ESPÍRITO SANTO - TRADICIONAIS E PENTECOSTAIS - Alex Brito
I – INTRODUÇÃO
Nas duas últimas décadas surgiu no Brasil um movimento religioso que atingiu grandes proporções a ponto de gerar confrontos diretos com a igreja mais tradicional no país que se diz cristã, a Igreja Católica.
Esse movimento, chamado Neopentecostal, tem como principais denominações a Igreja Universal do Reino de Deus , a Igreja Mundial da Graça e com menor expressão, em número de membros, a Renascer em Cristo.
Em poucos anos essas igrejas expandiram-se e instalaram-se em quase todas as cidades do país, gerando, grande controvérsia no meio religioso e social pela forma de culto e principalmente pela utilização dos meios de comunicação de massa, com uma “mídia agressiva” do ponto de vista de atrair as pessoas para seus templos.
Destaca-se nesse movimento a Igreja Universal, detentora de redes de televisão e uma rede de Rádio, transmitindo, 24 horas por dia, programas com testemunhos, daquilo que Deus tem realizado na vida de pessoas após terem encontrado a Igreja Universal e se convertido a Deus. Grande ênfase é dada também a questão da prosperidade, como uma estratégia para atrair as pessoas até o templo e conhecerem a “Libertação em suas vidas”.
Esse movimento, chamado Neopentecostal, tem como principais denominações a Igreja Universal do Reino de Deus , a Igreja Mundial da Graça e com menor expressão, em número de membros, a Renascer em Cristo.
Em poucos anos essas igrejas expandiram-se e instalaram-se em quase todas as cidades do país, gerando, grande controvérsia no meio religioso e social pela forma de culto e principalmente pela utilização dos meios de comunicação de massa, com uma “mídia agressiva” do ponto de vista de atrair as pessoas para seus templos.
Destaca-se nesse movimento a Igreja Universal, detentora de redes de televisão e uma rede de Rádio, transmitindo, 24 horas por dia, programas com testemunhos, daquilo que Deus tem realizado na vida de pessoas após terem encontrado a Igreja Universal e se convertido a Deus. Grande ênfase é dada também a questão da prosperidade, como uma estratégia para atrair as pessoas até o templo e conhecerem a “Libertação em suas vidas”.
II- A BÍBLIA COMO BASE
Acompanhando os cultos dessas igrejas podemos verificar que elas pregam as doutrinas fundamentais do cristianismo de acordo com Bíblia. Reconhecem a bíblia como a palavra de Deus e a revelação divina para o homem , crêem num único Deus trino e ressurreto e que a salvação vem pela fé em Jesus Cristo , o filho de Deus. Também crêem no Espírito Santo e que é ele que convence o homem do pecado, da justiça e do juízo. Praticam o batismo nas águas e a “Ceia do Senhor” e reconhecem e a aceitam os dons do Espírito Santo.
Acompanhando os cultos dessas igrejas podemos verificar que elas pregam as doutrinas fundamentais do cristianismo de acordo com Bíblia. Reconhecem a bíblia como a palavra de Deus e a revelação divina para o homem , crêem num único Deus trino e ressurreto e que a salvação vem pela fé em Jesus Cristo , o filho de Deus. Também crêem no Espírito Santo e que é ele que convence o homem do pecado, da justiça e do juízo. Praticam o batismo nas águas e a “Ceia do Senhor” e reconhecem e a aceitam os dons do Espírito Santo.
III- PENTECOSTALISMO, NEOPENTECOSTALISMO E TRADICIONAIS
O movimento Pentecostal surgiu no Brasil no começo do século passado com a criação da Igreja Assembléia de Deus em Junho de 1911 na cidade de Belém, Estado do Pará. Hoje um grande número de igrejas se denominaram Pentecostais, para diferenciarem-se do que chamam de igrejas tradicionais. O termo está relacionado ao texto contido no livro de Atos dos Apóstolos, capítulo 2, que narra o derramamento do Espírito Santo sobre as pessoas reunidas que aguardavam a “promessa do consolador”, no dia do Pentecoste em Jerusalém. Ser pentecostal torna-se sinônimo de cristão que crê na manifestação dos dons do Espírito Santo, segundo a 1a. carta do Apóstolo Paulo aos Coríntios, capítulo 12:4 a 11.
Os princípios evangélicos a se instalarem no Brasil pertenciam as hoje chamadas igrejas tradicionais: Primeiro foram os Luteranos e Metodistas , depois os Presbiterianos e os Batistas . De uma ruptura entre os Batistas na cidade de Belém do Pará , surgiu uma nova denominação: A Assembléia de Deus. No final dos anos 70 e o início dos anos 80 no século passado surgiram as chamadas igrejas Neopentecostais. Desde então , centenas de igrejas se formaram e se multiplicaram sob essa forma de denominação, com variações diversas na forma de culto, mais “avivados” ou menos “avivados”, e na adoção de usos e costumes próprios, tornando-se até identificáveis por causa disso. Os Neopentecostais apropriaram-se de algumas “doutrinas” dos Pentecostais que referem aos dons do Espírito Santo e os conceitos mais liberais sobre usos e costumes dos tradicionais, buscando atrair os pentecostais insatisfeitos na questão de usos e costumes e ao mesmo tempo dando ênfase à manifestação “de poder” que em muitas igrejas tradicionais são consideradas como “duvidosas” e se são realmente de Deus ou não.
Essa forma de culto e doutrina acabou por atrair milhões de pessoas no Brasil e em muitos países onde se instalaram , deixando preocupados os dirigentes católicos mundiais, os quais acabaram cedendo espaço para um movimento similar dentro da própria Igreja Católica, chamados de “Católicos Carismáticos”. Dessa maneira a Igreja Católica talvez tenha impedido que milhares de “fieis” saíssem de suas fileiras e fossem atraídos pelo movimento Pentecostal e Neopentecostal.
