sábado, 17 de agosto de 2013

Adão aceitou o sono mas não a Morte Carnal

                                                                              
                     

Adão: Sacrifício sacerdotal de Adão, onde o cordeiro era ele mesmo


 
 
 
 
          Sabemos que Adão foi posto no Éden como pai e sacerdote. Como pai deveria ser sacerdote e o sacrifício seria o seu próprio sacrifício. Quando Eva foi engana pela serpente, ele resolveu juntar-se a ela no seu pecado ao invés de entregar-se como sacrifício em seu favor, como Cristo entregou-se em favor de sua esposa (Ef 6:26), para que quando Deus viesse ao seu encontro ele fosse ressuscitado.
 
 Mas o primeiro Adão falhou em toda a sua obra:
(1) Ser a sua cabeça,
(2) ser salvador do seu corpo,
(3) amar a sua mulher,
(4) entregar-se por ela,
(5) purificando-lhe,
(6) santificando-lhe,
(7) lavando-lhe com água e com a palavra para
(8) apresentá-la santa e imaculada ao Pai.
 
          Tudo isso aconteceria se no primeiro pecado de sua mulher, ele tivesse se oferecido em seu favor, como sacrifício vivo diante de Deus, assim como Cristo se entregou em favor de sua mulher, a Igreja. Assim, ele renunciou o seu dever sacerdotal em favor de sua família, e não creu na sua ressurreição, já simbolizada no seu profundo sono, quando Deus o levantou da morte, pois para entregar a sua costela enfrentou a própria morte para que sua esposa se tornasse realidade, assim como Cristo em seu sono profundo na cruz, quando o Pai providenciou a sua esposa.
         Em outras palavras, Adão esteve disposto a dormir em favor da formação da sua esposa, mas não pode morrer em favor da sua restauração, obtendo com isso o poder de ressurgir dentre os mortos, quando nele estava contida toda a raça humana. Pensemos nisso. Estamos dispostos a pagar o preço do sono profundo da paixão, mas não queremos pagar o preço do amor, entregar-se para a restauração.

Caim se casou com uma Mulher que não era sua Parente...



ÉDEN SIGNIFICA LUGAR DA PRESENÇA DE DEUS.

Adão foi colocado, após ser formado num lugar diferente do homem criatura.

Foi colocado no Jardim do Éden, ou seja próximo a Deus, separado do homem criatura...

Continuemos...

Genesis 4:1 Conheceu Adão a Eva, sua mulher; ela concebeu e, tendo dado à luz a Caim, disse: Alcancei do Senhor um varão.

Genesis 4:2 Tornou a dar à luz a um filho - a seu irmão Abel. Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra.

Após a morte de Abel a Bíblia diz...

Genesis 4:16 Então saiu Caim da presença do Senhor, e habitou na terra de Node, ao oriente do Éden.

Genesis 4:17 Conheceu Caim a sua mulher, a qual concebeu, e deu à luz a Enoque. Caim edificou uma cidade, e lhe deu o nome do filho, Enoque.

Então Caim se casou com alguma mulher que vivia fora do jardim e não era sua irmã...

Ps: Essa história de que Adão e Eva, Caim e Abel são alegorias (uma forma de dizer que nunca existiram e que eram apenas imaginação de Deus) é farsa satânica para deixar as pessoas confusas.

Não acredite nisso pois no gênesis tem até um capitulo com a arvore genealógica de cada pessoa ali mencionada.

Rei Salomão: Considerado Rico e Sábio em sua Época

Rei Salomão


          Vamos conhecer melhor como a sabedoria de Salomão se cumpriu em Cristo. A maneira como a sabedoria de Salomão e de Cristo equilibram o seu idealismo moral e seus posicionamentos. Ambas exemplificam atitudes de misericórdia direcionadas aos necessitados que outros desprezariam.
 
        
SALOMÃO E SUA VIDA CONFUSA
 
          De uma certa distância seria fácil idealizar Salomão. A Bíblia nos fala da sua riqueza e de suas realizações. Os projetos de construção que ele sonhava para o seu país, são um tributo à sua visão. Suas compilações de provérbios e reflexões sobre o significado da vida demonstram a sua contínua busca pelo conhecimento.
 
          Entretanto, ao olharmos mais de perto, vemos que Salomão tinha uma vida difícil e cheia de problemas, com a qual nos identificamos. Salomão foi o filho gerado pelo casamento de seu pai e Bate-Seba. Ele herdou raízes do lado obscuro de seu pai. A mãe de Salomão era casada com outro homem quando o Rei Davi e ela cometeram adultério. Davi providenciou a morte do marido dela para encobrir o escândalo.
 
          O fato de o Senhor ter amado Salomão (2 SAMUEL 12:24) e tê-lo tornado um dos homens mais sábios que o mundo jamais conheceu ilustram princípios estabelecidos através das Escrituras. Deus não nos responsabiliza pelos pecados de nossos pais.
 
          Salomão herdou o trono em meio a um conflito familiar. Quando Davi estava em seu leito de morte, seu filho mais velho, de outra esposa, tentou roubar o trono que fora prometido a Salomão. Em um crítico momento, Bate-Seba interviu e relembrou o rei que ele tinha prometido o trono ao filho deles (1 REIS 1:15-21). Como Deus havia dito a Davi que Salomão seria o rei (1 CRÔNICAS 22:9-10), as mudanças dramáticas nos eventos que se seguiram nos lembram que nossos inimigos não podem impedir-nos de fazer aquilo que Deus quer fazer através de nós.
 
           Os primeiros atos de Salomão como rei aconteceram em uma atmosfera de ajustes culturais e religiosos. Ele casou-se com a filha pagã do Faraó do Egito (1 REIS 3:1), aparentemente, para encorajar um bom relacionamento com os vizinhos ao sul de Israel. Além disso, Salomão e seu povo adoraram em lugares altos usados pelo povo daquela terra numa tentativa de aproximar-se dos seus deuses (1 REIS 3:2-3). Tal tipo de adoração tinha sido proibida desde os dias de Moisés (DEUTERONÔMIO 12:2). Contudo, apesar de todos estes erros espirituais, Salomão tinha lugar para o Senhor em seu coração, e Deus foi paciente com ele. A experiência de Salomão nos relembra que em nosso mundo despedaçado, Deus pode trabalhar com o nosso desejo de honrá-lo — mesmo quando não compreendemos o quão confusos estamos.
 
          Uma das mais conhecidas decisões de Salomão foi tomada quando ele estava dormindo. Até os dias de hoje, Salomão é relembrado pela maneira como respondeu quando o Senhor lhe apareceu em sonhos e deu-lhe a oportunidade de pedir o desejo do seu coração (1 REIS 3:5). Surpreendentemente, Salomão não pediu por saúde ou vida longa. Ao contrário disso, ele pediu compreensão e discernimento para dirigir a nação que lhe fora confiada. Deus afirmou que estava satisfeito com aquele pedido e prometeu dar a Salomão não somente um coração compreensivo, mas também saúde e honra. No entanto, o que alguns esquecem é que Salomão fez este pedido enquanto dormia. Toda a conversação ocorreu durante um sonho (1 REIS 3:15).
 
          Esta experiência nos relembra que Deus trabalha conosco de diversas maneiras, que demonstram melhor a Sua bondade, mais do que a nossa.
 
          O primeiro ato da sabedoria de Salomão registrado foi resolver um conflito de consequências trágicas entre duas mulheres da rua. Deus poderia exibir o Seu dom de sabedoria igualando as habilidades de Salomão àquelas da alta sociedade e com os sábios de então. No entanto, o primeiro ato de sabedoria registrado foi o ajuste de contas entre duas prostitutas. Ambas tinham filhos recém-nascidos cujos pais estavam ausentes. Mas uma delas tinha perdido seu bebê por morte acidental e agora afirmava ser a mãe verdadeira do recém-nascido sobrevivente. As duas mulheres apelaram para Salomão para resolver sua disputa. Salomão foi capaz de fazer justiça à verdadeira mãe, pelo impensável ato de pedir por uma espada e ameaçar dividir o menino vivo em duas partes (1 REIS 3:16-28).
 
          Este primeiro ato de justiça praticado por Salomão nos lembra que a percepção de justiça e misericórdia de Deus alcança aqueles que outros rejeitariam como indignos. Salomão nos mostrou como procurar pelos dois lados da natureza humana. Através da ameaça de dividir o bebê, Salomão nos mostrou que uma daquelas mulheres estava disposta a ver o bebê morto ao invés de vê-lo nos braços de outra mulher. A segunda demonstrou que preferia dar a criança à outra em vez de vê-la morrer. Ao trazer à superfície um dos melhores, e um dos piores lados da natureza humana, Salomão nos fez vislumbrar nossos próprios corações. A sabedoria rastreia em nós as evidências de que somos criados à imagem de Deus, e, também rastreia os sentimentos conflitantes que se originam ao declararmos a nossa independência de Deus.
 
