segunda-feira, 7 de outubro de 2013

O Evangelho de Barnabé - Uma Falsificação Medieval?

O evangelho de Barnabé

Uma falsificação medieval?

          A grande questão que não quer calar é: Por que não teriam os estudiosos muçulmanos escrito sobre o Evangelho de Barnabé, se este existia quando ambos muçulmanos e cristãos debatiam acaloradamente sobre a identidade de Cristo, entre os séculos VII e XV? Não existe nenhuma menção desse trabalho.
 
          Além disso, escritores cristãos (como Irineu) escreveram extensivamente sobre documentos anticristãos, como os evangelhos gnósticos, classificando-os como hereges. Ainda assim, apesar das afirmações do escritor islâmico Rahim, nenhuma das cartas ou documentos de Irineu menciona o Evangelho de Barnabé. Não existe simplesmente nenhuma menção dele por nenhum escritor cristão ou muçulmano antigo.
 
          Talvez a maior indicação de sua data tardia seja que o Evangelho de Barnabé descreve a vida medieval na Europa ocidental, bem como um jubileu de 100 anos, que não foi declarado até o século XIV. Como Barnabé ou qualquer outro escritor do século I poderia saber tais detalhes históricos anos antes deles serem declarados?
 
          O Dr. Norman Geisler conclui: “As evidências de que esse não foi um evangelho do século I, escrito por um discípulo de Cristo, são esmagadoras”.[12]
 
          As evidências não só vão contra ele ter sido escrito por Barnabé no primeiro século, mas alguns estudiosos acreditam também que o evangelho é uma falsificação. Um especialista declara: “na minha opinião a pesquisa acadêmica provou completamente que esse ‘evangelho’ é falso”.[13]
 
          Estudiosos cristãos e seculares não estão sozinhos em seu veredito de que alguém alterou o texto, fazendo-o parecer de forma fraudulenta o trabalho do companheiro de Paulo, Barnabé. Essa opinião também é sustentada por diversos estudiosos muçulmanos.[14] The Concise Encyclopedia of Islam afirma: “com relação ao Evangelho de Barnabé, não há dúvidas que se trata de uma falsificação medieval”.[15]
 
          Porém, como indicado anteriormente, estudiosos muçulmanos também argumentam que a mensagem do Novo Testamento foi “corrompida” pela Igreja, apresentando um Jesus diferente do que viveu na Galileia de 2 mil anos atrás. Isso nos leva à questão de sua confiabilidade. Podemos descobrir o Jesus real através dessas páginas?
 

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