A legitimidade Bíblica desse movimento (católicos carismáticos) pode ser considerada duvidosa, pois está misturado com a idolatria, a adoração de imagens e personagens humanos históricos, o que contraria totalmente as Escritas Sagradas, pois Deus não divide a sua glória com imagens de escultura e nem com homens (IS 42:8). Muitos porém desse movimento, acabam tendo conhecimento da palavra de Deus e são levados a abandonar as imagens e reconhecer que só o senhor é Deus e que a salvação somente é dada através do senhor Jesus Cristo e acabam buscando uma igreja evangélica para cultuar a Deus: “Ouvi outra voz do céu, dizendo: Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados, e para não participardes dos seus flagelos” Ap 18:4.
O movimento Pentecostal surgiu no Brasil no começo do século passado com a criação da Igreja Assembléia de Deus em Junho de 1911 na cidade de Belém, Estado do Pará. Hoje um grande número de igrejas se denominaram Pentecostais, para diferenciarem-se do que chamam de igrejas tradicionais. O termo está relacionado ao texto contido no livro de Atos dos Apóstolos, capítulo 2, que narra o derramamento do Espírito Santo sobre as pessoas reunidas que aguardavam a “promessa do consolador”, no dia do Pentecoste em Jerusalém. Ser pentecostal torna-se sinônimo de cristão que crê na manifestação dos dons do Espírito Santo, segundo a 1a. carta do Apóstolo Paulo aos Coríntios, capítulo 12:4 a 11.
Os princípios evangélicos a se instalarem no Brasil pertenciam as hoje chamadas igrejas tradicionais: Primeiro foram os Luteranos e Metodistas , depois os Presbiterianos e os Batistas . De uma ruptura entre os Batistas na cidade de Belém do Pará , surgiu uma nova denominação: A Assembléia de Deus. No final dos anos 70 e o início dos anos 80 no século passado surgiram as chamadas igrejas Neopentecostais. Desde então , centenas de igrejas se formaram e se multiplicaram sob essa forma de denominação, com variações diversas na forma de culto, mais “avivados” ou menos “avivados”, e na adoção de usos e costumes próprios, tornando-se até identificáveis por causa disso. Os Neopentecostais apropriaram-se de algumas “doutrinas” dos Pentecostais que referem aos dons do Espírito Santo e os conceitos mais liberais sobre usos e costumes dos tradicionais, buscando atrair os pentecostais insatisfeitos na questão de usos e costumes e ao mesmo tempo dando ênfase à manifestação “de poder” que em muitas igrejas tradicionais são consideradas como “duvidosas” e se são realmente de Deus ou não.
Essa forma de culto e doutrina acabou por atrair milhões de pessoas no Brasil e em muitos países onde se instalaram , deixando preocupados os dirigentes católicos mundiais, os quais acabaram cedendo espaço para um movimento similar dentro da própria Igreja Católica, chamados de “Católicos Carismáticos”. Dessa maneira a Igreja Católica talvez tenha impedido que milhares de “fieis” saíssem de suas fileiras e fossem atraídos pelo movimento Pentecostal e Neopentecostal.
A legitimidade Bíblica desse movimento (católicos carismáticos) pode ser considerada duvidosa, pois está misturado com a idolatria, a adoração de imagens e personagens humanos históricos, o que contraria totalmente as Escritas Sagradas, pois Deus não divide a sua glória com imagens de escultura e nem com homens (IS 42:8). Muitos porém desse movimento, acabam tendo conhecimento da palavra de Deus e são levados a abandonar as imagens e reconhecer que só o senhor é Deus e que a salvação somente é dada através do senhor Jesus Cristo e acabam buscando uma igreja evangélica para cultuar a Deus: “Ouvi outra voz do céu, dizendo: Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados, e para não participardes dos seus flagelos” Ap 18:4.
IV- DIFERENÇAS -
Usos e Costumes: As chamadas doutrinas de usos e costumes são, a princípio, a primeira diferença visível entre os evangélicos das diversas correntes denominacionais. Aparentemente este tipo de assunto não tem nada a ver com a questão espiritual, no entanto uma maior reflexão sobre o assunto nos leva a perceber que todas as atividades do povo de Deus guarda estreita relação com as coisas do Espírito.
De um lado temos igrejas com costumes e regras de conduta rígidas, que inclui ou exclui pessoas do seu rol de membros. Se o membro não aceitar as regras determinadas pelos líderes da igreja, e não se sujeitas a elas, não é considerado sequer como “crente”, como se costuma dizer. Isso acontece com maior freqüência, salvo algumas exceções, nas denominações chamadas Pentecostais. Os membros estão sujeitos a uma série de normas sobre usos e costumes, sobre vestimentas, cabelo, barba, bigode, maquiagem, enfeites, etc., o que os tornam exteriormente muito parecidos, e então podem ser chamados de “crentes”ou irmãos.
As denominações Neopentecostais, semelhantemente as denominações mais tradicionais, são mais liberais quanto a esse assunto, permitindo que seus membros adotem os costumes que quiserem, não trazendo isso nenhuma restrição em relação à comunhão no meio da igreja. Isso facilita o trabalho de evangelismo na sociedade, pois as pessoas vão aos cultos sem se sentirem “diferentes” das pessoas que lá se encontram e também não se sentem constrangidas a nenhum “sacrifício”para tornarem-se membros dessas denominações.