            A sabedoria de Salomão não o impediu de agir como um tolo. Apesar de todo o entendimento que Deus deu a Salomão, ele acabou fazendo exatamente aquilo que os reis de Israel estavam proibidos de fazer (DEUTERONÔMIO 17:14-20). Ele multiplicou sua riqueza pessoal, esposas e parceiras sexuais de maneira excessivamente tolerante. No entanto, no momento que pensamos que ele não poderia ter feito nada pior, Salomão construiu altares aos deuses pagãos de suas esposas nas montanhas que circundavam Jerusalém (1 REIS 11:1-8). A vida de Salomão nos mostra algo muito importante. A sabedoria nos ajuda somente se dela fizermos bom uso.
 
          Uma das mais importantes contribuições que Salomão nos deixou foi a constatação de que seus problemas e fracassos realmente aconteceram. Através da insensatez de Salomão podemos ver que toda sabedoria do mundo não modifica nossa natureza humana.
 
          Quem dentre nós não quer ser mais honesto, mais amoroso e ter mais autocontrole do que a nossa natureza nos permite? Por essa razão, a nossa verdadeira necessidade não é por uma sabedoria de autotransformação, pela qual possamos receber o crédito. Nossa verdadeira necessidade é pela sabedoria que vem como um presente da graça de Deus, em Cristo, através de Cristo, e por Cristo (1 CORÍNTIOS 1:30).
 
Pai Celeste, por favor, ajuda-nos a nunca esquecer que precisamos da sabedoria que aponta para, e, flui de Teu Filho. Por favor, capacita-nos a ser eternamente gratos a Jesus pelo Seu sacrifício, e na completa dependência do Seu Espírito para mostrar a sabedoria que te glorifique para todo o sempre.

Adão considerado o Primeiro Sumo - Sacerdote

A criação da humanidade ( os pré históricos)           Veja agora o versículo 26 e 27 de Gênesis 1, já era o 6 dia do Criador, ele cria a humanidade, Ele diz: " façamos o homem"  veja que ele cria macho e fêmeas(verso 27) homens e mulheres, e no original hebraico a palavra para designar o que está traduzido por "homem" é "Adan" no singular, e não é nome próprio, sua tradução literal do hebraico, é terroso, ou barroso, ou vermelho, o que veio da terra, é a humanidade, e cria homens e mulheres. E dá algumas ordens a estes: deveriam dominar a terra, os animais, as plantas, ou seja toda a criação, tudo, deveria estar sob o seu domínio. Também diz que a alimentação dos humanos deveria ser vegetariana (verso 29) e também as dos animais. Não deveria haver derramamento de sangue, nem de homens e nem de animais, todos deveriam ser vegetarianos. Ezequiel 26:20, você vê o Criador profetizando contra Tiro, e que de civilizados, voltariam as cavernas, como os povos antigos.

             O homem deveria ter aprendido a cultivar a terra, a fazer moradias, mas isto não aconteceu,  não dominaram a terra, matavam os animais para se alimentarem, e por sua vez, os animais, por se sentirem perseguidos,  passaram,  a se matar e a matar o homem,  deveriam ter aprendido a fazer moradias, mas moravam em cavernas,  então não havia domínio sobre a terra, e nem sobre a criação. O Criador disse que se multiplicassem entre eles, homens e mulheres, mas eram homosexuais, e pior mantinham relações sexuais com os animais, o que era abominável diante do Criador. Estes são os pré-históricos que conhecemos cujos os fosseis encontramos nos dias de hoje.

A criação do Sumo-Sacerdote "ADÃO"

           Deus sente a necessidade de enviar alguém, para que ensinasse os primeiros homens a O conhecerem verdadeiramente, e ensiná-los como dominar a criação. A primeira providência foi,  fazer-se conhecido.

           Então o Criador, a partir do verso 4 de Gênesis, apresenta o seu nome eterno, então dai para frente, o Criador diz, quem é o dono do Universo, Ele, YAOHUH. Então para por ordem na casa, cria o primeiro sumo-sacerdote,(verso 7 de Gênesis 2) veja, que o Criador, toma do barro da terra, e cria o Adão o sumo-sacerdote,  aquele que deveria ensinar os primeiros humanos, de como viverem, a cultivarem a terra (verso 5 de Gênesis 2) e faz uma casa para ele, Adão,  o Jardim do Éden, e começa a ensiná-lo: primeiro, sabe que o Adão, não poderia viver sem uma companheira (verso 18), mas antes disto, passa todos os animais a sua frente (verso 19) , para que ele coloque um nome, em cada um deles,  e verifique que todos, são completamente fisicamente,  diferentes dele, que não deveria se relacionar sexualmente com nenhum deles, e o chama de ADÃO, nome próprio, e então cria a Eva, da costela dele, pois ela tinha que ser da mesma excência de Adão, pois deveria sentir e pensar exatamente como ele, como se fosse um clone,  para que não houvesse erros, carne da sua carne, ossos dos seus ossos. O Criador então introduz na terra o primeiro Sumo-Sacerdote.

           E o direito de assumir o sumo sacerdócio após a morte do primeiro, era determinado pela genealogia, por isto você, encontra nos textos bíblicos, as genealogias, observe que somente cita o primogênito, macho de cada descendente de Adão. O que identificava quem era o sumo-sacerdote, eram duas pedras, o URIM E O TUMIM, que também a sua origem vem do Criador, pois o sumo-sacerdote deveria tê-las consigo, conforme Esdras 2:63. Veja que quando se muda o sacerdócio, em Êxodo 28, deixa de ser os primogênitos, e passa a ser os descendentes da tribo de Levi, O URIM e O TUMIM, são colocados nas vestes do sumo-sacerdote( Êxodo 38:30-35). Então Adão foi o primeiro sumo-sacerdote e não o primeiro homem.

           Quando o apostolo Paulo fala em I Coríntios 15:45-47, e  ele compara Adão a Jesus, ele está falando de sumo-sacerdócio, veja o contexto do texto,  o primeiro sacerdócio, o de Adão,  foi ate Cristo, o sumo-sacerdócio humano, Jesus o segundo,  o sumo-sacerdócio eterno. E quando o autor de Hebreus,  nos fala no capitulo 1:6 que Jesus novamente introduz a primogenitura na terra, fala da primogenitura humana de Adão,  veja que pela genealogia adâmica, Jesus tinha direito ao sumo-sacerdócio, mas pela Lei Mosaica, não pois era da tribo de Judá, e não da tribo de Levi, por isto Jesus cumpre e interrompe a Lei, e agora o sumo-sacerdócio, é eterno, pois é exercido por um que venceu a morte, e nunca mais será substituído.
Uma evidencia cientifica da passagem do Sumo-Sacerdote, a 6000 anos atrás.

           Se você verificar a historia da humanidade, verá que temos pré-história, que vai até a origem da escrita, a cerca de 3500 AC, portanto no período da existência bíblica de Adão, e historia,  após a escrita. A pré-historia esta dividida em 4 partes, paleolítico, mesolítico, neolítico e idade do bronze. O pré-histórico, começou a viver em casas, a viver da agricultura, criar animais, a aproximadamente 6000 anos, foi a passagem do mesolítico para o neolítico. A Bíblia nos fala que Caim, construiu uma cidade, isto naturalmente, foi alguns casebres, em palha, e colocou o nome da cidade, o de seu filho Enoque (Gênesis 4:17) e que seu descendente Tubalcaim, era mestre em obra de cobre e ferro (Gênesis 4:22) foi a passagem da humanidade do neolítico para a idade do bronze, até o inicio da escrita.
 
           E se você olhar na historia da humanidade, verificará que o desenvolvimento humano, iniciou-se na região da Mesopotamia, atual Iraque, entre os rios Tigre e Eufrates, e se você também, verificar na Bíblia, a localização do Jardim do Edem era na mesma região, entre os rios Tigre e Eufrates (Gênesis 2:14).  Vocês acham que isto foi mera coincidência? é claro que não, foi para isto que o Criador, enviou ADÃO.
           Então,  não existe divergências,  entre a Bíblia e a Ciências é mera questão de interpretação correta dos textos e evidencias.

Jefté: Cumpriu o seu voto, mesmo sendo uma tarefa dificil


Jefté

             Esse homem não teve uma infância fácil. A mãe de Jefté era uma prostituta, e ele foi expulso de Gileade, sua terra natal, para que não formasse família por lá. Certa vez, os amonitas estavam em guerra contra Israel, que não conseguia combatê-los. Por isso, foram até Jefté pedir para que ele estivesse à frente da batalha (Juízes 11:1-11). Foi nesse momento que fez um voto ao Senhor: se ganhasse a guerra, entregaria como oferta a primeira pessoa que fosse cumprimentá-lo ao chegar em casa (Juízes 11:30-31).
 
