O sagrado e o profano: do rito religioso ao espetáculo midiático
08/10/2007
Resumo:
Na sociedade contemporânea, o modo de ser religioso está saindo da esfera protegida da instituição religiosa e da tradição, e se deslocando para a mídia, nova instância organizadora das relações sociais e comunitárias.
Este trabalho analisa a sobrevivência de elementos do rito religioso e primitivo presentes na comunicação, não mais em seu sentido original, mas transformados em espetáculo, referenciais para a produção de novas práticas religiosas. Apoiado em pesquisadores do fenômeno religioso e da comunicação, nosso estudo procura evidenciar elementos característicos do ritual religioso na grade da programação televisiva, visando compreender a busca de um re-encantamento, ainda que simulado, operado pela sociedade do espetáculo por meio das práticas midiáticas.
O ritualismo midiático
A indústria cultural sempre mostrou grande capacidade de absorver elementos da cultura e de reorganizá-los segundo seus parâmetros e critérios. Nesse sentido a televisão reproduz mitos, rituais, simbolismos e hierarquias, veiculando uma programação com aspectos ritualizados e espetacularizados, o que atrai uma audiência composta dos mais diversos segmentos da sociedade.
Considerando a mídia como o novo locus social, compreende-se que conteúdos da cultura, tais como as práticas rituais, também se tornem presentes no espaço midiático. Isso permite a sobrevivência de elementos do ritual primitivo na comunicação contemporânea. Por outro lado, a própria mídia se viabiliza e legitima a partir do uso recorrente desses elementos do ritual. É mister procurar compreender a busca de um re-encantamento, ainda que simulado, operado pela sociedade contemporânea pós-industrial por meio das práticas midiáticas.
Símbolos, mitos e ritos são elementos que se perpetuam. No contexto urbano pós-moderno, sua sobrevivência diz respeito à necessidade de “estar junto”, da busca do ideal comunitário, de compartilhar na linha do que M. Maffesoli chama de “re-encantamento do mundo” em oposição ao termo “desencantamento do mundo” anteriormente empregado por Max Weber. Para Maffesoli, “o ideal comunitário dá novamente sentido aos elementos arcaicos, que se acreditava totalmente esmagados pela racionalização do mundo” (1995:16).
Essa busca do comunitário se expressa nas manifestações de qualquer ordem: esportivas, musicais, festividades, concentrações de consumo, em espetáculos televisivos ou mesmo na vida cotidiana. O re-encantamento relaciona-se com a retomada do imaginário, instância que, de acordo com Maffesoli,
restaura o equilíbrio perdido, ao reinvestir as estruturas arcaicas que se acreditava ultrapassadas e ao recriar as mitologias que irão servir de liame social. A explosão das imagens está aí para prová-lo. Graças a elas, as sociedades revêem e assim recuperam uma parte de si mesmas, das quais tinham sido frustradas por uma sociedade racionalista (1995:41).
No retorno às estruturas arcaicas, Maffesoli ressalta o retorno aos mitos. “O re-encantamento pós-moderno, pelo viés da imagem, do mito, da alegoria, suscita uma estética que tem, essencialmente, uma função agregadora” (Idem:76). Esse re-encantamento se reflete na programação televisiva, seja de entretenimento ou de informação onde se observa em seu conteúdo elementos de magia e encanto.
Tais elementos permitem que os espectadores, distantes fisicamente, partilhem entre si as emoções do enredo. Para Maffesoli, o fato de espectadores assistirem ao mesmo programa, no mesmo horário, cria uma “corrente” afetando o corpo social. É interessante observar o clima que se cria na sociedade quando 45 milhões de brasileiros assistem ao último capítulo de uma telenovela ou o último paredão do “BBB”, na Rede Globo. Percebe-se uma espécie de transe coletivo, só que, enquanto nos rituais arcaicos os participantes da cerimônia se encontravam juntos, hoje, eles estão juntos na “corrente”, mesmo que separados em termos de espaço.