Vemos vantagens e desvantagens nas duas formas de conceitos. No caso das igrejas que adotam uma postura rígida nos usos e costumes, todos são “espirituais”na aparência exterior, porém muitos são como os fariseus: sepulcros caiados. São espirituais na aparência, no entanto, a sua própria aparência o leva a pecar, pois começa a julgar o próximo que não tem a mesma aparência como sendo pecador e afastando-se com isso do que a palavra nos ensina, pois Deus não faz acepção de pessoas.
O maior problema também é que se torna difícil saber quem verdadeiramente é convertido e se é amadurecido na palavra ou não, e qual o tipo de alimento espiritual necessita. No movimento, onde nada é pedido aos membros relativo à aparência exterior, também temos situações semelhantes. Não se sabe quem verdadeiramente deixou os rudimentos da carne e já é verdadeiramente convertido, pois na maioria dos casos não existe diferença visível entre os que foram transformados e os que estão ainda “mortos” em seus delitos e pecados, os do mundo.
Esses defendem sempre que se deve deixar o espírito agir nas pessoas para que elas se transformem por si mesmas. O que não devemos esquecer é que o homem é o instrumento do Espírito Santo para levar as pessoas ao conhecimento do pecado, da justiça e do juízo de Deus; “pois como ouvirão se não há quem pregue” Rm 10:14b. A transformação não deve ser exigida, nem obrigada, porém também não deve ser ignorada nem esquecida, mas deve ser pregada e ensinada através da exortação, com amor, pela palavra de Deus, e o ouvinte deve ter liberdade para acata-la ou não, pois a função de convencer é do Espírito Santo e não do homem. Se assim fosse, ao observá-los, saberíamos quão meninos ou quão maduros seriam cada cristão, pois refletiriam exteriormente aquilo que são interiormente em sua relação com o Espírito de Deus .
Usos e Costumes: As chamadas doutrinas de usos e costumes são, a princípio, a primeira diferença visível entre os evangélicos das diversas correntes denominacionais. Aparentemente este tipo de assunto não tem nada a ver com a questão espiritual, no entanto uma maior reflexão sobre o assunto nos leva a perceber que todas as atividades do povo de Deus guarda estreita relação com as coisas do Espírito.
De um lado temos igrejas com costumes e regras de conduta rígidas, que inclui ou exclui pessoas do seu rol de membros. Se o membro não aceitar as regras determinadas pelos líderes da igreja, e não se sujeitas a elas, não é considerado sequer como “crente”, como se costuma dizer. Isso acontece com maior freqüência, salvo algumas exceções, nas denominações chamadas Pentecostais. Os membros estão sujeitos a uma série de normas sobre usos e costumes, sobre vestimentas, cabelo, barba, bigode, maquiagem, enfeites, etc., o que os tornam exteriormente muito parecidos, e então podem ser chamados de “crentes”ou irmãos.
As denominações Neopentecostais, semelhantemente as denominações mais tradicionais, são mais liberais quanto a esse assunto, permitindo que seus membros adotem os costumes que quiserem, não trazendo isso nenhuma restrição em relação à comunhão no meio da igreja. Isso facilita o trabalho de evangelismo na sociedade, pois as pessoas vão aos cultos sem se sentirem “diferentes” das pessoas que lá se encontram e também não se sentem constrangidas a nenhum “sacrifício”para tornarem-se membros dessas denominações.
Vemos vantagens e desvantagens nas duas formas de conceitos. No caso das igrejas que adotam uma postura rígida nos usos e costumes, todos são “espirituais”na aparência exterior, porém muitos são como os fariseus: sepulcros caiados. São espirituais na aparência, no entanto, a sua própria aparência o leva a pecar, pois começa a julgar o próximo que não tem a mesma aparência como sendo pecador e afastando-se com isso do que a palavra nos ensina, pois Deus não faz acepção de pessoas.
O maior problema também é que se torna difícil saber quem verdadeiramente é convertido e se é amadurecido na palavra ou não, e qual o tipo de alimento espiritual necessita. No movimento, onde nada é pedido aos membros relativo à aparência exterior, também temos situações semelhantes. Não se sabe quem verdadeiramente deixou os rudimentos da carne e já é verdadeiramente convertido, pois na maioria dos casos não existe diferença visível entre os que foram transformados e os que estão ainda “mortos” em seus delitos e pecados, os do mundo.
Esses defendem sempre que se deve deixar o espírito agir nas pessoas para que elas se transformem por si mesmas. O que não devemos esquecer é que o homem é o instrumento do Espírito Santo para levar as pessoas ao conhecimento do pecado, da justiça e do juízo de Deus; “pois como ouvirão se não há quem pregue” Rm 10:14b. A transformação não deve ser exigida, nem obrigada, porém também não deve ser ignorada nem esquecida, mas deve ser pregada e ensinada através da exortação, com amor, pela palavra de Deus, e o ouvinte deve ter liberdade para acata-la ou não, pois a função de convencer é do Espírito Santo e não do homem. Se assim fosse, ao observá-los, saberíamos quão meninos ou quão maduros seriam cada cristão, pois refletiriam exteriormente aquilo que são interiormente em sua relação com o Espírito de Deus .
V – A MANIFESTAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO
Sinto-me bastante à vontade para discorrer sobre este assunto em relação às diversas denominações, tanto tradicionais quanto ao movimento Pentecostal e Neopentecostal, pois nasci em Cristo numa igreja tradicional e nela aprendi muito sobre a palavra de Deus e pouco sobre o Espírito Santo de Deus. Também considerava puro emocionalismo e até loucura o que acontecia nas igrejas pentecostais. Então o SENHOR me encheu com o Espírito Santo e passei a ter uma visão diferente do mundo espiritual, o que até então não conhecia.