          Porém, Jefté não imaginou o que aconteceria. Ao voltar da guerra, a primeira que saiu para comemorar com ele a vitória foi sua única filha. Mas, mesmo se entristecendo ao lembrar-se do voto, ele cumpriu.

 
Fidelidade provada
 
          Podemos dizer que talvez Jefté não houvesse levado em consideração que alguém tão querido saísse de sua casa para recebê-lo de volta da guerra. Ele não mensurou como e de que forma ele teria que cumprir o seu voto. Será que ele pensou que seria fácil? Que sairia de sua casa um casal de porquinhos, de bezerros?
 
           Para ele não importou o voto que fez, mas sim o objetivo que ele queria alcançar, que era ganhar a guerra. Porém, Deus o fez lembrar o que prometeu assim que viu sua filha única sair de casa. E, assim, Ele provou a fidelidade de Jefté. Mesmo sendo algo inimaginável, Jefté teria que oferecer sua filha em sacrifício, assim como ele disse que faria em seu voto com Deus. Ele poderia desistir, ter feito outra oração pedindo perdão para Deus por não conseguir cumprir o seu voto, até mesmo porque a guerra já estava ganha. Porém, ele foi até o fim com sua palavra, provou que era fiel a Deus.
 
Será que temos feito votos de tolo? Até onde temos sido fiéis a Deus? Ele tem se agradado de nossos votos?

"Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos. Cumpre o voto que fazes. Melhor é que não votes do que votes e não cumpras." Eclesiastes 5:4-5.
 
          Mesmo que seu voto seja difícil de cumprir, de realizar, por razões humanas, limitações emocionais ou financeiras, vá em frente, faça como Jefté e entregue o que se propôs a Deus, com certeza, Ele verá o seu esforço. Seja aprovado por Deus! A Palavra diz que a filha de Jefté chorou sua virgindade e não conheceu homem (Juízes 11:38-40). Alguns estudiosos acreditam que ela foi sacrificada e morreu virgem. Outros afirmam que ela ficou virgem até o último dia de sua vida.

          De qualquer forma, a filha de Jefté foi obediente ao seu pai, se colocando para realizar o seu voto firmado. Assim, pai e filha são exemplos de obediência e fidelidade a Deus.

Neemias: Fez o que Deus lhe confiou.

 
Neemias
 
 
          Quem é que deixa tudo de lado para se dedicar a pessoas que mal conhece? Neemias fez isso.
 
          Ele era copeiro do rei Artaxerxes quando soube que Jerusalém, sua cidade natal, tinha sido queimada e destruída (Neemias 2:1-3). Ficou muito triste e não soube disfarçar seu sentimento ao servir o vinho.
 
 
           Ao ser interrogado pelo rei sobre o que o deixava triste, Neemias foi um homem de iniciativa, contou o motivo e pediu para ser dispensado do trabalho por um período, para que fosse reconstruir sua cidade (Neemias 2:4-6). Ele ainda foi ousado e pediu cartas, para que passasse por outras terras sem sofrer dano algum. E seu pedido foi atendido (Neemias 2:7-9).
 
          Porém, antes de fazer seu primeiro pedido ao rei, Neemias orou a Deus. Isso nos ensina que devemos orar antes de agir. O rei poderia dizer não, mas Neemias estava com o coração aberto, sendo sincero em relação ao que o estava deixando triste. A sinceridade e a verdade sempre serão caminhos para a resposta de Deus.
 
Falar no momento certo
 
          Ao chegar a Jerusalém, Neemias analisou como estava a situação do local. Andou pela cidade para verificar o que deveria fazer (Neemias 2:11-15). Até então, não tinha contado nada aos amigos e oficiais que o acompanhavam sobre o que Deus tinha colocado em seu coração que fizesse (Neemias 2:16-17).
 
          Ele foi sábio. Se tivesse contado antes, será que estas pessoas ainda estariam com ele? Será que não teriam desistido antes de chegar à cidade? Ele só contou os seus planos depois de chegar e verificar o local (Neemias 2:18). Não abriu os desejos do seu coração antes da hora. Foi um homem firme. Firmeza que não temos muitas vezes em nossa vida. Ficamos tão ansiosos com o novo, que queremos contar para todos. Mas não sabemos a intenção e o coração do próximo (Neemias 2:19-20).
 
          Neemias começou a reconstrução da cidade, mas não foi fácil. Por em prática a tarefa que Deus colocou em seu coração foi uma missão no mínimo corajosa, para não dizer trabalhosa e ousada.
 
Desafios e coragem
 
           Ele dividiu as tarefas entre as pessoas que o acompanhavam (Neemias 3), mas logo começaram as oposições. Sambalate, o horonita, e Tobias, o oficial amonita, começaram a ridicularizar os judeus e o que eles estavam fazendo (Neemias 4:1-3). Eles e outros inimigos ficaram furiosos ao saber que a reconstrução do muro estava progredindo e planejaram atacá-los e criar confusão ali (Neemias 4:-4-9).
 
           Neemias, mesmo vendo a reação dos seus inimigos, não parou de fazer aquilo que Deus colocou em seu coração. Ele orou várias vezes, mas não deixava de agir para que Deus protegesse o povo, e continuava trabalhando para a reconstrução da cidade.
 
          Neemias é um exemplo de que devemos fazer a nossa parte nos projetos que Deus nos dá. Não adianta somente orar e não fazer nada. Ele orava, fazia e, assim, o Senhor lhe deu vitória.
Este é apenas um pequeno trecho da história de Neemias, mas nos mostra que Deus nos protege na adversidade e nos ajuda a realizar aquilo que Ele nos pediu.

Caim e Abel: Triste Irmandade


Caim e Abel - Filhos de Adão e Eva


          Hoje eu quero falar de um personagem muito pouco comentado. A princípio, ele não tem nada a acrescentar às nossas vidas, porém, eu tenho a impressão de que isto é um equívoco. Quando estudamos a Palavra de Deus, na maioria das vezes, procuramos aprender com os fatos e seus personagens e com Caim não é diferente. Querendo ou não é um dos personagens da Bíblia.
 
          Para começo de conversa, vamos analisar porque motivo a oferta de Abel foi aceita ao passo que a oferta de Caim foi recusada."Aconteceu que no fim de uns tempos trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao Senhor. Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste. Agradou-se o Senhor de Abel e de sua oferta; ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou..."(Gn.4:3a5).Observando o texto acima notamos que enquanto Abel ofereceu o principal, o melhor dos melhores! como deve ser as ofertas para o Senhor, Caim trouxe uma oferta comum do fruto da terra
 
          Tal qual um jogo para cumprir tabela ou seja Caim trouxe uma oferta apenas. Quando ofertamos ao Senhor, devemos sempre lembrar que, tudo vem dele, não somos donos de coisa alguma; nem das nossas próprias vidas; Ele é tudo em todos. Aqui encontramos um motivo da rejeição; porque Deus não precisa das nossas ofertas, nós é que precisamos demonstrar que reconhecemos a sua soberania, seu domínio em nossas vidas. Ai reside o grande erro não só de Caim, mas também de muitos de nós; o ato de ofertar é ,em primeiro lugar, demonstração de amor e gratidão, lembrando que o nosso Senhor ver além das aparências.
 
          Então o que aprendemos é que não devemos ser negligente quando o assunto é a oferta, pois já que tudo que temos e somos vem do Senhor, então temos que dar sempre o nosso melhor.
 
          Não sejamos negligentes. A Deus sempre as primícias porque para Ele e por Ele são todas as coisas. Resumindo, Abel ofertou por amar ao Senhor; enquanto Caim apenas cumpriu o Ritual. " Ao entrares na terra que o Senhor teu Deus, te dá por herança, ao possuí-la e nela habitares, tomarás das primícias de todos os frutos do solo que recolheres da terra que te dá o Senhor, teu Deus e as porás num cesto, e irás ao lugar que o Senhor, teu Deus escolher para ali fazer habitar o seu nome."(Dt.26:1e2).

Gideão e seus 300 homens para a Batalha contra uma Grande Multidão

 

 
 

 

 

 

Gideão: Estudo Bíblico (Juízes 6 e 7)

          A Bíblia e especialmente o Novo Testamento está cheio de relatos que nos mostram o modo como Deus trabalhava com vários homens. Um destes homens era Gideão. Este artigo é um estudo bíblico sobre sua vida.
 

