Deus escapará dela; mas o peca­dor virá a ser preso por ela (Ec 7:26.)
 
          Quando alguém, principalmente um líder espiritual, cai nas [garras da imoralidade é porque já vem desagradando a Deus a muito tempo. Sofonias adverte sobre … aqueles adoradores que juram ao Senhor, e juram por Milcom. (Sf 1:5.) Analisando o perfil do inimigo e o conflito interno de Jefté, percebemos a armadilha na qual ele caiu quando aceitou o desafio de vencer os amonitas em troca da recompensa de se tornar o líder de Gileade: Vem, sê o nosso chefe, para que combatamos contra os amonitas. Foi a isca perfeita para o tipo de brecha espiritual que havia na sua vida. Jefté e sua família estavam comprometidos espi­ritualmente e subjugados pelo principado territorial dos amonitas.
 
          A retaliação viria certamente. Num voto louco “para Deus”, teve de destruir a vida da única filha em holocausto a Deus. Aqui percebemos que Milcom perverte o conhecimento de Deus e em-’ bota o discernimento espiritual. Tornou-se o “chefe da cidade”, mas destruiu sua linhagem. Nesta vingança emocional continuou sendo a pessoa mais prejudicada.
 
A VITÓRIA DE GIDEÂO – O PERFIL DE UM GUERREIRO PRUDENTE
 
          Deus trouxe uma grande restauração em Israel por causa de Gideão. Deus viu nele um potencial tremendo para destruir os ini­migos do seu povo. Era um homem de grande discernimento e um guerreiro prudente, que fez a guerra desfrutando de todo o conse­lho de Deus.
 
 
SETE DISCERNIMENTOS NA BATALHA ESPIRITUAL
  1. Tinha discernimento do inimigo
… Gideão, seu filho estava malhando o trigo no lagar, para o salvar dos midianitas. Então o anjo do Senhor lhe apareceu, e lhe disse: O Senhor é contigo, varão valoroso. (Jz 6:11,12.) Gideão estava atento em relação ao inimigo. Discernimento do inimigo é a base da verdadeira vigilância tão recomendada por Jesus. Gideão não deixou o inimigo roubar a sua colheita. Estava também atento em relação à herança de seus pais. Preci­samos ter consciência e discernimento do mundo espiritual que nos cerca. Gideão estava escondido, mas estava fazendo a coisa certa. Se você discerne o inimigo, saiba que Deus é com você, e é você que ele vai querer usar. Se você não discerne o inimigo, vai continuar a ser roubado.
 
     2. Tinha discernimento dos grandes feitos de Deus
 
     E que efeito de todas as suas maravilhas que nossos pais nos contaram, dizendo: Não nos fez o Senhor subir do Egi­to? (Jz 6:13.) Gideão queria o agir de Deus. Ele queria seu poder disponível. Estava lembrando a Deus do seu poder. A nação já tinha se esque­cido do poder de Deus, mas ele não. Gideão sabia que o problema da nação não era a presença dos inimigos, mas a ausência de Deus. O nosso problema em batalha espiritual não são os demônios, mas é que em muitas áreas de nossas vidas já demos ao Espírito Santo “cartão vermelho”. Sem a presença de Deus, perdemos toda sustentação espiritual. Gideão não cometeu esse erro. Ele não se atreveu a entrar na batalha sem o Senhor dos Exércitos. Não dimi­nuiu o padrão da manifestação de Deus de que precisava e com a qual contava. Ele tinha grandes expectativas em Deus e não foi frustrado.
 
3. Tinha discernimento das suas limitações
 
          Então o Senhor olhou para ele, e disse: Vai nessa tua força e livrarás a Israel da mão dos midianitas: Porventura não te enviei eu? E ele lhe disse: Ai, Senhor meu, com que livrarei a Israel? Eis que o meu milheiro é o mais pobre em Israel, e eu o menor na casa de meu pai. E o Senhor lhe disse: Por­ isso quanto eu ei de ser contigo, tu ferirás aos midianitas como se fossem um só homem. (Jz 6:14-16.) Gideão sabia da sua condição em si mesmo. Reconheceu suas limitações. Não se estribou no próprio entendimento. Foi humilde de fé. É dessa forma que acionamos o princípio no qual o poder de Deus se aperfeiçoa na nossa fraqueza.
 
          Existem duas coisas que podemos fazer quando encaramos nos­sas limitações: podemos dar um mergulho na inferioridade ou podemos fazer disso um trampolim para dependermos totalmente de Deus. Gideão permitiu que Deus o convencesse a depender dEle. Provou a Palavra de Deus e foi provado por ela, mas perse­verou. Experimentou a famosa matemática de Deus: “um com Deus é maioria, dois é covardia.” A consciência das nossas limitações gera a consciência do agir de Deus. A vitória se torna fácil. A fraqueza humana sempre com­bina com o poder de Deus. Aqui entendemos a suficiência da graça divina que impactou a vida do apóstolo Paulo: A tua graça me basta
.
4. Tinha discernimento da sua família

          Então Gideão edificou ali um altar ao Senhor, e lhe chamou, “o Senhor é paz”. E aconteceu, naquela mesma noite, que o Senhor lhe disse: toma o boi de teu pai, a saber, o segundo boi de sete anos: e derriba o altar de Baal, que é de teu pai; e corta o bosque que está ao pé dele. E edifica ao Senhor teu Deus um altar no cume deste lugar forte, num lugar conveni­ente: e toma o segundo boi, e o oferecerás em holocausto com a lenha que cortares do bosque. (Jz 6:24-26.) Esse discernimento é o ponto fundamental que quero enfatizar, o ápice do discernimento de Gideão. Muitas coisas precisavam ser resolvidas em relação à sua família.
 