A experiência do batismo com o Espírito Santo foi o princípio de uma nova etapa na vida espiritual. Algum tempo depois o Espírito Santo me levou a me relacionar e pregar a palavra em igrejas pentecostais, fazendo conhecer e conviver com o sistema de cultos e “doutrinas de usos e costumes” no meio dessas denominações. Em muitas delas somente fui aceito como irmão após a manifestação visível do poder de Deus em mim, pois o uso da barba levava muitos a duvidar da minha conversão. Portanto não me considero nem tradicional, nem pentecostal, nem Neopentecostal; apenas um simples cristão lavado e remido pelo sangue de Cristo na Cruz, com experiência para entender o que acontece nas diversas correntes evangélicas no Brasil.
O Espírito Santo nos dá a convicção de que o Senhor Jesus efetuou a purificação de nossos pecados e justificou-nos diante de Deus. Na conversão, vemos em 2a Tessalonisenses 2:13 e em 1a. Pedro 1:2 que “Deus nos escolheu... para a salvação, pela santificação do espírito e fé na verdade”, “em santificação do espírito para obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo”.
Ao crermos, convencidos pelo Espírito e dispostos à obediência, nasce a fé. O Espírito Santo nos santifica e nos torna “nascidos do Espírito”, testificando em nossos corações que somos filhos de Deus. Todo o crente em Cristo tem o Espírito de Cristo, o qual habita nos nossos corações e nos vivifica. Podemos entender então o que Jesus disse aos discípulos em João 14:17: “ ... vós o conheceis, porque Ele habita convosco e estará em vós”. Vemos, portanto neste ponto, que não há diferença entre o cristão tradicional, pentecostal ou neopentecostal.
Todos, independente da denominação a que pertencem, se crerem em seus corações e “confessarem que Jesus Cristo é o Filho de Deus, Deus permanece nele e ele em Deus” 1a. Jo 4:15; “e porque vós sois filhos, enviou Deus aos nossos corações o espírito de seu Filho, que clama: Aba Pai. ”Gl 4:6. Deus não faz acepção de pessoas (Rm 2:11). Aquele que se arrepende e confessa os seus pecados e entrega a sua vida nas mãos de Cristo é aceito por Deus e o Espírito Santo vem habitar nele.
A grande diferença entre as denominações é a forma dessa entrega. Alguns querem um relacionamento mais racional e até intelectual, enquanto outros querem se envolver, se emocionar, quebrantando-se totalmente. Muitos fazem isso até por causa da situação por que passam. Outros o fazem por reconhecerem-se pecadores e impotentes diante a grandiosidade do amor de Deus. O fato é que é impossível não ter emoção quando se ama e quando se é amado da maneira que Jesus demonstrou o seu amor por nós. Somente os frios permanecem impassíveis diante de tão grande amor e de tão grande salvação.
A presença do Espírito Santo em nós torna-nos capazes de amar e perdoar da mesma maneira como Cristo nos amou e nos perdoou. A presença do Espírito Santo nos leva também a louvar e adorar a Deus de maneira profunda com emoção e sentimento. A presença do Espírito Santo em nós, também, é que nos dá a ousadia para defrontar-nos com pessoas possessas por espíritos malignos e com autoridade repreende-los e expulsa-los dessas vidas, libertando-as dos grilhões das trevas e trazendo-as para a luz de Cristo.
Isso acontece com freqüência no meio pentecostal e neopentecostal, e é tratado com autoridade e eficácia, porque “maior é aquele que está em nós do que aquele que está no mundo” 1a. Jo 4:4, e também o Senhor Jesus diz em Marcos 16:17: “Este sinais acompanharão aqueles que crêem: em meu nome expulsarão demônios, falarão novas línguas...; se impuserem as mãos sobre os enfermos, eles ficarão curados”. Isto pode ser feito por qualquer cristão normal, desde o novo convertido até o mais experiente, porque os demônios submetem-se aos cristãos por causa do nome de Jesus e pela presença do Espírito Santo naquele que é de Cristo, mesmo que esse cristão não seja ainda batizado com o Espírito Santo e não tenha os chamados dons do Espírito.
Sinto-me bastante à vontade para discorrer sobre este assunto em relação às diversas denominações, tanto tradicionais quanto ao movimento Pentecostal e Neopentecostal, pois nasci em Cristo numa igreja tradicional e nela aprendi muito sobre a palavra de Deus e pouco sobre o Espírito Santo de Deus. Também considerava puro emocionalismo e até loucura o que acontecia nas igrejas pentecostais. Então o SENHOR me encheu com o Espírito Santo e passei a ter uma visão diferente do mundo espiritual, o que até então não conhecia.
A experiência do batismo com o Espírito Santo foi o princípio de uma nova etapa na vida espiritual. Algum tempo depois o Espírito Santo me levou a me relacionar e pregar a palavra em igrejas pentecostais, fazendo conhecer e conviver com o sistema de cultos e “doutrinas de usos e costumes” no meio dessas denominações. Em muitas delas somente fui aceito como irmão após a manifestação visível do poder de Deus em mim, pois o uso da barba levava muitos a duvidar da minha conversão. Portanto não me considero nem tradicional, nem pentecostal, nem Neopentecostal; apenas um simples cristão lavado e remido pelo sangue de Cristo na Cruz, com experiência para entender o que acontece nas diversas correntes evangélicas no Brasil.
O Espírito Santo nos dá a convicção de que o Senhor Jesus efetuou a purificação de nossos pecados e justificou-nos diante de Deus. Na conversão, vemos em 2a Tessalonisenses 2:13 e em 1a. Pedro 1:2 que “Deus nos escolheu... para a salvação, pela santificação do espírito e fé na verdade”, “em santificação do espírito para obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo”.