Gideão: A experiência (Juízes 6:1-10)

          A respeito do tempo de nossa história, nós estamos no período onde Israel era governada por juízes. O último juiz antes de Gideão foi Débora, uma mulher de Deus através de quem Ele “sossegou a terra quarenta anos.” (Juízes 5:32). Contudo, este sossego não durou para sempre. Juízes 6:1-6 nos diz:
 
Juízes 6:1-6
“Porém os filhos de Israel fizeram o que era mau aos olhos do SENHOR; e o SENHOR os deu nas mãos dos midianitas por sete anos. E, prevalecendo a mão dos midianitas sobre Israel, fizeram os filhos de Israel para si, por causa dos midianitas, as covas que estão nos montes, as cavernas e as fortificações. Porque sucedia que, semeando Israel, os midianitas e os amalequitas, e também os do oriente, contra ele subiam. E punham-se contra ele em campo, e destruíam os frutos da terra, até chegarem a Gaza; e não deixavam mantimento em Israel, nem ovelhas, nem bois, nem jumentos. Porque subiam com os seus gados e tendas; vinham como gafanhotos, em grande multidão que não se podia contar, nem a eles nem aos seus camelos; e entravam na terra, para a destruir. Assim Israel empobreceu muito pela presença dos midianitas;
 
          Depois de quarenta anos de sossego, Israel, por causa dos Midianitas, estava sob grande opressão. Como o texto nos diz, eles destruíram suas propriedades de tal forma que “nem ovelhas, nem bois, nem jumentos” foram deixados para eles (Juízes 6:4). Contudo, todas essas calamidades não aconteceram acidentalmente. Juízes 6:1 nos dá a razão:
 
Juízes 6:1
“Porém os filhos de Israel fizeram o que era mau aos olhos do SENHOR; e o SENHOR os deu nas mãos dos midianitas por sete anos.”
 
“Os filhos de Israel fizeram o que era mau aos olhos do SENHOR”. Esta era a razão da opressão deles1, a qual contudo teve também um resultado positivo. Na verdade, Juízes 6:6 nos diz:
 
Juízes 6:6
“Assim Israel empobreceu muito pela presença dos midianitas; ENTÃO [como resultado da opressão deles] OS FILHOS DE ISRAEL CLAMARAM AO SENHOR.”
 
          Por causa da opressão deles, os israelitas clamaram ao Senhor. Novamente, esta não foi a primeira vez que eles agiram assim. Na verdade, embora muitas vezes eles fizeram o que era mal aos olhos de Deus, adorando falsos deuses, quando as calamidades começaram a os atacar, eles voltaram e procuraram o verdadeiro Deus.. Juízes 6:7-10 nos diz como Deus respondeu ao chamado deles:
 
Juízes 6:6-10
“Assim Israel empobreceu muito pela presença dos midianitas; então os filhos de Israel clamaram ao SENHOR. E sucedeu que, clamando os filhos de Israel ao SENHOR por causa dos midianitas, Enviou o SENHOR um profeta aos filhos de Israel, que lhes disse: Assim diz o SENHOR Deus de Israel: Do Egito eu vos fiz subir, e vos tirei da casa da servidão; E vos livrei da mão dos egípcios, e da mão de todos quantos vos oprimiam; e os expulsei de diante de vós, e a vós dei a sua terra. E vos disse: Eu sou o SENHOR vosso Deus; não temais aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; mas não destes ouvidos à minha voz.”
 
           Como resposta ao chamado de Israel, Deus mandou um profeta quem deu a eles Sua palavra, os reprovando pelo o que tinham feito. Contudo, isto era apenas o começo. Nas seções que seguem, nós veremos o que mais Deus fez:
 

Gideão: o começo (Juízes 6:11-35)

          Depois de Deus enviar um profeta reprovando Israel, Seu segundo passo foi aproximar um homem chamado Gideão. Juízes 6:11-12 nos diz:
 
Juízes 6:11-12
“Então o anjo do SENHOR veio, e assentou-se debaixo do carvalho que está em Ofra, que pertencia a Joás, abiezrita; e Gideão, seu filho, estava malhando o trigo no lagar, para o salvar dos midianitas. Então o anjo do SENHOR lhe apareceu, e lhe disse: O SENHOR é contigo, homem valoroso.”
 
          Quando lemos que um anjo apareceu para Gideão, não imaginemos um ser loiro vestido de branco, batendo no ar as duas grandes asas brancas. Um anjo como este é nada mais do que mitos e imaginações. Na verdade, a Bíblia em lugar nenhum diz que os anjos têm asas, ou vestem panos brancos, ou que eles são loiros. O que a Bíblia diz é que eles são “espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação?” (Hebreus 1:14).
 
          Retornando ao nosso assunto, veja como Deus, através deste anjo, saudou Gideão. Ele o chamou de “homem valoroso”. E mesmo assim, Gideão era apenas um pobre homem que debulhava trigo, para escondê-lho dos Midianitas. Contudo, para Deus ele era um homem valoroso, um homem que, como nós veremos, acreditava e seguia Deus, executando obedientemente tudo que Ele comandava para ele fazer. Os versos que seguem nos dão a resposta de Gideão a saudação do anjo:
 
Juízes 6:13-14
“Mas Gideão lhe respondeu: Ai, Senhor meu, se o SENHOR é conosco, por que tudo isto nos sobreveio? E que é feito de todas as suas maravilhas que nossos pais nos contaram, dizendo: Não nos fez o SENHOR subir do Egito? Porém agora o SENHOR nos desamparou, e nos deu nas mãos dos midianitas. Então o SENHOR olhou para ele, e disse: Vai nesta tua força, e livrarás a Israel das mãos dos midianitas; porventura não te enviei eu?”
 
          Gideão questionou como Deus estava com eles, quando todas essas calamidades caiam sobre eles. Porém, não era Deus que não estava com eles, MAS ELES que não estavam com Deus. Como resposta as questões de Gideão, Deus disse a ele para seguir em frente, garantindo que ele seria o que libertador de Israel. “Não te enviei eu?” Ele disse a ele. Na verdade, era Deus que o enviou. Esta missão não era algo que Gideão inventou. Ele estava lá debulhando trigo para escondê-lo dos Midianitas! Juízes 6:15-16 nos dá a resposta de Gideão:
 
Juizes 6:15-16
“E ele lhe disse: Ai, Senhor meu, com que livrarei a Israel? Eis que a minha família é a mais pobre em Manassés, e eu o menor na casa de meu pai. E o SENHOR lhe disse: Porquanto eu hei de ser contigo, tu ferirás aos midianitas como se fossem um só homem.”
 
           As pessoas facilmente seguem alguém que já está em uma posição principal tal como um rei ou um general. Mas quem seguiria Gideão? Ele era um homem desconhecido. Porém, por mais uma vez Deus o garantiu que ELE estaria com ele. “Porquanto eu hei de ser contigo, tu ferirás aos midianitas como se fossem um só homem”, disse Ele. É por isso que Gideão não tinha razões reais para temer. Mas Gideão ainda tinha dúvidas:
 
Juízes 6:17-24
“E ele disse: Se agora tenho achado graça aos teus olhos, dá-me um sinal de que és tu que falas comigo. Rogo-te que daqui não te apartes, até que eu volte e traga o meu presente, e o ponha perante ti. E disse: Eu esperarei até que voltes. E entrou Gideão e preparou um cabrito e pães ázimos de um efa de farinha; a carne pós num cesto e o caldo pôs numa panela; e trouxe-lho até debaixo do carvalho, e lho ofereceu. Porém o anjo de Deus lhe disse: Toma a carne e os pães ázimos, e põe-nos sobre esta penha e derrama-lhe o caldo. E assim fez. E o anjo do SENHOR estendeu a ponta do cajado, que estava na sua mão, e tocou a carne e os pães ázimos; então subiu o fogo da penha, e consumiu a carne e os pães ázimos; e o anjo do SENHOR desapareceu de seus olhos. Então viu Gideão que era o anjo do SENHOR e disse: Ah, Senhor DEUS, pois vi o anjo do SENHOR face a face. Porém o SENHOR lhe disse: Paz seja contigo; não temas; não morrerás. Então Gideão edificou ali um altar ao SENHOR, e chamou-lhe: O SENHOR É PAZ.”
 
           Esta é a primeira vez que nós lemos que Gideão perguntou e obteve um sinal de Deus. Contudo, não foi a única vez. Há mais que veremos enquanto nós lemos. Entre eles também está o conhecido com o velo. Nós reservaremos, portanto, nossas recomendações sobre os sinais que Gideão pediu e geralmente a prática de pedir por sinais, para depois. Por enquanto, é suficiente dizer que antes de pedir um sinal, Gideão sabia a vontade de Deus sobre a situação. Ele não pediu o sinal em ordem de determinar a vontade de Deus através disso. Pelo contrário, ele pediu isto para confirmar que Deus já tinha falado a ele e que, portanto, era a vontade de Deus. Para esta petição de Gideão, Deus respondeu positivamente, dando a ele o que ele pediu.
 