E, com um ritual imutável, a televisão deixa ver essas efervescências a uma multidão beata que delas se alimenta. Segundo uma liturgia bem azeitada, os jornais analisam os acontecimentos e, no intervalo, os jogos de prenda, as novelas, os espetáculos de variedades, os shows da vida, as reportagens sobre os grandes acontecimentos esportivos, culturais, políticos e mundanos mostram os diversos delírios característicos da época. (...) À maneira do maná para as tribos primitivas, emana do objeto televisão uma força imaterial, que assegura a coesão das tribos pós-modernas (Maffesoli, 1995:83).
O “estar-junto”, promovido pela televisão lembra o conceito de “consciência coletiva” proposto por É. Durkheim. A televisão une os apelos religiosos e estéticos por meio da imagem, exercitando a capacidade de juntar multidões nas megalópoles pós-modernas. Conforme nos lembra Denise da C. O. Siqueira, “ao retomar a consciência coletiva esbarra-se no mito. Assim como o ritual, ele está implícito, não precisa de maiores justificativas. O mito se auto-justifica e explica o que está sem explicação” (1999:85-86). Isso porque ele já é conhecido por todos, o que reforça o “estar-junto”.
Interessa-nos aqui refletir sobre a migração dos rituais sociais e religiosos para o espaço simbólico da mídia, dando origem aos rituais midiáticos. Além de entender os processos desse deslocamento, é importante perceber como a mídia os codifica e condiciona, dando a esses rituais um novo caráter e dimensão, causando fascínio nas pessoas. Na verdade, tais ações se configuram mais com o espetáculo do que com o rito.
Na socialização, as práticas rituais têm por finalidade criar ou reforçar os vínculos sociais mantendo a memória dos vínculos já existentes na sociedade. O ritual confirma, reatualiza e reforça o caráter social dos códigos sociais. Por isso, a sua importância nas relações comunicativas sempre alimentada pelo universo simbólico e mítico, bem como pela linguagem e codificações.
Na pós-modernidade constatamos uma nova ordem que enfraquece o sentido de se pertencer a uma comunidade de origem, duradoura e consistente. A tendência é o surgimento de “comunidades de ocasião.... construídas em torno de eventos, ídolos, pânicos ou modas” conforme afirma o sociólogo polonês Zygmunt Bauman (2004:51). São comunidades marcadas pela mesmice de ambientes uniformes que atendem às demandas narcisistas. A esse não-vínculo do ser humano com o seu grupo, soma-se o não-vínculo com o seu território. O ser humano transforma-se em neo-nômade. Bauman chama essa condição de “modernidade líquida”. Nela, “a obstinada permanência da transitoriedade pode se tornar o habitat comum dos moradores de nosso planeta global e globalizado” (2004:174).
O enfraquecimento dos vínculos facilita o ressurgimento de sistemas totalitários, fundamentalismo político e religioso, nos quais os indivíduos buscam uma comunidade de pertença. Nunca os rituais sociais estiveram tão enfraquecidos, abrindo espaço para os rituais midiáticos prosperarem e se fortalecerem. Graças à tecnologia de comunicação, a freqüência dos espaços urbanos, o ir às praças, às ruas, e até mesmos às igrejas e templos, está sendo substituído pelos espaços virtuais.
Fazemos das telas de televisão, computador e celular uma extensão de nossa casa, nosso lugar-superfície, no qual os meios de comunicação não se aprofundam. A crise de sentido está relacionada a essa falta de aprofundamento, uma vez que o sentido é sempre um processo de irrupção do sagrado, conforme argumenta Mircea Eliade (2001).
A concepção de centro do mundo, na visão de Eliade era fundamental na vida do ser humano nas culturas arcaicas (Cfr. Eliade: 2001:38-43). Nosso mundo situa-se sempre no centro. Espaços como a casa, a aldeia, a cidade, a praça, o espaço de convivência social, resíduo mítico do espaço sagrado das culturas primitivas, passa a ser transportado, por meio de uma operação simbólica social, para a mídia em seu não-espaço. Na sociedade moderna, a mídia é o novo centro do mundo, exercendo o poder agregador que outrora nos reunia ao redor das fogueiras, dos xamãs, dos totens, dos centros religiosos. Essa transferência é parte do processo de dessacralização do mundo. Lembrando que o poder de agregar pertence ao rito na sua originalidade.