Ao crermos, convencidos pelo Espírito e dispostos à obediência, nasce a fé. O Espírito Santo nos santifica e nos torna “nascidos do Espírito”, testificando em nossos corações que somos filhos de Deus. Todo o crente em Cristo tem o Espírito de Cristo, o qual habita nos nossos corações e nos vivifica. Podemos entender então o que Jesus disse aos discípulos em João 14:17: “ ... vós o conheceis, porque Ele habita convosco e estará em vós”. Vemos, portanto neste ponto, que não há diferença entre o cristão tradicional, pentecostal ou neopentecostal.
Todos, independente da denominação a que pertencem, se crerem em seus corações e “confessarem que Jesus Cristo é o Filho de Deus, Deus permanece nele e ele em Deus” 1a. Jo 4:15; “e porque vós sois filhos, enviou Deus aos nossos corações o espírito de seu Filho, que clama: Aba Pai. ”Gl 4:6. Deus não faz acepção de pessoas (Rm 2:11). Aquele que se arrepende e confessa os seus pecados e entrega a sua vida nas mãos de Cristo é aceito por Deus e o Espírito Santo vem habitar nele.
A grande diferença entre as denominações é a forma dessa entrega. Alguns querem um relacionamento mais racional e até intelectual, enquanto outros querem se envolver, se emocionar, quebrantando-se totalmente. Muitos fazem isso até por causa da situação por que passam. Outros o fazem por reconhecerem-se pecadores e impotentes diante a grandiosidade do amor de Deus. O fato é que é impossível não ter emoção quando se ama e quando se é amado da maneira que Jesus demonstrou o seu amor por nós. Somente os frios permanecem impassíveis diante de tão grande amor e de tão grande salvação.
A presença do Espírito Santo em nós torna-nos capazes de amar e perdoar da mesma maneira como Cristo nos amou e nos perdoou. A presença do Espírito Santo nos leva também a louvar e adorar a Deus de maneira profunda com emoção e sentimento. A presença do Espírito Santo em nós, também, é que nos dá a ousadia para defrontar-nos com pessoas possessas por espíritos malignos e com autoridade repreende-los e expulsa-los dessas vidas, libertando-as dos grilhões das trevas e trazendo-as para a luz de Cristo.
Isso acontece com freqüência no meio pentecostal e neopentecostal, e é tratado com autoridade e eficácia, porque “maior é aquele que está em nós do que aquele que está no mundo” 1a. Jo 4:4, e também o Senhor Jesus diz em Marcos 16:17: “Este sinais acompanharão aqueles que crêem: em meu nome expulsarão demônios, falarão novas línguas...; se impuserem as mãos sobre os enfermos, eles ficarão curados”. Isto pode ser feito por qualquer cristão normal, desde o novo convertido até o mais experiente, porque os demônios submetem-se aos cristãos por causa do nome de Jesus e pela presença do Espírito Santo naquele que é de Cristo, mesmo que esse cristão não seja ainda batizado com o Espírito Santo e não tenha os chamados dons do Espírito.
VI – O BATISMO COM O ESPIRITO SANTO
Muitos são os autores de livros sobre o Espírito Santo e teólogos que dizem que este assunto é polêmico ou contraditório, e, pedem paciência aos leitores até que possam com suas posições e muitos exemplos, que “ouviram falar, convencer o leitor de que estão corretos e que é perigoso ir além daquilo que estão apregoando. O fato é muito simples: Não se consegue explicar o Batismo com o Espírito Santo com clareza sem ser batizado com o Espírito Santo, assim como também não se consegue entender ou explicar os dons do Espírito sem vivenciá-los. Não existe contradição ou polêmica para o cristão que é “cheio do Espírito Santo”, pois o Espírito de Deus quando se manifesta na vida de alguém, verdadeiramente não traz confusão e nem deixa dúvidas, ao contrário, se antes o cristão tinha dúvidas da sua salvação ou do poder de Deus, agora ele se regozija na certeza e na alegria de sentí-los.
Lembro-me de uma noite, onde numa reunião de oração oramos com alguns irmãos e eles foram cheios do Espírito Santo e falavam em línguas estranhas e se regozijavam no Espírito. No dia seguinte, um daqueles irmãos me encontrou e disse-me que estava com dúvidas se aquilo que tinha ocorrido com ele não era apenas algo emocional. O irmão era de uma denominação tradicional e não estava muito acostumado com o fato.
Sugeri a ele que assim que se encontrasse novamente sozinho, num lugar adequado, voltasse a orar em língua estranha, assim como aconteceu na noite anterior, e que o Espírito Santo de Deus iria testificar em seu coração se aquilo era verdadeiramente de Deus. No final do dia o irmão saiu com seu carro para ir à uma cidade vizinha, na faculdade onde estudava. Quando pegou a estrada, começou a orar em língua estranha, e, alguns quilômetros adiante estacionou o carro junto ao acostamento da rodovia, e chorava e se regozijava muito, pois a presença do Espírito Santo inundou o seu carro e ele não podia mais continuar a viagem por causa da grande vontade de ter comunhão com Deus naqueles momentos.
As suas dúvidas se dissiparam e nos dias seguintes contou à sua esposa como se sentia e como tudo aconteceu. Então a sua esposa manifestou a ele o desejo de também ser batizada com o Espírito Santo. Naquela noite, após orarem no seu quarto, ele com ousadia impôs as mãos sobre ela e clamou a Deus que também a enchesse com o seu Espírito, e o Espírito Santo veio sobre ela com poder e também a batizou naquela noite, e ela passou também a orar em língua estranha a partir daquele dia.
Já orei com muitos cristãos para que recebessem o batismo com o Espírito Santo, sendo que alguns tinham acabado de aceitar e confessar a Cristo como Senhor e salvador de suas vidas. Ainda não tinham sido batizados nas águas, no entanto Deus os enchia com o seu Espírito assim como o fazia também com cristãos mais antigos na fé.