          A comunicação entre Deus e Gideão continuou à noite também. Juízes 6:25-27 nos diz:
“E aconteceu naquela mesma noite, que o SENHOR lhe disse: Toma o boi que pertence a teu pai, a saber, o segundo boi de sete anos, e derruba o altar de Baal, que é de teu pai; e corta o bosque que está ao pé dele. E edifica ao SENHOR teu Deus um altar no cume deste lugar forte, num lugar conveniente; e toma o segundo boi, e o oferecerás em holocausto com a lenha que cortares do bosque. Então Gideão tomou dez homens dentre os seus servos, e fez como o SENHOR lhe dissera; e sucedeu que, temendo ele a casa de seu pai, e os homens daquela cidade, não o fez de dia, mas fê-lo de noite.”
 
          Deus disse a Gideão para derrubar o altar de Baal e o bosque assim como a reação das pessoas que, como pode ser visto pela leitura mais adiante, estavam furiosos quando eles viram que estes estavam destruídos (veja Juízes 6:28-30), confirmando que o mal que Israel fez aos olhos do Senhor era idolatria. Também mostra que nem toda Israel, mas apenas uma parte retornou ao Senhor, O buscando. No entanto, por causa da parte que retornou a Ele, Deus libertaria toda a nação. Tenho visto como Deus apareceu a Gideão, depois que os Israelitas clamaram ao Senhor, e como Ele fez conhecido a Gideão que ele seria quem libertaria Israel, vamos seguir em frente para ver o que aconteceu em seguida:
 
Juízes 6:33-35
“E todos os midianitas e amalequitas, e os filhos do oriente se ajuntaram, e passaram, e acamparam no vale de Jizreel. Então o Espírito do SENHOR revestiu a Gideão, o qual tocou a buzina, e os abiezritas se ajuntaram após ele. E enviou mensageiros por toda a tribo de Manassés, que também se ajuntou após ele; também enviou mensageiros a Aser, e a Zebulom, e a Naftali, que saíram-lhe ao encontro.”
 
          Os inimigos de Israel, “Os midianitas e amalequitas, e os filhos do oriente”, estavam todos ajuntados em um lugar. Neste momento, Deus sugeriu a Gideão para mandar mensagens chamando todos os Israelitas para se juntarem após ele. Veja aqui que era Deus que movia Gideão para chegar à decisão de começar a briga naquele momento, o sugerindo para chamar o povo.
 
          Novamente isto mostra que Deus era o planejador da batalha enquanto Gideão era o executor do plano de Deus. Sem Deus dizendo a ele o que fazer, Gideão não tinha maneira de saber o que Deus queria que ele fizesse. Sem Gideão acreditando em que Deus dizia a ele para fazer, assim agir sobre ele, a vontade de Deus não seria feita. Portanto, o sucesso de toda a operação dependia da cooperação entre Deus, o comandante, e Gideão o executor do plano de Deus. Não era Gideão quem decidia e executava, mas Deus quem decidia e Gideão quem executava. Este princípio é o mesmo, sempre que nós queremos seguir a vontade de Deus: Deus é o único que tem que revelar para nós Sua vontade – o qual Ele faz, através de Sua palavra escrita ou por revelação – e nós somos os únicos que têm que andar em sua vontade.
 

Gideão e o velo (Juízes 6:36-40)

          Depois que Israel estava juntada após Gideão, ele novamente pediu para Deus um sinal. Juízes 6:36-38 nos diz:
 
Juízes 6:36-40
“E disse Gideão a Deus: Se hás de livrar a Israel por minha mão, como disseste, eis que eu porei um velo de lã na eira; se o orvalho estiver somente no velo, e toda a terra ficar seca, então conhecerei que hás de livrar a Israel por minha mão, como disseste. E assim sucedeu; porque no outro dia se levantou de madrugada, e apertou o velo; e do orvalho que espremeu do velo, encheu uma taça de água. E disse Gideão a Deus: Não se acenda contra mim a tua ira, se ainda falar só esta vez; rogo-te que só esta vez faça a prova com o velo; rogo-te que só o velo fique seco, e em toda a terra haja o orvalho. E Deus assim fez naquela noite; pois só o velo ficou seco, e sobre toda a terra havia orvalho.”
 
            A passagem acima, a qual descreve o que é conhecido como o incidente do “velo de Gideão”, infelizmente tem sido grandemente incompreendido, como muitas pessoas usam isso para justificar a prática de determinar através de sinais a vontade de Deus.
 
          Assim alguns, decidem qual é a vontade de Deus arremessando uma moeda. Outros através do... “Bingo bíblico” (é a abertura da Bíblia em uma página aleatória) e outros através de modos similares. Porém, qualquer conexão de tais práticas com o “velo de Gideão” é errada. A razão é que através do sinal do velo, Gideão não procurou determinar a vontade de Deus. Ao invés de remover o velo, ele quis confirmar o que ele já sabia, por revelação, que era a vontade de Deus.
 
          Na verdade, Juízes 6:36 nos diz: “E disse Gideão a Deus: Se hás de livrar a Israel por minha mão, como disseste”. A frase “como disseste” mostra que Gideão já sabia a vontade de Deus. Assim, ele não pediu por um sinal em ordem de determinar por isto a vontade de Deus. Do contrário, ele pediu por isso em ordem de confirmar o que ele já sabia como vontade de Deus. A respeito dos sinais, outra coisa a ser apontada é que em lugar nenhum a Palavra de Deus obriga a Deus nos dar um sinal, quando Ele já nos revelou Sua vontade, através de Sua palavra escrita ou por revelação.
 
           Quando nós não sabemos a vontade de Deus, nós tentamos a descobrir. Nós estudamos a Bíblia, e oramos para Deus revelar isto a nós, se Ele ainda não revelou isto na Bíblia. Nós não devemos colocar restrições a Deus ou pré-determinar o tempo e o tipo da resposta de Deus. A Palavra de Deus não O obriga a nos dar a resposta que nós gostamos mais nem nos dar a resposta quando nós queremos que ela seja dada a nós. Pelo contrário, Deus é obrigado por Sua própria natureza como Deus de amor e cuidado, nos dar a melhor resposta no tempo em que Ele acha que é melhor. A respeito da prática de pedir por sinais, o que nós podemos dizer com garantia baseada na Palavra de Deus, é que Deus nos ajudará certamente a seguirmos Sua vontade (se nós quisermos segui-lá, é claro).
 
            Contudo, ninguém pode restringir Ele no modo em que Ele nos ajuda. Ele fará o que Ele acha que é o melhor. Quando algo é a vontade de Deus, Deus apoiará isto ao máximo, mesmo se isto significa manter o velo seco quando toda a outra terra está molhada, ou dar uma passagem de apoio no... Bingo bíblico ou fazer qualquer outra coisa que é necessária para nos ajudar a crer e fazer Sua vontade. Ninguém diz que Deus não usa sinais para nos ajudar a seguirmos Sua vontade. CONTUDO, quando esses são dados não são dados como substitutos da Palavra de Deus, mas como modos de apoio para crermos no que já está declarado – através da Bíblia ou através de revelação – vontade de Deus.
 
            Levando a discussão dos sinais um pouco adiante, eu acredito que o melhor sinal sobre se algo vem de Deus ou não é o modo como isso flui. Tudo que vem de Deus flui de um modo que está em harmonia com a Palavra de Deus. Como Provérbios 10:22 nos diz:
 
Provérbios 10:22
“A bênção do SENHOR é que enriquece; e não traz consigo dores.”
 
Também como Efésios 3:20 nos diz sobre Deus:
“[le] é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos”
 
Além disso, Tiago 1:16-17 adiciona:
“Não erreis, meus amados irmãos. Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação.”
 
          Tudo que vem de Deus é um DOM PERFEITO. É mais do que nós pedimos ou pensamos. NÃO TRAZ CONSIGO DORES. É perfeito em pequeno, médio ou longo prazo. Em contraste, o que vem do diabo, terminará mais cedo ou mais tarde no exato resultado oposto, ou seja, em lágrimas, dores e feridas3. O que está escrito acima de nenhum modo significa que se algo é acompanhado por perseguição pode não ser vindo de Deus. A Palavra é clara: “no mundo tereis aflições”, nos diz (João 16:33). Contudo, mesmo em tribulação nós teremos o conforto e encorajamento de Deus que acompanha aqueles que O seguem. Ninguém pode retirar isto.
 

Gideão: a derrota dos Midianitas (Juízes 7)

          Retornando a Gideão, depois do milagre com o velo, ele estava fortalecido. Contudo, a hora da batalha ainda não tinha chegado. Na verdade, depois do ajuntamento dos Israelitas e apesar do fato que eles estavam enfrentando um vasto exército, Deus sugeriu a Gideão reduzir seu exército! Juízes 7:1-2 nos diz:
 
“Então Jerubaal (que é Gideão) se levantou de madrugada, e todo o povo que com ele havia, e se acamparam junto à fonte de Harode, de maneira que tinha o arraial dos midianitas para o norte, no vale, perto do outeiro de Moré. E disse o SENHOR a Gideão: Muito é o povo que está contigo, para eu dar aos midianitas em sua mão; a fim de que Israel não se glorie contra mim, dizendo: A minha mão me livrou.”
 