Além da vinculação e sociabilidade, acima mencionados, destacamos a seguir, ainda outras características que o rito conserva desde as culturas primitivas até hoje :
a) Previsibilidade e apaziguamento
Tudo o que acontece nos rituais já é previsto, confirmando o esperado pelo individuo e pelo grupo, conferindo uma sensação de controle do ser humano sobre as coisas do mundo. Quando as coisas acontecem como se previu, causa certo prazer. Essa previsibilidade nos rituais concorre para apaziguar a ansiedade humana fruto da desordem causada pelas tensões. (Ritmos pontuais marcam rituais primitivos através da música, danças, toque de tambores, cantos repetitivos). Na produção televisiva, apesar da aparente novidade, há muita previsibilidade: do mesmo diretor, ator, roteiro... Ligamos a televisão com a sensação de já saber ao que vamos assistir.
b) Repetição
A repetição é outra característica central nos rituais. A necessidade de fazer memória dum acontecimento primordial (in illo tempore) daquilo que os deuses ou seres divinos fizeram no começo do Tempo (ab initio). Isso se evidencia nas cerimônias que, uma vez narrado, dá origem ao mito (Cfr.Eliade:2001:84).
A repetição, ainda hoje, carrega a memória de seu significado primitivo. Falando sobre o papel da repetição, Eliade recorda que repetir é também se remeter à criação mítica periódica do mundo. O ser humano religioso está sempre movido pelo desejo de retornar periodicamente ao que era in pincipium (o mito do eterno retorno: Eliade:2001: 82). Isso é possível através do rito: pelo qual se faz memória do ato fundacional da experiência, das origens. “Assim, periodicamente, o homem religioso torna-se contemporâneo dos deuses, na medida em que re-atualiza o tempo primordial no qual se realizaram as obras divinas” (Eliade:2001:78), neste caso, a criação.
Malena S. Contrera vê na mídia uma apropriação desse traço de sacralidade do mito quando se estabelecem as agendas, os calendários, as periodicidades nas publicações, a grade de horários das programações televisivas. Podemos ainda listar as repetições nos temas de telenovelas, no desenrolar das tramas, nos cenários, na repetição de atores, trilhas sonoras, patrocinadores, seqüências, roteiristas, diretores... Nos telejornais a repetição é uma constante: manchetes, chamadas, blocos intercalados por peças publicitárias. A vida social contemporânea desenvolve-se ao ritmo dos rituais midiáticos possibilitando a sincronização do grupo em torno de informação, lazer, consumo e entretenimento, criando a ilusão de estarmos recriando o mundo.
c) Força organizadora
Os ritos giram em torno de regras, hierarquias, obrigações e interditos (tabu). Observa-se um padrão coerente de organização. Isso funciona como um centro organizador para o indivíduo e para o grupo. Um elemento de coerência e coesão, determinado ainda por uma delimitação espaço-temporal. Temos espaços com valores distintos, considerados especiais, sacralizados. Início, meio e fim.
Na mídia, esses espaços especiais são as sessões de cinema, programações especiais de televisão, seriados dos canais pagos de tv a cabo, cadernos especiais dos jornais e revistas, diagramações e composições da mídia impressa, narrativas de telenovelas e filmes... Eles representam algo diferenciado e nos conduzem para os espaços sagrados da mídia. Pelo menos essa é a ilusão criada.
Hoje, podemos conceber a mídia como instância produtora das realidades convertendo-se até mesmo em sujeito organizador da própria vida social e simbólica. Esse protagonismo da mídia permite a formulação das novas formas de re-ligação entre o sagrado e o profano, ou seja, de processos de re-encantamento do mundo.
d) Legitimidade
Por serem rememoração dos conteúdos míticos fundantes de uma cultura, os ritos ganham um significado especial. Por isso legitimam o conteúdo que por meio deles se apresenta, preservando a memória essencial de um povo. (Cfr.Eliade:2001). Mesmo que isso não pareça verdadeiro para a sociedade contemporânea, era verdadeiro para as sociedades arcaicas que, através deles atualizavam seus mitos. Nos processos de legitimação de valores sociais e conteúdos simbólicos esse processo ainda hoje é eficaz. Por mais superficiais que sejam, podemos entender por que a ritualização dá aos conteúdos da mídia uma aura mágica de credibilidade e legitimidade.