A manifestação do Espírito se revela em cada um de maneira diferente; alguns se prostravam e oravam e choravam durante algum tempo, outros riam e glorificavam a Deus, outros, sem exaltarem-se pareciam desligar-se do mundo e oravam em silêncio, refletindo porém, uma paz que excede a todo entendimento enquanto oravam. Outros apenas oravam em língua estranha e diziam sentir-se leves e glorificavam a Deus. Alguns cristãos demoram a receber o batismo com o Espírito Santo por não crerem e não confiarem, então não se entregam verdadeiramente, não se quebrantam diante de Deus e não permitem com isso a ação do Espírito Santo, em contraposição, outros que querem um êxtase ou um arrebatamento, e como não acontece exatamente como esperam, ficam frustrados e tristes com Deus, impedindo também que sejam cheios pelo poder de Deus.
O Espírito de Deus é soberano, e ele age da maneira que quer. A nós, cabe apenas reconhecer que somos criados para servi-lo e que dependemos da sua misericórdia e bondade. Quando entendemos e vivemos isso, damos liberdade ao Espírito Santo para nos encher com sua doce presença e poder. É triste, e ao mesmo tempo terrível, quando vemos teólogos considerando que o homem possui poderes subliminares, para tentar explicar o que sentimos quando somos inundados pelo poder do Espírito. Estes, negam com isso, a ação e a presença poderosa do Espírito de Deus nos seus filhos, atribuindo a alterações psíquicas ou influência de demônios a toda manifestação que não entendem, talvez porque não passaram por elas.
Entristecem o Espírito Santo, dando crédito a demônios, pela obra maravilhosa que o Espírito Santo realiza no meio da igreja. Querem enquadrar o Espírito Santo nos seus padrões de entendimento e desejos, para que ninguém possa ter uma experiência que não seja explicável didaticamente. Que o Senhor possa ter misericórdia desses irmãos e permitir-lhes um pequeno vislumbre da sua glória inefável, que excede a todo entendimento e sabedoria humana.
Existem, porém, no meio pentecostal e neopentecostal, por falta de conhecimento da palavra, algumas situações de exagero entre os irmãos. Nesse meio busca-se muito o “poder de Deus” e o conhecimento da palavra fica em segundo plano, gerando com isso comportamentos imaturos a que chamamos de “meninice espiritual”. Alguns cristãos, para serem vistos como pessoas espirituais pela igreja, “perdem” o controle, orando em língua estranha durante um tempo prolongado durante o culto, e normalmente em voz alta, atrapalhando o culto e tirando a comunhão da maioria dos ouvintes.
Cabe aos pastores e líderes das igrejas o ensino correto da palavra e o controle desse tipo de comportamento, eliminando-se os erros e excessos que ocorrem por falta de entendimento desses cristãos. Mesmo entre pastores e líderes existe falta de conhecimento e entendimento sobre o assunto. Certo dia, ao ligar o rádio numa estação evangélica, comecei a ouvir um estudo sobre o Batismo com o Espírito Santo que estava sendo ministrado pelo líder de uma das maiores igrejas neopentecostal do Brasil. Depois de alguns minutos discorrendo sobre a pessoa do Espírito Santo, o líder concluiu o estudo sobre o batismo com o Espírito Santo dizendo: “Se você não se arrependeu dos seus pecados, e portando não se converteu verdadeiramente, e foi batizado nas águas; você foi batizado; porém sem o Espírito Santo, e este batismo não valeu nada; mas se você verdadeiramente se arrependeu dos seus pecados e aceitou a Jesus como Senhor e salvador e foi batizado nas águas, então você foi batizado com o Espírito Santo!
Não parece ser esse o sentido do Batismo com o Espírito Santo que a bíblia ensina, no entanto, assim também é ensinado em igrejas neopentecostais, fazendo com que muitos tenham um entendimento distorcido da palavra de Deus e da ação do Espírito Santo na vida do cristão. É importante frisar que o Batismo com o Espírito Santo não está relacionado com o cristão ser salvo ou não. A experiência da salvação na verdade é o primeiro passo na vida cristã. A salvação começa pela experiência do arrependimento dos nossos pecados e pelo perdão de Cristo, no entanto ela é um processo que dura toda a nossa vida. Por isso o apóstolo Paulo nos exorta em Filipenses 2:12 “a desenvolver a nossa salvação com temor e tremor”, e o Batismo com o Espírito Santo de Deus faz parte do desenvolvimento desse processo, ou seja, do desenvolvimento da nossa salvação.
Muitos são os autores de livros sobre o Espírito Santo e teólogos que dizem que este assunto é polêmico ou contraditório, e, pedem paciência aos leitores até que possam com suas posições e muitos exemplos, que “ouviram falar, convencer o leitor de que estão corretos e que é perigoso ir além daquilo que estão apregoando. O fato é muito simples: Não se consegue explicar o Batismo com o Espírito Santo com clareza sem ser batizado com o Espírito Santo, assim como também não se consegue entender ou explicar os dons do Espírito sem vivenciá-los. Não existe contradição ou polêmica para o cristão que é “cheio do Espírito Santo”, pois o Espírito de Deus quando se manifesta na vida de alguém, verdadeiramente não traz confusão e nem deixa dúvidas, ao contrário, se antes o cristão tinha dúvidas da sua salvação ou do poder de Deus, agora ele se regozija na certeza e na alegria de sentí-los.