          Deus queria mostrar aos Israelitas que ELE É DEUS, um Deus capaz de libertar independente da magnitude do inimigo. Então Ele comandou Gideão reduzir seu exército. Juízes 7:3-8 nos diz:
 
“Agora, pois, apregoa aos ouvidos do povo, dizendo: Quem for medroso e tímido, volte, e retire-se apressadamente das montanhas de Gileade. Então voltaram do povo vinte e dois mil, e dez mil ficaram. E disse o SENHOR a Gideão: Ainda há muito povo; faze-os descer às águas, e ali os provarei; e será que, daquele de que eu te disser: Este irá contigo, esse contigo irá; porém de todo aquele, de que eu te disser: Este não irá contigo, esse não irá. E fez descer o povo às águas. Então o SENHOR disse a Gideão: Qualquer que lamber as águas com a sua língua, como as lambe o cão, esse porás à parte; como também a todo aquele que se abaixar de joelhos a beber. E foi o número dos que lamberam, levando a mão à boca, trezentos homens; e todo o restante do povo se abaixou de joelhos a beber as águas. E disse o SENHOR a Gideão: Com estes trezentos homens que lamberam as águas vos livrarei, e darei os midianitas na tua mão; portanto, todos os demais se retirem, cada um ao seu lugar. E o povo tomou na sua mão a provisão e as suas buzinas, e enviou a todos os outros homens de Israel cada um à sua tenda, porém os trezentos homens reteve; e estava o arraial dos midianitas embaixo, no vale.”
 
          Finalmente, depois da seleção de Deus, apenas 300 homens permaneceram. Através deles Deus derrotaria o grande exército dos Midianitas e seus aliados. O fato é que apesar da grande diferença em números a batalha seria vitoriosa para Israel, estava absolutamente certo o que Deus disse a Gideão. Realmente como Ele disse a Gideão: “Com estes trezentos homens... vos livrarei, e darei os midianitas na tua mão” (Juízes 7:7). Era, portanto, certo que se Gideão acreditasse e seguisse as instruções de Deus, a batalha seria vitoriosa para Israel, pois Deus prometeu isso. Contudo, Deus não deu apenas Sua garantia para o resultado vitorioso da batalha, mas Ele também ajudou Gideão acreditar nesta promessa, e segui em frente. Juízes 7:9-14 nos diz:
 
Juízes 7:9-14
“E sucedeu que, naquela mesma noite, o SENHOR lhe disse: Levanta-te, e desce ao arraial, porque o tenho dado na tua mão. E, se ainda temes descer, desce tu e teu moço Purá, ao arraial; E ouvirás o que dizem, e então, fortalecidas as tuas mãos descerás ao arraial. Então desceu ele com o seu moço Purá até ao extremo das sentinelas que estavam no arraial. E os midianitas, os amalequitas, e todos os filhos do oriente jaziam no vale como gafanhotos em multidão; e eram inumeráveis os seus camelos, como a areia que há na praia do mar. Chegando, pois, Gideão, eis que estava contando um homem ao seu companheiro um sonho, e dizia: Eis que tive um sonho, eis que um pão de cevada torrado rodava pelo arraial dos midianitas, e chegava até à tenda, e a feriu, e caiu, e a transtornou de cima para baixo; e ficou caída. E respondeu o seu companheiro, e disse: Não é isto outra coisa, senão a espada de Gideão, filho de Joás, varão israelita. Deus tem dado na sua mão aos midianitas, e todo este arraial.”
 
          Deus não revelou apenas para Gideão sua vontade, mas Ele também o ajudou novamente a acreditar nisso. E veja a forma maravilhosa que Ele fez isso: Ele o enviou ao campo dos inimigos para ouvir por suas próprias orelhas alguém descrever sua vitória contra os Midianitas!!! O resultado desta ajuda é mostrado no verso 15. Lá nós lemos:
 
Juízes 7:15
“E sucedeu que, ouvindo Gideão a narração deste sonho, e a sua explicação, adorou; e voltou ao arraial de Israel, e disse: Levantai-vos, porque o SENHOR tem dado o arraial dos midianitas nas nossas mãos.”
 
          Assim que Gideão ouviu o sonho e sua interpretação, ele teve certeza que o Senhor entregou o arraial dos inimigos em suas mãos.
 
Juízes 7:16-22
“Então dividiu os trezentos homens em três companhias; e deu-lhes a cada um, nas suas mãos, buzinas, e cântaros vazios, com tochas neles acesas. E disse-lhes: Olhai para mim, e fazei como eu fizer; e eis que, chegando eu à extremidade do arraial, será que, como eu fizer, assim fareis vós. Tocando eu a buzina, eu e todos os que comigo estiverem, então também vós tocareis a buzina ao redor de todo o arraial, e direis: Espada do SENHOR, e de Gideão. Chegou, pois, Gideão, e os cem homens que com ele iam, ao extremo do arraial, ao princípio da vigília da meia noite, havendo sido de pouco trocadas as guardas; então tocaram as buzinas, e quebraram os cântaros, que tinham nas mãos. Assim tocaram as três companhias as buzinas, e quebraram os cântaros; e tinham nas suas mãos esquerdas as tochas acesas, e nas suas mãos direitas as buzinas, para tocarem, e clamaram: Espada do SENHOR, e de Gideão. E conservou-se cada um no seu lugar ao redor do arraial; então todo o exército pôs-se a correr e, gritando, fugiu. Tocando, pois, os trezentos as buzinas, o SENHOR tornou a espada de um contra o outro, e isto em todo o arraial”
 
          Gideão seguindo um ousado plano e indo a batalha contra uma grande multidão com apenas 300 homens, armados com..................... buzinas, tochas e cântaros, finalmente derrotou esse grande exército. Agora, se alguém perguntar por que ele decidiu lutar com os Midianitas de tais maneiras, a resposta óbvia é porque Deus disse a Ele. Na verdade, como nós podemos nos lembrar foi Deus que disse que ele libertaria Israel. Foi Deus também que disse para ajuntar Israel para a batalha e foi Ele Quem da multidão de Israelitas escolheu apenas 300 homens para a batalha. Foi Ele também que disse a Gideão para seguir o plano que foi seguido naquela noite. O resultado foi uma tremenda vitória para os Israelitas. Como o texto diz: “SENHOR tornou a espada de um contra o outro, e isto em todo o arraial, que fugiu para Zererá, até Bete-Sita, até aos limites de Abel-Meolá, acima de Tabate”. Os versos 23-25 nos dão a parte final desta grande vitória dos Israelitas:
 
Juízes 7:23-25
“Então os homens de Israel, de Naftali, de Aser e de todo o Manassés foram convocados, e perseguiram aos midianitas. Também Gideão enviou mensageiros a todas as montanhas de Efraim, dizendo: Descei ao encontro dos midianitas, e tomai-lhes as águas até Bete-Bara, e também o Jordão. Convocados, pois, todos os homens de Efraim, tomaram-lhes as águas até Bete-Bara e o Jordão. E prenderam a dois príncipes dos midianitas, a Orebe e a Zeebe; e mataram a Orebe na penha de Orebe, e a Zeebe mataram no lagar de Zeebe, e perseguiram aos midianitas; e trouxeram as cabeças de Orebe e de Zeebe a Gideão, além do Jordão.”
 
           Como pode ser visto, na fase final da batalha os outros Israelitas participaram também. O verso 28 do oitavo capítulo nos dá a magnitude do triunfo e da libertação que Deus deu para Israel através de Gideão:
 
Juízes 8:28
“Assim foram abatidos os midianitas diante dos filhos de Israel, e nunca mais levantaram a sua cabeça; e sossegou a terra quarenta anos nos dias de Gideão.”
 
           Quando os Israelitas fizeram mal aos olhos do Senhor, abandonando Ele e adorando falsos deuses o resultado foi aflição e grande pobreza. Contudo, quando eles retornaram e procuraram Sua libertação, Ele os enviou um profeta que os reprovou por Sua Palavra. Além disso, Ele levantou Gideão para se líder deles. Ele, embora fosse um homem pobre e desconhecido, estava disposto em fazer o que Deus queria que ele fizesse, e Deus por sua vez o ajudou de todo modo até o fim a cumprir a missão de libertação de Israel. O resultado foi uma grande libertação para Israel e sossego por todos os anos que Gideão estava vivo. Gideão com certeza foi também grandemente abençoado. Como Juízes 8-29-32 nos diz:
 
Juízes 8:29-32
“E foi Jerubaal, filho de Joás, e habitou em sua casa. E teve Gideão setenta filhos, que procederam dele, porque tinha muitas mulheres... E faleceu Gideão, filho de Joás, numa boa velhice; e foi sepultado no sepulcro de seu pai Joás, em Ofra dos abiezritas.”
 
