segunda-feira, 7 de outubro de 2013

O Evangelho de Barnabé - Consenso dos Estudiosos

O evangelho de Barnabé

Consenso dos estudiosos

          Antes dessas descobertas, importantes estudiosos alemães do final do século XIX e início do século XX argumentavam que o Novo Testamento havia sido escrito por autores desconhecidos no século II. Porém essa nova evidência revela que os livros foram todos escritos no primeiro século. O historiador Paul Johnson escreve:
A noção do fim do século XIX e início do século XX de que o Novo Testamento era uma coleção de registros tardios e altamente imaginativos, não pode mais ser seriamente mantida. Ninguém duvida agora que as epístolas de São Paulo – os registros cristãos mais antigos – são autênticas ou datam-nas depois da década de 50 d.C.[23]
          O arqueólogo William Albright concluiu que todo o Novo Testamento foi escrito “muito provavelmente em algum momento entre 50 e 75 d.C.”.[24]
 
          O estudioso de Cambridge John A. T. Robinson afirma datas ainda mais antigas. Ele acredita que a maior parte do Novo Testamento foi escrita entre 40 e 65 d.C.[25] Robinson baseia sua conclusão primariamente no fato de todos os livros do Novo Testamento não mencionarem a destruição de Jerusalém. Um evento chave como esse com certeza seria mencionado por eles caso tivesse ocorrido antes de serem escritos.
 
          Outras evidências de uma data anterior são as mortes de Pedro e Paulo em 66 d.C., que não são mencionadas em nenhum livro. Há uma quantidade incrível de detalhes sobre suas vidas no Novo Testamento, por que não de suas mortes? Isso convence muitos estudiosos de que tais mortes não haviam ocorrido na época em que os textos foram escritos.
 
          O consenso da maioria dos estudiosos hoje é que as cartas de Paulo começaram no início da década de 50 e os evangelhos sinópticos (Mateus, Marcos e Lucas) foram escritos de início a meados da década de 60.[26] As estimativas sobre os outros livros variam de 40 a 95 d.C., mas o consenso é que todas as escrituras do Novo Testamento foram compostas no primeiro século.
 
          Essas conclusões significam que os relatos do Novo Testamento sobre Jesus foram escritos de sete a 30 anos após sua morte, quando milhares de testemunhas estariam vivas para negar tais fatos se eles estivessem errados. Apesar disso, não existem contestações dos relatos dessas testemunhas.
 
          As evidências de confiabilidade do Novo Testamento excedem todas as outras da história antiga. John A. T. Robinson escreve: “a riqueza dos manuscritos e sobretudo o breve intervalo entre sua escritura e as cópias mais antigas existentes, tornam-no certamente o texto mais aceito dentre todas as escrituras antigas do mundo”.[27]
 
          De fato, o Novo Testamento possui muito mais manuscritos com datas muito mais antigas que o Evangelho de Barnabé, como se vê no quadro abaixo.

Compare o Novo Testamento e o Evangelho de Barnabé

TESTES DE CONFIABILIDADE

NOVO TESTAMENTO

EVANGELHO DE BARNABÉ

Data do original40 a 95 d. c.400 a 1500 d. c.
Cópias verificadas mais antigas117 a 138 d. c.400 a 1500 d. c.
Intervalo desde o original22 a 98 anosIndeterminado
Anos depois de Cristo7-30370-1,470
Número de manuscritos no idioma original5,600+Nenhum
Número de manuscritos em todos os idiomas24,000+3
Citações em outros documentos históricos36,000+2

Conclusão

          Enquanto a “Bíblia secreta” chamada de Evangelho de Barnabé foi escrita de 400 a 1500 anos depois de Cristo, a maioria dos estudiosos acredita que os evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas foram escritos no primeiro século, uma geração depois de Cristo.
 
          Ao ler o Novo Testamento, é evidente que os escritores tentaram registrar verdadeiramente a vida, palavras e eventos relacionados a Jesus. Lucas, autor do Evangelho de Lucas e do livro dos atos, coloca desta maneira:
 
          Muitas pessoas puseram-se a escrever relatos sobre os eventos realizados entre nós. Eles usaram relatos de testemunhas que circulam entre nós pelos primeiros discípulos. Tendo investigado tudo detalhadamente desde o início, I também decidir escrever um relato detalhado para você, nobre Teófilo, para que possa ter certeza da verdade de tudo o que lhe foi ensinado.[28]
 
          As antigas escrituras do Novo Testamento sugerem fortemente que podemos saber o que Jesus ensinou e como ele realmente era, através das palavras dos que o conheceram, suas testemunhas.
 
Uma testemunha, o apóstolo Pedro, escreveu:
Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas; Nós vimos seu esplendor majestoso com nossos próprios olhos.[29]
Pedro e as outras testemunhas proclamaram audaciosamente “Jesus como Senhor” sob o risco de perderem suas vidas. Talvez o legado de seu compromisso inabalável seja a evidência mais convincente de todas que o Novo Testamento, e não o Evangelho de Barnabé, apresenta o Jesus real.
Quem Jesus declarava ser? Descubra em: http://y-jesus.org/portuguese/wwrj/1-jesus-pessoa-real/
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© 2010 B&L Publications. Este artigo é um suplemento da revista Y-Jesus pela Bright Media Foundation & B&L Publications: Larry Chapman, Editor Chefe. Para outros artigos que abordam as evidências sobre Jesus Cristo, veja www.y-jesus.com.
 

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