Lembro-me de uma noite, onde numa reunião de oração oramos com alguns irmãos e eles foram cheios do Espírito Santo e falavam em línguas estranhas e se regozijavam no Espírito. No dia seguinte, um daqueles irmãos me encontrou e disse-me que estava com dúvidas se aquilo que tinha ocorrido com ele não era apenas algo emocional. O irmão era de uma denominação tradicional e não estava muito acostumado com o fato.
Sugeri a ele que assim que se encontrasse novamente sozinho, num lugar adequado, voltasse a orar em língua estranha, assim como aconteceu na noite anterior, e que o Espírito Santo de Deus iria testificar em seu coração se aquilo era verdadeiramente de Deus. No final do dia o irmão saiu com seu carro para ir à uma cidade vizinha, na faculdade onde estudava. Quando pegou a estrada, começou a orar em língua estranha, e, alguns quilômetros adiante estacionou o carro junto ao acostamento da rodovia, e chorava e se regozijava muito, pois a presença do Espírito Santo inundou o seu carro e ele não podia mais continuar a viagem por causa da grande vontade de ter comunhão com Deus naqueles momentos.
As suas dúvidas se dissiparam e nos dias seguintes contou à sua esposa como se sentia e como tudo aconteceu. Então a sua esposa manifestou a ele o desejo de também ser batizada com o Espírito Santo. Naquela noite, após orarem no seu quarto, ele com ousadia impôs as mãos sobre ela e clamou a Deus que também a enchesse com o seu Espírito, e o Espírito Santo veio sobre ela com poder e também a batizou naquela noite, e ela passou também a orar em língua estranha a partir daquele dia.
Já orei com muitos cristãos para que recebessem o batismo com o Espírito Santo, sendo que alguns tinham acabado de aceitar e confessar a Cristo como Senhor e salvador de suas vidas. Ainda não tinham sido batizados nas águas, no entanto Deus os enchia com o seu Espírito assim como o fazia também com cristãos mais antigos na fé.
A manifestação do Espírito se revela em cada um de maneira diferente; alguns se prostravam e oravam e choravam durante algum tempo, outros riam e glorificavam a Deus, outros, sem exaltarem-se pareciam desligar-se do mundo e oravam em silêncio, refletindo porém, uma paz que excede a todo entendimento enquanto oravam. Outros apenas oravam em língua estranha e diziam sentir-se leves e glorificavam a Deus. Alguns cristãos demoram a receber o batismo com o Espírito Santo por não crerem e não confiarem, então não se entregam verdadeiramente, não se quebrantam diante de Deus e não permitem com isso a ação do Espírito Santo, em contraposição, outros que querem um êxtase ou um arrebatamento, e como não acontece exatamente como esperam, ficam frustrados e tristes com Deus, impedindo também que sejam cheios pelo poder de Deus.
O Espírito de Deus é soberano, e ele age da maneira que quer. A nós, cabe apenas reconhecer que somos criados para servi-lo e que dependemos da sua misericórdia e bondade. Quando entendemos e vivemos isso, damos liberdade ao Espírito Santo para nos encher com sua doce presença e poder. É triste, e ao mesmo tempo terrível, quando vemos teólogos considerando que o homem possui poderes subliminares, para tentar explicar o que sentimos quando somos inundados pelo poder do Espírito. Estes, negam com isso, a ação e a presença poderosa do Espírito de Deus nos seus filhos, atribuindo a alterações psíquicas ou influência de demônios a toda manifestação que não entendem, talvez porque não passaram por elas.
Entristecem o Espírito Santo, dando crédito a demônios, pela obra maravilhosa que o Espírito Santo realiza no meio da igreja. Querem enquadrar o Espírito Santo nos seus padrões de entendimento e desejos, para que ninguém possa ter uma experiência que não seja explicável didaticamente. Que o Senhor possa ter misericórdia desses irmãos e permitir-lhes um pequeno vislumbre da sua glória inefável, que excede a todo entendimento e sabedoria humana.
Existem, porém, no meio pentecostal e neopentecostal, por falta de conhecimento da palavra, algumas situações de exagero entre os irmãos. Nesse meio busca-se muito o “poder de Deus” e o conhecimento da palavra fica em segundo plano, gerando com isso comportamentos imaturos a que chamamos de “meninice espiritual”. Alguns cristãos, para serem vistos como pessoas espirituais pela igreja, “perdem” o controle, orando em língua estranha durante um tempo prolongado durante o culto, e normalmente em voz alta, atrapalhando o culto e tirando a comunhão da maioria dos ouvintes.
Cabe aos pastores e líderes das igrejas o ensino correto da palavra e o controle desse tipo de comportamento, eliminando-se os erros e excessos que ocorrem por falta de entendimento desses cristãos. Mesmo entre pastores e líderes existe falta de conhecimento e entendimento sobre o assunto. Certo dia, ao ligar o rádio numa estação evangélica, comecei a ouvir um estudo sobre o Batismo com o Espírito Santo que estava sendo ministrado pelo líder de uma das maiores igrejas neopentecostal do Brasil. Depois de alguns minutos discorrendo sobre a pessoa do Espírito Santo, o líder concluiu o estudo sobre o batismo com o Espírito Santo dizendo: “Se você não se arrependeu dos seus pecados, e portando não se converteu verdadeiramente, e foi batizado nas águas; você foi batizado; porém sem o Espírito Santo, e este batismo não valeu nada; mas se você verdadeiramente se arrependeu dos seus pecados e aceitou a Jesus como Senhor e salvador e foi batizado nas águas, então você foi batizado com o Espírito Santo!