          Gideão teve uma vida quieta e longa, não mais tentando esconder o trigo do inimigo, mas vivendo com sua família em paz.
 

Gideão: conclusão

           Portanto, para concluir: a partida do Senhor traz apenas opressão e calamidades. Contudo, mesmo se isso está feito, Deus está sempre ali pronto para perdoar e libertar qualquer um que retornar a Ele. 
 
          Fora isso, outra coisa que também é ensinada dos relatos que nós lemos é que quando Deus diz algo Ele também está disposto a nos ajudar a cumprir. Tais coisas como sinais quando eles vêm de Deus tem que ser de acordo com a Palavra de Deus e apoiar o que é a vontade de Deus já declarada. Deus nos deu Sua Palavra e as manifestações de espírito para revelar a nós Sua vontade. Se nós agora precisamos de ajuda no caminho, nós teremos com certeza a ajuda que precisamos. Eu não sei como esta ajuda chegará. O que eu sei, contudo, é que de fato chegará e será suficiente para nos apoiar de toda a forma até o fim, exatamente como foi suficiente para Gideão também.
 

Elias: Fé e Determinação

 
Elias - Além da Transfiguração (Mateus 17),
 
          Elias também é lembrado em outro momento: quando ele afronta os profetas de Baal (I Reis 18:17). É neste fato que fica evidente de que a firmeza da sua fé o fazia sábio e determinado. Elias não teve medo de deixar claro sua fidelidade com Deus, ao pedir que toda Israel, os profetas de Baal e de Assuero fossem ao Monte Carmelo (I Reis 18:17-19) para testemunhar do poder Dele.
 
         Para que ele colocasse sua ousadia em prática, o medo não poderia fazer parte daquele momento, e isso, provavelmente, não seria fácil se Elias não tivesse uma fé inabalável, pois ali era ele contra 450 profetas de Baal (I Reis 18:22). Ao chegarem todos no local determinado, Elias discursou sobre a fé do povo, pois não criam em Deus e nem em Baal (I Reis 18: 21). Depois de ver que ninguém manifestou fé, ele propôs um desafio: que os profeta de Baal e ele clamassem e, o Deus que respondesse, seria o Deus daquele povo (I Reis 18:23-24).
 
          Os profetas de Baal ficaram mais da metade do dia clamando para que seu deus mandasse fogo e consumisse o bezerro que havia sido colocado no altar para sacrifício (I Reis 18:26) e nada aconteceu. A ousadia e certeza de Elias de que Deus se manifestaria naquele lugar eram tamanha, que ele ainda os ridicularizou (I Reis 18: 27). E, mesmo assim, eles ficaram ali, clamando a ponto de se autoflagelar. Mas nada aconteceu (I Reis 18: 28-29).
 
          Depois disso, Elias chamou a atenção de todo o povo, derramou muita água sobre o bezerro e fez uma simples oração. E o fogo consumiu tudo, até a água que escorria no chão (I Reis 18:30-39). Foi através da determinação, sabedoria e fé de Elias que o Senhor manifestou o seu poder e que aquele povo pôde reconhecê-Lo como Deus.
 
Ser um “Elias”
 
          O que fez de Elias um homem ousado, sábio, determinado? Ele tinha certeza do Deus a quem ele servia. Isso lhe dava segurança para confrontar os profetas de Baal diante de todo o povo de Israel. A fidelidade e aliança com Deus fizeram com que Elias tivesse uma intimidade tão sobrenatural com Ele, que a sua oração foi prontamente respondida. Já pensou a vergonha de orar e Deus não responder? Com certeza seria constrangedor a Elias, mas ele tinha fé suficiente que não dava espaço para a dúvida, para a insegurança.
 
          Será que você está tão preparado quanto Elias para enfrentar os “profetas de Baal” espalhados pelo mundo? Será que sua fidelidade para com Ele é tão real, a ponto de ser ousado, sem medo?
 
          Ele simplesmente teve fé e a colocou em prática. E como fé é a certeza das coisas que não se veem (Hebreus 11:1), é preciso ousadia para dar passos além dos naturais. É preciso sabedoria para entender o momento certo de falar, de confrontar. E mais ainda, é preciso ser determinado para ir até o fim com a decisão que tomou.

Daniel e os Leões

 
DANIEL
 
 
 
 
Base bíblica: Livro de Daniel, capítulo 5, versículos de 10 a 12.

Daniel fez a diferença no seu tempo. Ele foi o primeiro ministro, o assessor direto de Nabucodonosor, de Belsazar e Dario.
 


          Quando foi questionado a respeito dos fatos do texto acima, só o foi porque já era conhecido, já tinha uma reputação confirmada pela rainha ao afirmar: “Há no teu reino um homem, no qual há o espírito dos deuses santos” Daniel 5:11. Isto é fazer a diferença.

 
          Fazer a diferença significa ser alguém ou fazer algo além do esperado, além da expectativas. Algo capaz de mudar as circunstâncias.
 
         Vivemos um tempo chamado de relativismo. Os valores absolutos de Deus são questionados e negligenciados. Vivemos dias de inversão de valores. Grande perigo corre a igreja quando assimila valores do mundo e se torna de influenciadora a influenciada. Não é de admirar que o relativismo, a frouxidão, a decadência ética, moral e espiritual, mundanismo, secularização e a desintegração de valores espirituais ataquem a igreja de maneira tão séria. O santo virou profano e querem tornar o profano em santo.
 
          Estamos cada vez mais convencidos de que esta geração clama desesperada por homens comprometidos com Deus, que respondam aos seus grandes questionamentos.
 
Podemos destacar as qualidade dos homens de fazem a diferença:
 
1 - São aqueles de não se contaminam com as iguarias do reino deste mundo (Daniel, capítulo 1, versículo 8)  - Dificilmente há um dia em que não estejam as páginas dos jornais recheadas de denúncias sobre pessoas influentes e representantes públicos que deveriam zelar pelo bem estar do povo e acabam usando o dinheiro público para proveito próprio. Empregados que não são honestos e sinceros com seus patrões, patrões que não valorizam seus empregados, etc.
 
2 - Aqueles que vivem na dependência do Senhor, mesmo sofrendo ameaças (Daniel, capítulo 6, versículo 10) - A igreja precisa de homens que não tenham medo de dizer a verdade, doa a quem doer. Homens que não tenham medo de intimidações de minorias que querem que suas práticas antibíblicas sejam consideradas normais ou mesmo que seja ilegal falar contra.
 
3 - Aqueles que compartilham com os irmãos santos, que oram para ter a orientação do Senhor (Daniel, capítulo 6, versículo 16) - A igreja do Senhor precisa estar unida e coesa, precisa falar o mesmo discurso, não podemos ser permissivos quando somos precionados, precisamos buscar a orientação do Senhor dos senhores.
 
4 - Aqueles de são conduzidos pelo Espírito Santos de Deus (Daniel, capítulo 6, versículos de 3-4) - Que o Espírito Santo de Deus possa realmente estar orientando. Que possamos buscar a presença de Deus e ser orientados por Ele.
 
5 - Aqueles que têm compromisso com a Verdade (Daniel, capítulo 4, versículo 27). - Que nosso proceder seja sim sim e não não.
 
Como resultado;
1. Seremos poderosas ferramentadas nas mãos de Deus.
2. Contemplaremos a revelação dos céus.
3. Seremos honrados pelo Senhor.
4. Abençoaremos aqueles que estão à nossa volta.
 

Sadraque, Mesaque e Abednego: Passaram pelo fogo e não se queimaram



Sadraque, Mesaque e Abednego

          Foram três judeus que não tiveram medo de negar adoração a outro deus e, assim, desobedecer ao rei Nabucodonosor (Daniel 3: 8-12). Eles não se curvaram diante de uma imagem que o rei tinha construído e por isso foram condenados à fornalha de fogo. Não o bastante, além de desobedecê-lo, eles enfrentaram Nabucodonosor ao afirmar que Deus era o único que poderia livrá-los da morte, por isso a fornalha foi aquecida sete vezes mais (Daniel 3: 13-19).
 
          Os três amigos e servos de Deus foram lançados ao fogo, mas o rei não esperava o que aconteceria: em vez de três pessoas era possível ver quatro passeando pelo fogo, sem nada acontecer (Daniel 3: 20-25).
 
          Mas o maior espanto de Nabucodonosor ainda estava por vir. Quando ele pediu para que saíssem da fornalha, pôde ver que nem mesmo suas vestes estavam queimadas ou com cheiro de fumaça. Assim, ele ficou surpreso com o poder do Deus verdadeiro (Daniel 3: 26-27).
 