          Gideão levantou o altar da família: um altar da paz. Intercessoramente, ele reconciliou sua família com Deus. Estava trazendo a presença de Deus novamente para o lar. Resolveu iniquidades que estavam trazendo maldições para a família, pai era um servo de Baal. Estava espiritualmente amarrado família estava contaminada.
 
           Ele se pôs na brecha e intercedeu-a Colocou-se entre seus pais e suas respectivas iniquidades. Fez holocaustos necessários para a remissão dessas iniquidades maneira específica e em obediência a Deus. Tirou Baal de caril. Primeiro ele tomou o boi do seu pai, consagrando os negócios e os bens de seu pai a Deus. Tirou as mãos de Baal da sua herança. Logo após, derrubou o altar de Baal, ou seja, através do seu arrependimento corporativo, Deus estava purificando a cobertura espiritual procedente da sua família. Tirou sua família do jugo de Baal, desalojando-o. , Desta forma, ele mesmo já não estava mais sob o manto de Baal, mas sob o sangue do cordeiro e da comissão (B de Deus para libertar a nação.
 
          Ao substituir o altar de Baal pelo altar ao Senhor, através de um profundo arrependimento de caráter corporativo» intercessório, Gideão estava remindo sua família e sua propriedade de em relação às brechas dadas pelos seus pais. Consertou o lado espiritual da família. Antes de ser derrubado na nação, Baal foi derrubado na famíla de Gideão. Gideão não deixou espaço para nenhuma infiltração do inimigo que pudesse prejudicá-lo em relação à batalha na qual se empenhara. Foi um intercessor sarado que libertou espiritualmente sua família e nação.
 
5. Tinha discernimento da natureza da batalha
 
          Esse discernimento é uma extensão do discernimento anterior, Ele se levantou contra os inimigos da sua família. Levantar um altar de paz na família significa começar uma guerra com o inferno. Quantos estão dispostos a uma boa encrenca com o diabo. Quantos estão dispostos a ser um Jerubaal? Gideão se tornou um modelo de intercessor pela família. Ele comprou uma briga com o principado que assolava não só a nação, mas a sua família especificamente.
 
         Destruiu o altar de Baal sem lutar contra carne e sangue. Não li em nenhum conflito com seus familiares. Seu alvo era Baal. Manteve guerra com Baal e paz com a família. Quebrou espiritualmente as consagrações. Foi sábio, obedeceu a cada orientação de Deus e, pela fé, trouxe intercessoriamente o sangue do Cordeiro sua família. Grandes vitórias sempre começam com a restauração da família.
 
6. Tinha discernimento da vontade de Deus

          Ele teve a prudência de alcançar uma certeza absoluta da vontade Deus. Andou na dependência de Deus. Não caiu no laço soberba e da presunção. Buscou diligentemente a confirmação da vontade de Deus. Pôs para molhar e secar. Estava totalmente convicto de que o Senhor era com ele naquilo que ele estava fazendo. Não tolerou a mínima presunção que fosse. Também não mediu esforços para agir a si mesmo em prol da respectiva vontade revelada de Deus.
 
7. Tinha discernimento das estratégias de Deus.

          Estratégia, de fato, é algo que pode fazer a diferença entre a vitória e a derrota numa batalha espiritual. Para cada desafio existe uma estratégia de Deus. A essência de uma estratégia que funciona reside numa obediência de primeira mão. Estratégias que vêm por modismos constituem um dos principais laços do inimigo. Muitos ministérios têm amargado fortes derrotas por causa disso, e depois ainda tentam colocar a culpa na “estratégia”.
 
          As estratégias de Deus muitas vezes são humanamente irracionais. Não é fácil discerni-las e muito menos obedecer a elas. Exigem dependência de Deus, fé e muita ousadia. Gideão acabou indo lutar com apenas 300 homens, sem armas, apenas com cântaros vazios e uma tocha na mão contra um exército de mais de 130 mil homens fortemente armados.
 
          O segredo aqui é o quebrantamento. Quando os cântaros foram quebrados, o clarão das tochas derrotou as trevas e Deus confundiu e destruiu os midianitas. Quebrantamento gera a revelação que destrói os inimigos. Sem quebrantamento não podemos discernir e obedecer às estratégias de Deus. A grande chave da batalha espiritual é o discernimento, que vem de uma dependência total do Espírito Santo. Nada é mais importante do que nossa dependência de Deus.
 
 
CONCLUSÃO
 
          Jefté foi um homem que cresceu e viveu debaixo de um terrível legado de maldição. Foi ferido na sua identidade. Discriminado pelos irmãos, vítima da indiferença do pai e da vulgaridade da mãe, teve seus relacionamentos comprometidos e sua herança es­poliada. Acabou entrando numa batalha sem estar sarado. O “filho da prostituta” foi combater o “filho do incesto” e o resultado foi trágico. Tornou-se vítima do seu próprio potencial, tendo de sacrificar sua filha a Deus, o que Deus jamais esperava ou desejava que ele fizesse. Por sua vez, Gideão entrou na batalha com discernimento. Foi um homem sarado que soube intervir intercessoriamente quebrando o jugo de Baal sobre sua família e sua nação. Sua identidade ministerial brotou claramente em todo esse pro­cesso. Foi levantado como “Jerubaal”, ou seja, aquele que confron­tou e atropelou Baal. Um homem conhecido por Deus e conhecido no inferno. Protegeu seus relacionamentos, resguardou sua he­rança e libertou sua nação!
 
Comente:

Postagens populares