Essa legitimação social na mídia se dá tanto pela pontuação na audiência por conferir uma aprovação do público sobre o conteúdo da programação, quanto pelo grau de importância que a mídia confere a certos eventos ou festas de premiação tipo Oscar, produção de celebridades e estrelas, aceitação do grupo a respeito de um valor específico conferido a alguém ou a algum objeto (moda, punições, ridicularização, típicos dos telejornais sensacionalistas).
e) Poder de mediação e valor mágico
Quando pelo consentimento do grupo, atribui-se especial poder a um objeto, que passa a ser considerado como sagrado, e por isso manuseado apenas pelo líder religioso, sacerdote ou xamã, mediadores entre os deuses e a humanidade. Tanto nas culturas arcaicas quanto nas sociedades modernas, nos rituais há sempre um líder portador do objeto mágico, que representa a mediação entre o profano e o sagrado. (relíquias religiosas, vestimentas, palavras mágicas, fórmulas, aparatos rituais).
Hoje, por diversas circunstâncias esses mediadores com poderes especiais estão na mídia (microfone, câmera, estúdio). Basta prestar atenção em certas palavras mágicas proferidas na televisão ou estampadas nos jornais. O cidadão não ousa duvidar. Que dizer das peças publicitárias apresentando as soluções mágicas para todos os problemas?
A televisão, especialmente, pela projeção, linguagem, transferência e uso de imagens, é a racionalizadora maior de nosso tempo, e por isso dispõe de um enorme poder simbólico. Estando acima de toda a sociedade, tais instâncias se mantêm na transcendência, no âmbito do sagrado. Com base nas investigações de Girard, podemos ver como certos mecanismos surgem com o papel de administrar a violência impura (profana) e colocando-se acima de tudo, pretendem exercer o poder legítimo (violência purificadora, sagrada) na contenção da mesma. Quando um sistema ou instituição se coloca acima das demais instituições, ao combater a violência, por exemplo, o faz como violência purificadora (sagrada). A sua atuação se dá numa dimensão religiosa, transcendental. Em telejornais sensacionalistas, que desejam combater a violência, como o “Brasil Urgente” percebem-se no seu apresentador Datena, traços característicos de mediador religioso. Com seu estilo e forma tendo a mídia como “altar sacrificial”, Datena encarna-se como justiceiro, “salvador” eletrônico, “sacerdote”, juiz e mediador, para mediar entre o sagrado e o profano.
Além de serem produtores de notícias e entretenimento, os meios de comunicação parecem ter em si as grandes verdades e as grandes soluções. Temos uma espécie de messianismo ocupando o lugar que outrora foi de Deus, a mídia aparece como uma espécie de religião, a quem as pessoas recorrem para obter justiça. É nesse sentido que os sistemas de comunicação se tornam os principais mediadores e organizadores da sociedade.
Considerações finais
Ao longo do nosso percurso, tendo como pano de fundo características que identificam a sociedade contemporânea e retomando alguns conceitos, tais como o sagrado e o profano, o rito e o mito, na sua concepção religiosa, analisamos o espetáculo que na mídia hoje se encontra revestido de rituais. Para isso, observamos expressões do rito por meio de estilos de vida, espetáculos, moda, esportes, performances etc., substitutivos dos ritos religiosos, caracterizados por um esvaziamento do mundo simbólico que pouco têm em comum com os grandes mitos religiosos da história.
Por conta disso, suas ações não têm a eficácia dos rituais religiosos autênticos, gerando mais angústia e frustração. Na busca pelo re-encantamento da sociedade secularizada, aparecem apenas alguns elementos deslocados e descontextualizados do ritual religioso, que mesmo assim são reconhecidos, exercendo o seu fascínio. Entram em cena os espetáculos e os rituais de consumo da vida cotidiana, especialmente os da mídia.
O que a cultura e as religiões procuram fazer é manter a visão holística e ordenada da realidade, mesmo inseridas numa sociedade caótica e fragmentada. Conforme deu para perceber, os rituais midiáticos, em muito se assemelham aos espetáculos vazios de significado que marcam a sociedade contemporânea. Mais do que negar o mito, a televisão renova suas versões, contextualizando-o conforme as suas necessidades. Graças à mídia, longe de desaparecer, os rituais permanecem vivos, mas com outra finalidade: responder à demanda da sociedade por consumo e espetáculo.