Não parece ser esse o sentido do Batismo com o Espírito Santo que a bíblia ensina, no entanto, assim também é ensinado em igrejas neopentecostais, fazendo com que muitos tenham um entendimento distorcido da palavra de Deus e da ação do Espírito Santo na vida do cristão. É importante frisar que o Batismo com o Espírito Santo não está relacionado com o cristão ser salvo ou não. A experiência da salvação na verdade é o primeiro passo na vida cristã. A salvação começa pela experiência do arrependimento dos nossos pecados e pelo perdão de Cristo, no entanto ela é um processo que dura toda a nossa vida. Por isso o apóstolo Paulo nos exorta em Filipenses 2:12 “a desenvolver a nossa salvação com temor e tremor”, e o Batismo com o Espírito Santo de Deus faz parte do desenvolvimento desse processo, ou seja, do desenvolvimento da nossa salvação.
VII – OS DONS DO ESPÍRITO SANTO
A manifestação dos dons do Espírito Santo, contidos na carta do apóstolo Paulo aos Coríntios (1a.Co 12:4 a 11), acontece com muita freqüência no movimento pentecostal e neopentecostal e são considerados de grande importância no relacionamento da igreja com o Espírito Santo de Deus. Vemos que entre os neopentecostais, dá-se mais ênfase aos dons de curar, enquanto no meio pentecostal a manifestação é mais pluralista, havendo profecias, palavra de conhecimento, línguas estranhas e outros, sendo o orar em língua estranha o mais comum.
Nesse assunto também percebemos muita meninice ou imaturidade espiritual. A falta de entendimento ou de ensino acaba em exageros e muitas vezes em erros, permitindo que pessoas sejam levadas ao engano por espíritos das trevas. Isso faz com que algumas denominações tradicionais considerem tudo como duvidoso ou como ação de demônios, impedindo com isso a legítima manifestação do Espírito Santo no meio da igreja. Provavelmente isso acontecia também entre os Coríntios, por isso o apóstolo Paulo admoestou-os a fazer tudo com ordem e decência, porém pediu que não impedisse a ninguém de orar em línguas estranhas. Paulo pediu isso porque sabia o quão importante é para o crescimento espiritual de quem possui este dom, pois o próprio apóstolo diz que orava em línguas estranhas mais que todos eles. Paulo estava se referindo ao tempo, à quantidade de horas, que passava orando “no espírito”, isto é, orando em línguas estranhas.
A polêmica e as contradições existem, entretanto, porém apenas para aqueles que não tiveram uma experiência genuína de serem “cheios pelo Espírito Santo de Deus”. Entendemos que não nos cabe julgar, se a forma como cada movimento entende a ação do Espírito Santo em seu meio é a correta ou não. Somente o Espírito de Deus é capaz de julgar e mudar a maneira de como cada um se relaciona com Ele. Ao que pede sabedoria e entendimento Ele o dá e nada o impede.
Que essa consciência esteja em cada cristão, isto é, que cada um possa depender exclusivamente do Espírito de Deus, e que tenham um relacionamento íntimo e profundo com Ele e a palavra de Deus se cumprirá: “Clama a mim e responder-te-ei, anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes”. (Jeremias 33:3).
A manifestação dos dons do Espírito Santo, contidos na carta do apóstolo Paulo aos Coríntios (1a.Co 12:4 a 11), acontece com muita freqüência no movimento pentecostal e neopentecostal e são considerados de grande importância no relacionamento da igreja com o Espírito Santo de Deus. Vemos que entre os neopentecostais, dá-se mais ênfase aos dons de curar, enquanto no meio pentecostal a manifestação é mais pluralista, havendo profecias, palavra de conhecimento, línguas estranhas e outros, sendo o orar em língua estranha o mais comum.
Nesse assunto também percebemos muita meninice ou imaturidade espiritual. A falta de entendimento ou de ensino acaba em exageros e muitas vezes em erros, permitindo que pessoas sejam levadas ao engano por espíritos das trevas. Isso faz com que algumas denominações tradicionais considerem tudo como duvidoso ou como ação de demônios, impedindo com isso a legítima manifestação do Espírito Santo no meio da igreja. Provavelmente isso acontecia também entre os Coríntios, por isso o apóstolo Paulo admoestou-os a fazer tudo com ordem e decência, porém pediu que não impedisse a ninguém de orar em línguas estranhas. Paulo pediu isso porque sabia o quão importante é para o crescimento espiritual de quem possui este dom, pois o próprio apóstolo diz que orava em línguas estranhas mais que todos eles. Paulo estava se referindo ao tempo, à quantidade de horas, que passava orando “no espírito”, isto é, orando em línguas estranhas.
A polêmica e as contradições existem, entretanto, porém apenas para aqueles que não tiveram uma experiência genuína de serem “cheios pelo Espírito Santo de Deus”. Entendemos que não nos cabe julgar, se a forma como cada movimento entende a ação do Espírito Santo em seu meio é a correta ou não. Somente o Espírito de Deus é capaz de julgar e mudar a maneira de como cada um se relaciona com Ele. Ao que pede sabedoria e entendimento Ele o dá e nada o impede.
Que essa consciência esteja em cada cristão, isto é, que cada um possa depender exclusivamente do Espírito de Deus, e que tenham um relacionamento íntimo e profundo com Ele e a palavra de Deus se cumprirá: “Clama a mim e responder-te-ei, anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes”. (Jeremias 33:3).
VALDIR MARFIM Bibliografia: Bíblia Anotada – ARA Bíblia Sagrada - ARC O
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Fico grata a Deus por este esse texto de grande valia e explicações magnífica esclarecedora enriqueceu me as minhas dúvidas muito obrigada , Deus convosco e Deus seja louvado . Amém Jesus Cristo 🙏🙏👏👏❣❣
ResponderExcluirÓtima abordagem do tema, muito esclarecedor.Que Deus continue te dando saberia em sua caminhada.
ResponderExcluirGostei,muito explicativo!
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