          Foi dessa forma que o rei reconheceu o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego e fez outro decreto para que todos adorassem a Ele. Dessa forma, Nabucodonosor declarou que não há outro Deus que salva como Este (Daniel 3: 28-29).
 
O testemunho gerou vida
 
          A firmeza desses três homens em não se deixarem levar por uma ordem que era contra Deus, fez com que vivessem uma experiência que gerou testemunho para todos. Se eles tivessem desistido, ficado com medo do rei e adorado a imagem, com certeza não teriam sido testemunhos vivos do poder e o rei Nabucodonosor não teria visto a salvação de Deus.
 
          É exatamente essa firmeza na fé e coragem para enfrentar as dificuldades que faltam em muitos cristãos. O medo de sofrer preconceito, represálias e até mesmo enfrentar a morte não deixa que as pessoas reconheçam quem é Deus e seu poder de realizar qualquer coisa, mesmo que seja impossível para os olhos humanos.
 
          O testemunho de Sadraque, Mesaque e Abednego gerou salvação, vida e livramento. Por isso é importante estarmos e sermos firmes na fé em Jesus, para que possamos viver grandes experiências e assim testemunhar quem é Deus e sua grandiosidade.
 
“Então o rei fez prosperar a Sadraque, Mesaque e Abednego, na província de Babilônia.” Daniel 3:30

Jacó: Deus mudou seu nome para Israel e tambem seu carater


Palavra de Deus nos diz:
 
“Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que possais escapar de todas estas coisas que têm de suceder, e estar de pé na presença do Filho do Homem” (Lc 21.36).
 
          Sabemos que vivemos um tempo profético em que todos os sinais da vinda de Jesus estão se cumprindo com incrível velocidade e precisão. A recomendação do Senhor para nós é a da vigilância. Vigiar em oração! Estar atento às coisas que estão acontecendo; comparar as notícias dos jornais com a Bíblia, e interceder, como verdadeiros sacerdotes, diante do Pai, pelos que estão ao nosso redor.
 
          O Senhor havia decretado o juízo sobre Israel no deserto, por causa de seus pecados tão graves de rebelião e inconformidade com os desígnios de Deus. Seriam todos destruídos. O juízo começara, mas Moisés ordenou ao sacerdote Arão que fizesse intercessão pelo povo. O texto bíblico nos diz que: “E tomou-o Arão (o incensário), como Moisés tinha falado, e correu ao meio da congregação; e, eis que a praga já havia começado entre o povo; e deitou incenso nele, e fez expiação pelo povo. E estava em pé entre os mortos e os vivos, e cessou a praga” (Nm 16.47-48).
 
          A praga somente cessou com a intercessão de Arão, o sacerdote. Hoje, assim como Moisés deu ordens a Arão a respeito do povo de Israel, o Senhor nos chama para intercedermos diante do Pai, em favor da Igreja (os vivos) e pela evangelização mundial (a favor dos “mortos” espiritualmente). É tempo de intercessão constante. 24 horas. É tempo de pedir misericórdia para as nações, pois as trevas cobrem a terra com rapidez e os homens se afastam da verdade, dando as costas ao Criador…
 

JACÓ

          Jacó recebera esse nome em seu nascimento, pois segurava firmemente o calcanhar de seu irmão gêmeo Esaú. Desde sua infância, demonstrava possuir um caráter inclinado ao engano, a ser mais “esperto” que os outros e buscava resolver os seus problemas com sua astúcia.
 
          Jacó cresceu no aconchego de sua família, sob a proteção de Rebeca, sua mãe, mas, até a idade adulta, não tivera uma experiência tão forte como a de Abraão, que ouvira a voz de Deus e seguira para obedecê-lo, caminhando por terras desconhecidas e morando em tendas em sua peregrinação. Abraão vivera acalentando a promessa de Deus de dar a terra de Canaã aos seus descendentes, o que aconteceria depois dos quatro longos séculos que se seguiriam após a sua morte. Sua vida foi marcada pela fé, pois ele não viu as nações que surgiriam dele cumprindo o seu papel na história dos homens.
 
          Isaque, o filho de Abraão e Sarah, conhecera o Deus de seu pai desde a mais tenra infância. Ele era fruto de um milagre. Entretanto o Deus Altíssimo tornou-se também o seu Deus a partir do momento em que Isaque, deitado sobre o altar de adoração, erguido por seu pai em obediência, no monte Moriá, ouviu a voz do Anjo do Senhor dizer: “Abraão! Abraão! E ele disse: eis-me aqui. Então disse: Não estendas a tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus, e não me negaste o teu filho, o teu único filho” (Gn 22.11-12).
 
          Estas palavras do Anjo do Senhor, ali no monte Moriá, para Isaque, foram a demonstração do coração do Deus de seu pai. Ele, sim, daria o seu único Filho para a salvação da humanidade… Isaque se levanta do altar, e, a partir dali o Deus de Abraão passa, também, a ser o Deus de Isaque.
 
          Mas, quanto a Jacó, nada de espetacular acontecera para que o Deus de seus pais fosse também o seu Deus. Jacó vivera solteiro até os quarenta anos. Até então, o entendimento que possuía era que a bênção de Abraão, que passara para Isaque, deveria ser sua, e que ele continuaria a linhagem escolhida de Deus para levantar um povo separado ao Senhor na terra. E Jacó trabalhou para concretizar as promessas dadas aos seus pais.
 
 
          Jacó fez tudo errado. O seu caráter era defeituoso e tudo o que fazia era no esforço humano para tentar realizar a vontade de Deus em sua vida. Ele enganara o irmão Esaú para conseguir a bênção de primogenitura (Gn 25.29-34), pois sabia que fora escolhido antes do seu nascimento (Gn 25.21-23). Ele enganara seu pai, Isaque, já velho e cego. Entrara em sua presença com as roupas do irmão, com as peles dos cabritos nas mãos e no pescoço, para parecer ao pai que era Esaú… Isaque lhe perguntou: “És tu meu filho Esaú mesmo? E ele disse: eu sou.(…) E chegou-se e o beijou, então sentindo o cheiro de suas vestes, abençoou-o” (Gn 27.24,27).
 
          Isto não seria necessário, pois Deus mesmo se encarregaria de abençoá-lo. Veja que a verdadeira bênção reservada para ele foi interpretada por Isaque quando este o despediu para ir a Padã-Harã, para buscar uma esposa entre os familiares.
 
“Levanta-te e vai a Padã-Harã, à casa de Betuel, irmão de sua mãe, e toma de lá uma mulher das filhas de Labão, irmão de tua mãe; e Deus Todo-Poderoso te abençoe, e te faça frutificar, e te multiplique, para que sejas uma multidão de povos; e te dê a bênção de Abraão, a ti e à tua descendência contigo, para que em herança possuas a terra de tuas peregrinações, que Deus deu a Abraão”(Gn 28.2-4).
 
          Deus tinha tudo planejado para Jacó, mas ele não conhecia o Senhor. Ele cria, porém precisava conhecer Deus pessoalmente. E, depois de vinte anos em Padã-Harã, quando entendeu que era hora de voltar, Jacó percebeu que a questão com seu irmão estava em aberto. Esaú o odiava e queria vingança por ter sido enganado duas vezes. Jacó não poderia fugir mais de seu irmão. Ele não tinha alternativa. Mas sabia que estava em posição delicada, seu grupo familiar era pacato e seu irmão vinha para lutar.
 
          Jacó recorreu a Deus. Ele ficou só na presença do Senhor e o buscou. A Bíblia nos fala que um Homem lutou com ele até o amanhecer. Era o Senhor Jesus – o Anjo do Senhor, o Verbo de Deus que viria para a salvação de todos os homens. Jacó sabe que este momento é importantíssimo para sua vida. Ele não pode deixar o Anjo do Senhor partir sem que haja uma mudança em sua vida, em seu caráter… Então, segurou o Anjo e lhe disse: “Não te deixarei ir se não me abençoares!” (Gn 32.26). E o Senhor lhe perguntou: “Qual é o teu nome? E ele disse: Jacó. Então lhe disse: Já não te chamarás mais Jacó, mas Israel, pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens, e prevaleceste” (Gn 32.27-28).
 
          A partir desse momento o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, também passou a ser o Deus de Jacó, ou melhor, o Deus de Israel. Sua vida foi mudada. Seu caráter foi mudado! Ele conheceu o Deus verdadeiro e tornou-se em outro homem diante do Senhor e da história.
 
          Jacó entendeu que a verdadeira bênção era conhecer Deus e ser transformado por esse encontro. E, você, já teve sua vida mudada por um encontro com Jesus? Busque-O agora! De todo o coração!

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