Sobre a questão do poder simbólico dos ritos, podemos pensar na possibilidade de que a mídia, contendo em sua programação resquícios de rituais, encontra nesse exercício uma forma de sacralizar-se. Como centro organizador da sociedade, existe a possibilidade de, em uma sociedade que não goza de boas relações com o sagrado, apelar para representações ritualísticas, como forma de aproximar-se do núcleo do sagrado em busca do re-encantamento. Usando desse recurso, a mídia passa a exercer um poder simbólico religioso que se constrói na direção de um poder centralizador, organizador, catalisador, de um totem (símbolo protetor da coletividade) pós-moderno virtual.
É importante ressaltar que, mesmo se essas práticas contemporâneas da mídia com seu poder simbólico e vinculador, conseguem sincronizar o social, sem a presença física, longe de resgatar a riqueza simbólica do ritual, transforma tudo em espetáculo. Podemos até participar da criação do mundo por meio do ritualismo midiático seguindo as tendências e estilo de vida por ela indicada.
Contudo, por meio do espetáculo somente podemos consumir um mundo que alguém está vendendo. E o que a mídia está vendendo com seus rituais são pálidas releituras do encantamento perdido. Evidentemente, todo esse aparato não tem outra função, senão o de criar ilusões do re-encantamento da sociedade moderna, que segue distante do núcleo do sagrado. Ao invés de reordenar o caos, a única ordem que essas práticas midiáticas garantem é a manutenção e aceleração da ordem estabelecida: a sociedade do espetáculo.
Bibliografia
BAUMAN, Z. Modernidade Líquida. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2001.
___________. Amor Líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Zahar, Rio, 2004.
BARTHES, R. Sistema da Moda. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1979.
___________. Mitologias. 4ª ed. São Paulo, Difusão Européia do Livro, 1980.
CONTRERO, M. S. “Sobre os rituais midiáticos”. In Revista FAMECOS, N. 28, Porto Alegre, Dez. 2005.
COELHO, C. N. P. e CASTRO, J. V. de (orgs.). Comunicação e sociedade do espetáculo. São Paulo, Paulus, 2006.
DEBROD, G. A sociedade do espetáculo – Comentários sobre a sociedade do espetáculo. Rio de janeiro, Contraponto, 1997.
DURKHEIM, È. As formas elementares da vida religiosa, Martins Fontes, São Paulo, 1996.
ELIADE, M. O Sagrado e o Profano: A essência das religiões. São Paulo, Martins Fontes, 2001.
GEERTZ, C. A Interpretação das culturas. Rio de Janeiro, Zahar, 1978.
GIRARD, R. A Violência e o Sagrado. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1998.
JAMESON, F. Pós-modernismo: a lógica cultural do capitalismo tardio. 2ª ed. São Paulo, Ática, 2000.
LÉVI-STRAUSS, C. Minhas palavras. 2ª ed. São Paulo, Brasiliense, 1991.
MAFESOLLI, M. O tempo das tribos. 3ª ed. Rio de Janeiro, Forense Universitária, 2000.
______________. A contemplação do mundo. Porto Alegre, Artes e Ofícios, 1995.
OTTO, R. O Sagrado. Lisboa, Edições 70, 2005.
PATIAS, J. C. O espetáculo no telejornal sensacionalista, in COELHO, C. N. P. e CASTRO, J. V de (orgs.). Comunicação e sociedade do espetáculo. São Paulo, Paulus, 2006.
____________. O telejornal sensacionalista, a violência e o sagrado. Trabalho apresentado no Núcleo de Pesquisa de Comunicação Audiovisual, Intercom, Brasília, 2006.
REVIÈRE, C. Os ritos profanos. Petrópolis, RJ. Vozes, 1997.
ROCHA, E. O que é o mito. 2ª ed. São Paulo, Brasiliense, 1986.
SIQUEIRA, D. da C. O. A ciência na televisão: Mito, Ritual e Espetáculo. São Paulo, Annablume, 1999.
TERRIN, A. N. O rito: antropologia e fenomenologia da ritualidade. São Paulo, Paulus, 2004.
Nenhum comentário:
Postar um comentário